eu deveria abrir um buraco sob meus pés
arrancar cada centímetro de terra
e entorpecer minha boca com toda a poeira;
sua luz é profunda
minha escuridão é inquebrável
jogado aos anseios da morte
perambulo ao redor do desespero;
já não sou humano
já não sou real
o desgaste invade minha pele
e o sangue corta minha garganta;
ao pés da capa escura
sou lançado
aos ossos da caixa abafada
sou feito
aos céus e suas cinzas
sou tremendamente abençoado;
o adeus é solto
a dor é acolhida
os olhos derramam a lástima
a inquietude é derradeira
a vida inicia
a morte me diz boa noite;
com os olhos marejados
agradeço por cada belo sonho.
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daydreams
Romancedevaneios perdidos de um amor nunca encontrado. frio na barriga e borboletas no estômago. **as histórias não precisam ser lidas em ordem, cada capítulo é um novo passeio **
