13°

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Kelly POV

Senti uma mão batendo no meu rosto de leve e acordei assustada, lembranças do ocorrido anterior invandiam a minha mente, aqueles homens todos me estuprando, sim "estupro" desde o momento que és obrigada a transar com alguém contra a sua vontade é estupro sim, não importa quem seja...Lembro de ter ouvido umas sirenes, lembro de ouvir a voz da policia.

Eu: Onde está a policia?- perguntei desesperada

Keicy: Polícia? Que Polícia?- perguntou mais confusa que eu.

Eu: Quando eu tava lá, sendo fudida por aqueles homens...eu ouvi, ouvi umas sirenes, ouvi vozes de policiais invadindo essa escola- Falei e me levantei pra verificar se ainda me encontrava nessa escola de merda.

Keicy: Não teve policiais nenhum Kelly, é impossível, você desmaiou e deve ter alucinado tudo...

Não, não, não
Não posso ter alucinado, eu tinha a plena certeza que era a policia, eu tinha a plena certeza que eu sairia dessa escola pra sempre.

Senti uma dor vindo do meu ventre e percebi que estávamos na enfermaria da escola, como eu não havia reparado que estávamos aqui desde que acordei?

Eu: Porquê estamos aqui?

Keicy: Porque aconteceu uma coisa horrível- Falou ela andando de um lado pra outro.

Eu: Que coisa?- Perguntei

Keicy: Kelly, bem...amiga, eu não sei como falar isso, eu sei que era muito importante pra ti e pra tua liberdade...Más- Ela se engasgava com as suas palavras, era claro e nítido oque ela iria dizer, estava muito óbvio.

Eu: Eu...perdi meu bebê?- Soltei as únicas palavras que conseguia com muito esforço no fundo desejando ouvir um "não" como resposta.

Keicy: Infelizmente amiga...perdeste sim- Falou ela e escorreguei na parede aos poucos.

Agora sim eu estou perdida, agora sim eu não saiu desse lugar NUNCA, meu padrasto fez tudo isso de propósito, ele não podia fazer isso comigo, eu não posso sofrer mais nas mãos dele, ele vai pagar...

Não que eu seja a famosa garota revoltada procurando por vingança Não, más se coloquem no meu lugar, oque vocês fariam?
Ele matou minha mãe, fez da minha vida um inferno, tentou e conseguiu abusar de mim depois de tantos anos, e depois, mata o meu bebê? E que tal se agora fosse a vez dele de morrer?nem que eu tenha que morrer junto, más o farei e nada iria me impedir.

Keicy:  Amiga, você está bem?Ficou em silêncio tanto tempo- falou ela e só depois me dei conta que estava chorando e perdida em meus pensamentos.

Kelly: Eu sei como tirar todos daqui- Falei e ela me olhou confusa.

Keicy: Outra das tuas ideias malucas? Você sabe que não irá dar certo- Falou

Eu: Vai dar certo sim, eu tenho a plena certeza- Falei sorrindo com a idéia que tive.

Keicy: Oque será dessa vez?

Eu: Vamos incendiar essa escola maldita- falei confiante

Keicy: Oque?tá maluca?e se a gente queimar junto com a escola?- falou ela se alterando.

Eu: Ninguém irá queimar junto, ninguém irá morrer, assim que o fogo começar se alastrando o director não terá escolha a não ser mandar abrir os portões e liberar todo mundo- Falei

Keicy: Terás que acionar o alarme de incêndio antes- Falou ela.

Eu: Tá, onde fica?

Keicy: Na sala do director

Eu: Ótimo, assim tenho como me vingar dele.

Keicy: Quando vamos incendiar?

Eu: Hoje mesmo.

Keicy: E não falarás nada ao Luke?- falou ela e só então pude me lembrar dele, do jeito com ele me tratou ontem, com frieza e ódio.

Eu: Não.

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Assim que escureceu eu e a Keicy começamos com o nosso plano, fomos até o galpão da escola e roubamos todos os litros de gasolina que haviam, começamos a despejar pra tudo quanto é canto desse inferno chamado escola, se escola normal já era horrível imagina essa, assim que terminamos de encher toda a escola de gasolina me dirigi até a porta da sala do director, precisa ter uma última conversa com ele antes.

Keicy: Tem certeza que queres falar com ele? Pode ser perigoso- Falou ela preocupada.

Eu: Tenho amiga, vai dar tudo certo- Falei e ela me abraçou.

Keicy: Boa sorte.

Eu: Sim, Já podes ir incendiar no jardim para o fogo começar a brilhar- falei e ela sorriu.

Assim que a Keicy se foi, parei e respirei fundo, estou com um pouco de medo, más o que tiver que ser será. Mexi a maçaneta e entrei na sala do meu padrasto sem bater, voltar pra essa sala me trazia lembranças horríveis e boas, como quando cortei o pênis do antigo diretor kkkkkkk Não sei como minha mente me fez rir disso.

Henrique: Olha só, se não é a minha linda filha- Falou vindo já me abraçar e revirei meus olhos.

Eu: Vim me despedir de você, pois finalmente estarei livre de você- Falei calmamente.

Henrique: Porquê falas isso? Pensas em te matar?- Falou e gargalhou alto. Monstro.

Eu: Sim, más antes...eu gostaria de ter uma última foda contigo "papai"- Falei carregando o papai e pude ver a felicidade em seus olhos.

Henrique: Teu desejo é uma ordem- Falou

Fomos até a cama que nessa sala se encontrava, meu padrasto já estava longo beijando toda parte do meu corpo e tive que continuar firme pra não estragar tudo.

Eu: Eu quero algo diferente, um sexo selvagem, em que você vire minha presa- Falei rezando pra ele aceitar e pam.

Henrique: Claro que sim, tudo que você quiser fazer comigo- parvo. Pensei

Peguei uma cordas fortes que aqui haviam e prendi suas mãos com a cama e fiz o mesmo com os seus pés ah director, não sabe onde foste te meter. Pensei enquanto terminava de atar os nós da corda.

Henrique: Pode cavalgar em mim bebê- Falou ele feliz, sem poder se mexer devidamente pois apertei muito as cordas.

Eu: Claro...no inferno- Falei.

Peguei na garrafa de gasolina que sobrava e comecei a despejar nele e na cama que ele se encontrava amarrado, seus gritos me enchiam de prazer, seu desespero aumentava 100% da minha adrenalina, assim que terminei de despejar a gasolina peguei num esqueiro.

Henrique: Não faça isso, eu faço tudo que você quiser, más não me mata- implorou

Eu: Isso pela minha mãe- me aproximei dele com o isqueiro já aceso pra jogar nele.

E quando ia fazer nisso, não notei que meu padrasto havia soltado uma de suas mãos e pegou meu braço com tanta força fazendo o isqueiro cair e tudo começou a pegar fogo.

Henrique: Se eu vou pro inferno, você também irá comigo- Falou ele enquanto o fogo já se alastrava por toda sala.

Tentei de todas formas me soltar dele e não consegui, aquele homem parecia que colocou o braço dele em mim, a cada fumaça que eu inalava eu percebia que o meu fim estava se aproximando, más eu pensei más vale a morte à viver feito escrava.

[S.0.S] A Escola do SEXOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora