o cálice

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sempre a sua procura
vivendo a vagar nas eternas lembranças
bebendo cada gota da dor de sua partida

o amparo é inexistente
o cálice derrama sobre minha alma
todas as memórias que luto para abandonar

a eternidade é um vazio irreal
o medo ocupa o vago espaço que antes não fora habitado

suplico ao sangrar
imploro
cavalgue por essas entranhas
e resgate a liberdade que um dia aprisionei.

daydreamsWhere stories live. Discover now