II

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Assim que cheguei em Arendelle, não a reconheci.
A cidade estava totalmente em silêncio e as crianças não saíam para brincar na neve.
Paro de voar, andando entre as pessoas que andavam de cabeça baixa.

Continuo a andar, em direção ao castelo. Não sabia como iria falar com ela, ou agir, mas definitivamente, estou nervoso.

Assim que passo os portões, voando, porque estavam fechados, vejo alguns guardas parados em formação.

Andando mais um pouco, vejo as portas do castelo.

Depois que entrei, senti um calafrio.
Todas as cortinas fechadas, e o castelo inteiramente escuro.
Corro para o andar de cima, indo para o quarto de Elsa.
Algo está errado.

Assim que bato na porta, o silêncio prevalece.

- Elsa? Sei que está brava, sumi por meses. E... Não tivemos uma conversa.

Então a porta abre, com um rangido.
O quarto estava empoeirado, e parecia não ter sido usado faz tempo.

Entro no quarto, tocando delicadamente nos móveis, que soltavam poeira.

Volto correndo e vou para o andar inferior novamente.
Paro ao ver dois quadros, um deles, a imagem dos antigos reis de Arendelle, os pais de Elsa.
Um manto negro cobria o quadro, o deixando um tanto triste.
Então olho para o outro quadro, o manto era fino e delicado. Mas o rosto por trás me fez segurar um soluço na garganta.

 Mas o rosto por trás me fez segurar um soluço na garganta

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Uma lágrima escorreu sem eu perceber.

- N-não. NÃO!

Grito socando a parede.

Meu coração estava apertado e eu não conseguia respirar.
Então ouço passos nas escadas.

Olho para a mesma, em uma última esperança de provar a minha mente de que Elsa estava morta.

Era Anna.
Estava vestida mais formal, e seu semblante era triste.

Um homem apareceu, abrindo a grande porta da entrada.

- Anna.

Ela o olhou, e quase por um milésimo de segundo, sorriu.

- Kristoff.

Ela fala andando até ele e o abraçando.

Então tudo fica em silêncio.

- Sinto muito... Não consegui encontrar nada.

Ele fala olhando para o chão.

Então Anna da alguns passos para trás.

- Depois do que aconteceu... Achei que... Teria uma chance dela estar...

Kristoff não a deixa terminar, e a abraça.
Anna deixa suas lágrimas escorrerem no ombro do homem, em prantos, enquanto o mesmo segurava suas lágrimas, afagando seu cabelo.

- Depois que Hans... Houve uma explosão de neve, achei que Elsa teria conseguido...

Ela soluçava enquanto falava.

- Shh, eu sei...

Coloco minha mão na boca, estava paralisado. Um nó se formara em minha garganta.
Voou para fora do castelo, e paro de frente para a árvore que costumávamos conversar.
Nunca soube que qual a espécie da árvore, então eu e Elsa tentávamos adivinhar falando nomes de árvores que conhecíamos.
Mas nesses cinco meses, descobri o nome, quando vi uma mulher junto de uma criança, sentados na sombra.
Era um Carvalho Branco.

Do lado do banco, algo me chamou atenção.
Rainha Elsa de Arendelle
22/12/1870 - 14/05/1892

Então tudo o que sentia no momento, fraquejou.
Chorava em desespero. Cai de joelhos no chão, encarando o túmulo.

- Desculpe-me Elsa. Eu não voltei a tempo.

The Secret of my History - JelsaDär berättelser lever. Upptäck nu