Capítulo 14

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Depois de algum tempo, eu devo ter cochilado pois desperto agora com um pouco de dor de cabeça, me levanto com dificuldade e quase não sinto meu pé doer ou latejar, graças a Deus!

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Depois de algum tempo, eu devo ter cochilado pois desperto agora com um pouco de dor de cabeça, me levanto com dificuldade e quase não sinto meu pé doer ou latejar, graças a Deus!

Enrolo um pedaço de plástico no gesso e tomo um banho rápido, essa  região é muito fria e por conta das árvores também venta muito, portanto, procuro uma roupa mais quente, um vestido rodadinho preto, um pouco acima dos joelhos, e por cima visto um casaco quente.
Estou soltando meu cabelo, do coque mal feito, quando Frank entra no quarto, meu coração salta do lugar e eu sei que tem algo errado acontecendo comigo.

"Está na hora do jantar." fala friamente, mas vejo um brilho em seus olhos quando mira meu vestido.

Eu estremeço levemente em ansiedade, confesso que estou nervosa com o pensamento de estar jantando com várias pessoas desconhecidas, tenho muito medo deles não gostarem de mim ou serem grosseiros. Bom, se todos forem como Frank, não tenho dúvidas que serão, mas se forem brincalhão como Christian, serão totalmente o contrário e isso me anima.

As palavras de Frank mais cedo voltam a minha mente e ainda estou procurando o motivo dele não querer que eu me aproxime de seu primo, não sei o porque disso mas eu não gosto de contrariar o policial marrento, entretanto, não quero me afastar da única pessoa que me tratou bem.

"Você me ajuda a descer?" Peço e ele assente.

Enquanto descemos as escadas meu pensamento viaja até a mãe de Frank, Dona Florence parece ser uma mulher tão boa e que ama tanto o filho, somente o brilho nos olhos dela quando o viu valia mais do que mil palavras gritando te amo. Era exatamente assim que minha mãe olhava para mim, com tanto amor que eu posso sentir ela viva no meu peito até hoje só com as lembranças que tenho. Ainda tem o colar que ela me dera, ele é como um portal, que sempre me leva até ela, mesmo que não possa vê-la eu sinto-a como se ela tivesse comigo em todos os dias da minha vida desde sua partida.

Já Frank, bom, ele parece ser meio distante com ela, pensei que fosse apenas comigo seu comportamento, mas ele é assim com todo mundo. Ele não deveria tratar a mãe dele assim, qualquer pessoa daria tudo pelo amor de uma mãe, e ele trata a dele assim, bom, digo pelo pouco que percebi, ele ao menos olhou para ela quando entrou, também não posso falar muito, eu ao menos sei o motivo, entretanto, com ou sem motivos não se deve tratar uma mãe assim.

Quando chegamos à sala de jantar, estavam a dona Florence, Christian, algumas mulheres e seus respectivos companheiros e logo ao lado da mãe de Frank estava... Ágata! Aperto inconcientemente o braço dele, e, só percebo o que estou fazendo quando ele me olha confuso. Claro que ela veio, ela é da família deles, agora eu já sei com certeza que não será uma boa estadia. A mulher me odeia sem mais nem menos, eu tive a certeza disso desde a primeira vez que nos vimos, porém tenho que afirmar que é totalmente recíproco.

"Ótimo, bem na hora." A mãe dele diz dando um sorriso caloroso, olhando diretamente para minha cintura, onde o braço de Frank está, e ele não se dá conta já que aperta ainda mais. 

Um Segundo Para Se Apaixonar © [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora