O beijo ficando cada vez mais urgente, nossas línguas dançando com volúpia, até que ele separa nossos lábios se abaixando na minha frente. Eu solto um suspiro de prazer quando eles pressionam meu ponto sensível fazendo percorrer ondas de calor pela minha pele.

"Você é gostosa pra caralho!" Lambe minha intimidade. "E linda, a mais linda de todas!" Grunhi e começa a me devorar deliberadamente.

Não consigo segurar os gemidos na garganta e grito sentindo minhas pernas tremendo, o prazer está aumentando a cada investida sua, a cada contorno de sua língua em mim eu reviro os olhos sentindo minha alma sair e voltar do corpo, estou a ponto de explodir, é como se eu fosse me repartir em milhares de pedaços agora mesmo.

"Oh..." Solto um gemido involuntário agarrando seu cabelo.

"O que está sentindo agora Eve?" Ele pergunta se mafastar muito os lábios de mim.

"Isso... Aquela sensação..." Respondo gemendo.

"Isso o que? Que sensação?" Provoca apertando minhas nádegas.

"E-Esse prazer..." Choramingo não sabendo a palavra certa para descrever o que sinto no momento de tão bom.

"Esse prazer se chama orgasmo, é a reação a estimulação minha greguinha, um simples e mais  belo climax. Quando sentir essa sensação, diga que quer e vai gozar, eu quero que diga?" Meu rosto enrubesce mas eu estou tão excitada que não dura muito tempo.

Engulo em seco quando ele para de me chupar quando eu estou quase me desmanchando de prazer. Quando eu estou quase... Tendo um orgasmo como ele disse.

"Não para." Imploro automaticamente.

"Então me peça, me diga, o que você quer?" Pressiona o dedo no meu ponto sensível e prazeroso. "Vamos, não tenha vergonha, pode me dizer." Insiste e eu estou quase delirando de excitação.

"E-Eu... Eu quero gozar!" Grito de uma vez e ele sorri perversamente sexy e volta a me lamber com vigor.

Em questão de segundos eu estou me desmanchando de prazer em sua língua, meus olhos reviram involuntariamente, minhas pernas fraquejando. Sem aviso prévio, sinto-me ser levantada do chão e ter minhas pernas contornando a cintura dura e definida de Frank, eu estou bem molhada, suspiro alto quando sinto-me ser penetrada lentamente.

Aperto os olhos sentindo uma ardência incômoda, aos poucos os centímetros extensos me preenchem. Um grunhido ressoa da garganta de Frank quando ele começa a tomar meu corpo com intensidade e desejo, nossos olhos conectados quando meus lábios são tomados.

Com minhas mãos eu seguro em seu pescoço sentindo o calor no meio das pernas aumentar novamente. Frank desce minhas pernas e vira meu corpo, me deixando de costas para ele, sinto minhas nádegas sendo abertas e eu preenchida de novo, minhas pernas começam a tremer, o prazer alucinante novamente me atingindo e eu tenho um novo orgasmo.

Os rosnados de Frank ficam mais intensos, mas eu não estou conseguindo raciocinar nada, o prazer alucinante e arrebatador ainda não foi embora quando seus dedos apertam forte minha pele, sinto-o se retirar de mim e sujar todo o meu traseiro com seu líquido quente.

Encosto minha testa na parede e no segundo seguinte sou puxada para um abraço, Frank me aperta dentro de seus braços fortes. Eu não entendo muita bem sua atitude, mas ele não me larga por vários segundos, eu estou cansada demais que apenas me aninho em seus braços sentindo nossos corações acelerados batendo juntos.

No dia seguinte eu acordo com dor de cabeça, fecho bem os olhos sentido-a latejar antes mesmo de olhar ao redor e perceber que dormimos juntos, na mesma cama. Céus! Eu dormi na mesma cama que um homem. Eu tenho tanto medo do modo as vezes imprevisível de Frank e se repente ele me dizer que estamos indo rápido demais quando eu já estou apegada demais? Eu vou sofrer tanto.

Respiro fundo e me levanto. Ele nem se despediu quando saiu, talvez estivesse atrasado também, ou não quis mesmo. Eu preciso parar de confundir as coisas, apesar de ser muito difícil.

Arrumo a cama e faço toda higiene matinal, então desço para a cozinha na intenção de encontrar algo para comer, estou com tanta fome. Ainda tem a ardência no meio das pernas que é impossível ignorar.

De repente a campainha toca fazendo meu coração dar um salto, me ponho a caminhar até o olho mágico e vejo um rapaz jovem com roupa de trabalho segurando uma caixa pequena nas mãos. Deve ser alguma entrega para o Frank.

Abro a porta com um sorriso caloroso no rosto, o moço retribui e me olha da cabeça aos pés.

"Bom dia." Eu cumprimento.

"Bom dia, o Sr. Constantini pediu para entregar essa caixa a você. Assine aqui por favor." O moço diz e eu o faço com as mãos tremendo de ansiedade com o pensamento do conteúdo da caixa.

"Obrigada." Agradeço e ele acena com a cabeça.

Antes mesmo de entrar, eu abro a caixa com curiosidade, nela tem três bolinhos de chocolate e um copo de capuccino, há também um bilhetinho, seguro a caixa com um braço e leio o bilhete com o coração disparado.

"Precisei sair um pouco mais cedo hoje, não quis te acordar, você estava tão linda dormindo. Irei fazer compras mais tarde, como não tinha nada aí para você comer resolvi te mandar isso, eu espero que tenha um bom café de manhã."

Sua preocupação com meu alimento faz meu coração aquecer e um sorriso bobo tomar meu rosto. Isso também me preocupa bem lá no fundo, o fato de que a cada segundo o que eu sinto por ele só cresce... Eu nunca senti isso, essa dor boa dentro do peito ao pensar em alguém e o medo de não ter mais isso algum dia.

Sou trazida de volta dos meus pensamentos quando ouço alguém me chamar.

"Eve, oi!" Olho para frente e encontro o vizinho do outro dia. Felipe, eu me lembro.

"Ah, ei Felipe." Dou um leve sorriso.

"Como você está? Faz alguns dias que não te vejo." Ele comenta.

"Eu saí da cidade no fim de semana, também machuquei o pé... Foi muita correria." Disse eu.

"Mas você está bem agora?" Ele indaga.

"Sim, já tirei até o gesso." Respondo.

"Então não foi tão sem importância se teve que colocar gesso..."

"Foi pela leve torção, mas já estou melhor." Afirmo.

"Então tá bom. Você quer entrar um pouco? Eu estava pensando em fazer um bolo para minha sobrinha, como ela gostou muito de você, pensei aqui agora se você poderia querer me ajudar." Propõe.

Me lembro agora da garotinha linda que me convidou para brincar outro dia. Ela tem uma risada tão gostosa e é muito fofa também, no entanto eu não sei se devo, se Frank ficar sabendo disso ele não vai gostar nadinha.

"Eu não sei se devo, Felipe..." Respondo meio hesitante.

"Não se preocupe Eve, não estaremos sozinhos. Ela está bem ali no sofá dormindo ainda, é aniversário dela e minha irmã teve que viajar a trabalho, não queria que passasse em branco. Como ela é um pouco tímida não tem amiguinhos, naquele dia ela gostou tanto de você que pude te considerar uma amiga dela." Revela.

Meu coração aperta por ela, tadinha passar o aniversário sem a mãe, sem amigos. E se ela me considera uma amiga, deixamos de ser estranhos, então não estou desobedecendo Frank, apenas indo comemorar o aniversário da minha mais nova amiguinha.




Comentem muito amores♥️♥️

ImEmili

Um Segundo Para Se Apaixonar © [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora