CAPÍTULO 04 - DESCOBERTAS

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CAPÍTULO 04 – DESCOBERTAS

Acordando com o barulho de um tronco batendo na janela e o despertador ainda não tinha tocado, sabia que era cedo e não tinha chego à hora de começar a me arrumar para conhecer o chalé do campus. Sem sono, calcei meus chinelos, abri as janelas do quarto, o tempo estava nublado e demonstrando que possivelmente iria chover durante o dia. Decidi que iria tomar banho cedo, peguei uma roupa para o restante do dia, escolhi um macacão jeans, uma camiseta amarela, uma calcinha box e meu sapatênis cinza. Calcei-os e desci para o banheiro das meninas, só de roupão com a roupa nos braços. Era cedo, então as meninas provavelmente estariam dormindo ou se tivesse algumas, seriam poucas por ali.

Desci e lá estavam, aquelas paredes com paisagens incríveis. Tirei o roupão, entrei no chuveiro já pensando em como seria a lavanderia, que ficava num chalé separado, atrás de todos os chalés que existiam ali. Iria passar na lavanderia para lavar as roupas dos dias anteriores e deixar no secador para que de noite eu voltasse para buscá-las. Aproveitando o tempo livre depois, iria conhecer um pouco a floresta do campus, que eu tanto queria.

Terminando meu banho de sete minutos, me enxuguei, coloquei minha roupa, calcei meu sapatênis e fui escovar os dentes. Passei no armário depois para pegar as roupas, coloquei na bolsa de rodinhas do campus, que em homenagem a mãe natureza dali, era feita de tecido sustentável e parecia ser forte o suficiente para carregar no máximo umas cinco mudas de roupas, como eu só tinha utilizado exatamente cinco mudas de roupas, só joguei e fui direto para a lavanderia.

Chegando lá, o local era extenso e me trazia cheiro de floresta, mas era de se esperar, pois a floresta ficava logo atrás de todos os últimos chalés de lavanderia. Em outros aspectos, a lavanderia era toda branca, as máquinas de lavar eram coloridas, assim como os chalés e possuía um manual de instrução em cada máquina que estava ali, como havia secadores também, não era necessário ter varais. Nas paredes da lavanderia, tinha as regras de utilização, as máquinas eram eficientes o suficiente para que utilizássemos uma vez por dia, as roupas poderiam entrar no secador e na máquina em mistura de cor e de tecidos, porque não teria problema. Logo ali, vi que meu problema de garota preguiçosa estava resolvido. Então liguei a máquina, esperei os vinte minutos lavando as roupas e continuei explorando a lavanderia. Ela tinha um jeito muito diferente e estranho, apesar da rapidez e do cheiro de floresta, não parecia ser uma lavanderia normal. Alguma coisa me trazia a sensação de que coisas aconteciam ali... Nesse meio tempo, escutei um barulho vindo atrás de uma das máquinas, bem na direção da floresta. Quando fui chegar o que era, quase levo um susto maior e dou um pulo para trás, mas não era tanto para tudo isso, era apenas a criaturinha estranha de novo. O Groot olhou para mim, com expressão triste e eu perguntei:

– Oi? Tudo bem, Groot? Aconteceu alguma coisa?

Ele me olhou e só batia os pés e já emburrado, aponta para a direção da floresta. Olhando já aflita junto com o Groot, procuro o que ele quis dizer com isso, no mesmo momento que virei novamente para perguntar sobre mais alguma coisa e ver se ele conseguia me explicar melhor o que ele precisava, Groot já tinha sumido e o barulho de alerta para desligar a máquina estava apitando sem parar. Desliguei a máquina, peguei as roupas e coloquei na secadora com o máximo de organização eu consegui. Preocupada com o Groot e me perguntando o que será que ele quis dizer, apontando as mãos emburrado para a floresta, resolvi não passar no chalé dos animais ainda para ver a Mingau, até porque hoje era o dia do Taron de passar mais tempo com ela, tínhamos combinado isso no meio de um dos nossos bate-papos anteriores. Fechando a porta da secadora, arrumei o tempo para voltar e buscar as roupas no período da noite.

Fui rapidamente para o refeitório pegar algo para comer agora de manhã, eu já não tinha nem cabeça para pensar mais, só queria matar a curiosidade e a preocupação de entrar na tão esperada floresta. Automaticamente peguei um saco de amendoim e uma garrafa de chá gelado. Não tinha nem prestado atenção em qual amendoim era e muito menos, em qual chá gelado. Indo em direção a floresta, já avisto na entrada, o senhor Rocket. Como em alguns dias ele estava de folga, ficava na frente da floresta, sentado num banquinho de pedra e lendo qualquer livro que fosse. Passei por ele e dei um oi, ele me olhou com uma expressão misteriosa e respondeu:

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⏰ Last updated: Jan 03, 2019 ⏰

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O MUNDO MÁGICO ENTRE O BEM E O MALWhere stories live. Discover now