VI

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O garoto estava na árvore, olhando para o castelo.

Assim que me vê, o mesmo levanta surpreso.

- Elsa?

Fala e logo sorrio.

- Jack!

Corro para a árvore.

Então ele desce da mesma, e corre até onde estou.

Seu cabelo branco ainda estava idêntico, ele estava idêntico.

- Pensei que nunca mais te veria.

Falo me afastando alguns passos.

- Eu também.

Ele sorri triste.

Volto o olhar para o castelo.

- O sol já está nascendo...

- Você cresceu muito, princesa.

Ele sorri acariciando meu rosto. Sinto minha bochecha formigar onde o mesmo toca.

As lembranças das noites em que brincávamos rodavam em minha mente.

- Sinto muito por tê-la deixado sozinha.

- Eu também.

Falo um pouco ríspida.

- Tenho que voltar ao castelo.

Falo e aceno para o garoto. Ele ainda não sabia, mas ver ele novamente tinha feito meu coração doer como a muito tempo não acontecia.

Na volta para o castelo, uma lágrima escorreu em meu rosto, mas a sequei rapidamente.
Assim que entrei pelos portões, Anna aparece, me encarando confusa.

- O-oi.

- Oi.

Falo andando de volta para meu quarto.

Assim que entro no mesmo, tranco a porta, encarando minhas luvas.
As luvas azuis brilhavam com a geada que se formara nas mesmas, onde pisava, gelo começava a crescer e logo dominar todo o quarto.

Me sentia desesperada, o quarto estava totalmente congelado, e não conseguia fazer parar.

- Droga.

Falo tirando as luvas e olhando para minhas mãos.

- Por que tenho que ser tão ridícula?! POR QUE TENHO QUE SER UM MONSTRO?!

Grito jogando as luvas para o outro lado do quarto.

Sento-me no chão, com os braços apoiados nas pernas.

Uma sombra se move em minha janela.

- EU TE ODEIO!

Grito movendo minha mão, o que resultou em afiadas pontas de gelo voando direto para a janela, mas a  detenho com outro golpe de gelo, dessa vez, neve.

Depois de alguns minutos, troco de roupa, já que a que estava antes tinha molhado com o gelo, e coloco minhas luvas.

Ando pelos corredores do castelo com um nó na garganta horrível, e minha cabeça latejando de dor.

- Princesa Elsa, precisamos de um comunicado. Não sabemos o que fazer desde a morte dos Reis.

Um dos meus servos íntimos fala andando ao meu lado.

- Estou indo fazer agora.

Falo séria.

Quando chego na sala do trono, o nó na garganta vira um emaranhado de nós.
Todos os servos e alguns mensageiros de outros reinos se aproximam.

- Sei que tem dúvidas quanto ao meu futuro governo. Meus pais... Os Reis, sofreram um acidente em sua viajem, e já não estão mais entre nós. Como segue a Lei, quando for mais velha me tornarei rainha de Arendelle...

Olhos azuis encontram os meus durante o discurso.
Lá estava ele, parado no meio da multidão, encarando-me sem expressão.

- E não precisam se assustar, se precisarem de algo, estarei aqui para ajudar.

Falo subindo as escadas novamente.

Passos ecoam atrás dos meus, paro de andar, fechando as mãos em punhos.

- O que quer?

Pergunto com a voz embargada.

- Por que não me disse? Que seus pais morreram?

- Porque não estava aqui.

Falo voltando a andar, sem olha-lo no rosto.

Em um lugar distante de Arendelle...

- Ah, tristeza e raiva, uma combinação poderosa não?

- Isso pode causar muitos problemas para os guardiões. Quando for a hora certa, vão saber que estou pronto. Porque sempre que o medo vem, eu venho junto.

Uma voz tenebrosa ecoa na caverna escura.

















GENTE, EU TENHO PROBLEMAS.
To na praia escrevendo a fic man.
To gastando toda a minha net do celular, mas como amo vcs demais.
Kvmsjckzfjs (publiquei a pouco tempo o negócio e já digo q amo vcs)eu To pensando em fazer uma maratona de capítulos.

Quando tiver mais detalhes eu aviso sobre a maratona.

Então é isso, bjo🔱☀

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The Secret of my History - JelsaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora