Voltando à Liathróid

10 1 0
                                    

  Estrada para Liathróid... 14:02... Continente Claíomh...

  O grupo de aventureiros estava a caminho de Liathróid, quase chegando na cidade. Sasha se encontrava desanimada, sentiria muita saudades do Bebê Orc, mas sabia que foi necessário fazer aquilo. Zierg percebeu o desânimo da garota. Aquilo enchia ele de raiva.

  — Você não deveria ficar assim — Ele diz — Nem ao menos deu um nome para aquele negócio

Sasha não dizia nada, apenas escutava. De certa forma, Zierg tinha razão.

O grupo vai chegando cada vez mais perto de Liathróid. Da onde eles estavam já era possível ver os enormes muros da cidade. Mesmo sendo muralhas, eram muito bonitas, tendo alguns tons de cinza.

— Estamos finalmente chegando! — Lillie fala, pulando empolgada

— Até que em fim — Siegrath diz — Não aguento mais andar

— Você não dormiu muito — Sasha entra na conversa, mesmo desanimada — Faz sentido estar tão cansado assim

— Quem precisa dormir?! — Ele continua, sendo irônico

Ao chegarem perto das muralhas, cada um se identifica com os guardas, que permitem eles entrarem. Acontece que Liathróid estava tendo novas formas de proteção, não só Liathróid, como toda Claíomh. Isso faria com que as ameaças pelas cidades de Claíomh fossem menores. As ruas da cidade eram feitas de blocos de pedras, mas eram bonitas e organizadas. Suas calçadas eram de outro tipo de pedra. Liathróid era uma das cidades mais bonitas e organizadas de Claíomh, perdia apenas para Cairdeas, a capital.

O grupo parecia levemente perdido dentro da cidade, não lembravam onde era a casa de Eduardo.

— Onde era aquele lugar mesmo? — Lillie se pergunta, olhando para o alto

Pela sorte deles, Sasha lembrava exatamente do lugar, e os guiou até lá. Fazia muito tempo que eles não estavam no lugar, era até um pouco estranho. Siegrath bate na porta, esperando que alguém atendesse. Ninguém abria a porta.

— Será que ele morreu? — Siegrath pergunta, assustado

— É óbvio que não, Siegrath!! — Sasha diz, impressionada com que ele havia perguntado

— Ah... — Ele continua — O cara já era muito velho, devia ter o que, 85 anos?

A porta abre rapidamente, com o rosto de Eduardo aparecendo, meio irritado.

— Tenho apenas 62 anos, e eu não morri — Eduardo diz — Apenas estava trocando de roupa, por isso demorei

Siegrath fica com vergonha, realmente não esperava por isso. Eles ficam quietos, sem saber o que dizer, a situação era realmente desconfortante.

— Trouxemos o Azikamino de volta, senhor — Sasha diz, tirando-o de sua mochila

Um sorriso aparece no rosto irrugado de Eduardo, e uma sensação de orgulho o invade. Ele rapidamente pega a máquina, feliz.

— Muito obrigado — Eduardo diz — Fico feliz por terem conseguido! Eu tinha minhas incertezas disto

Os quatro não gostaram nem um pouco de ouvir isso, mas disfarçam para não causar más impressões.

— Entrem, entrem! — Eduardo diz, abrindo passagem para eles — Preparei um chá de ervas. Não esperava vocês por aqui hoje, mas posso fazer mais chá

Eles entram na casa e sentam-se na cozinha, esperando pelo chá. Eduardo parece com o Azikamino e um martelo.

— Bom, agora que vocês recuperaram isso, e pelas notícias, fiquei sabendo que Eagla usou ele para fins ruins, não?

O Mundo dos MonstrosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora