O livro conta a história de Amber Ward e Ryan Rogers. Ela é uma jovem e doce menina que acaba de completar 18 anos, e ele é um bilionário de 28 anos. Juntos, eles irão embarcar numa divertida, louca e romântica história cheia de mistérios e riscos...
Cuidadosamente, nós fomos colocados no nosso destino
Você veio, pegou esse coração e o libertou"
*I Wouldn't Mind-He Is We
AMBER
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O silêncio paira no ar após a minha pergunta. Estou muito impaciente esperando ele falar. Milhões de respostas estão me assombrando. Seco minhas lágrimas e espero ele falar. Seus olhos estão fixados nos meus, mas ele não diz nada.
Eu estou esgotada. Realmente cansada dessa situação e isso me faz reconsiderar se realmente devo me casar com ele. Eu não sei o que pensar. Estou com muito medo de não gostar do que ele irá me contar.
— Tom disse que você é doente e afirmou que eu traí ele com você. - Digo e Ryan ri baixinho achando graça do que eu acabei de falar.
— Qual é a graça, Rogers? - Pergunto séria lhe chamando por seu sobrenome. Do que ele está rindo?
— Eu não sei. Eu estou um pouco nervoso, e quando eu não descarrego a minha raiva, eu dou risada. - Ele diz tapando sua boca para disfarçar o riso. Ele pede desculpas e sua expressão volta a ficar séria. Me levanto do chão e me sento ao seu lado na cama. Ele me olha com um resquício de sorriso em seus lábios.
— Você acredita em amor à primeira vista, Amber? - Ele pergunta me perfurando com seus olhos azuis. Por que ele está me perguntando isso? Eu não respondo sua pergunta, então ele continua a falar.
— Eu não te vi pela primeira vez na cafeteria. Eu te vi no dia do acidente. - Ele diz e é como se ele tivesse desferido um soco em meu estômago. Engulo a seco suas palavras. Eu assisto o acidente na minha mente mais uma vez, o último "eu te amo", a batida do lado da mamãe, o carro capotando, o meu corpo se chocando contra o concreto, as vozes das pessoas, a visão da minha mãe toda ensanguentada, e depois a escuridão. É como um filme que nunca tem fim. Repete várias e várias vezes. Meu coração está disparado.
Eu não quero pensar que Ryan tem alguma coisa a ver com isso. Me seguro para não perguntar se foi ele quem provocou o acidente, sem antes ouvir o que ele tem para me falar. Não. Não. Ele não pode ser o culpado pela morte da minha mãe. Isso me destruiria.
Ele tenta pegar a minha mão, mas eu o afasto e noto o quanto isso o deixa chateado. Eu simplesmente não posso lidar com seu toque neste momento.
— Eu fui uma das pessoas que socorreu você. - Ele diz e eu solto a respiração que nem sabia que estava prendendo. As lágrimas de alívio caem e eu o abraço forte. Tudo em volta parece ter sumido e eu só quero que ele me abrace para sempre. Eu não conseguiria ficar com ele se soubesse que foi ele quem matou minha mãe. Essa era a única coisa que poderia me fazer desistir dele. Me sinto envergonhada por ter desconfiado dele por uma fração de segundos. Ryan beija meu cabelo e alisa minhas costas enquanto eu choro incontrolavelmente em seus braços. Ele não provocou o acidente, pelo contrário, ele me socorreu. Eu não achei que pudesse amar ele mais do que eu já amo, mas eu estava errada. Eu o amo muito mais agora que sei que ele salvou minha vida.
