10.MY GIRL!

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Música: "Story Of My Life" / "Wake me up" - IM5 

Adam

Quando cheguei a casa tentei não falar com ninguém. Não fui jantar. Não tenho apetite. Fiquei no meu quarto a estudar. Sim, a estudar... Agora sou um aluno de honra e se baixo as notas sou deserdado ou possivelmente decapitado. O problema é que concentrar-me está a ser uma tarefa difícil. Tudo em que penso vai dar sempre a mesmo ponto.

Eu perdi-a. A rapariga que me faz sorrir. Ela protegeu-me contra Marie e senti-me dependente dela. Senti-me bem por ser assim, nem sabia o que lhe dizer. Hoje, apenas a quis proteger também e quando vi aquele filho da puta tocar-lhe, perdi tudo o que é bom senso em mim e parti-lhe a boca.

Olhei para o meu telemóvel. 22h03. Não resisti em lhe ligar.

"Hey, é a Layla! Deixa mensagem depois do sinal." 

Nem sequer chamou. Ela deveria estar sem rede. PENSA ADAM! O único lugar que conheço sem rede é o nosso cantinho. Mas como é que ela foi para lá? Não importa, primeiro tenho de descobrir se ela está mesmo lá.

Agarrei no meu blusão, no capacete e nas chaves da minha mota e saí sem ninguém dar por isso.

Acelerei sem me preocupar em parar nos sinais vermelhos ou mesmo se havia ou não polícias por ali. Estacionei perto de um alto edifício e entrei pela porta das traseiras subindo as escadas para não ser detetado pelas câmaras de segurança. Senti o ar frio da noite entrar nos meus pulmões de novo, ao chegar ao terraço.

Olhei em volta e reparei num pequeno corpo a apoiar-se nas barras de segurança. Suspirei de alívio por ela estar aqui. 

Comecei a caminhar até ela e apercebi-me que ela estava a chorar. 

Hesitei. 

Deveria ficar ou ir embora? 

Que sa foda! 

Abracei-a por trás e senti-a sobressaltar-se.

-Shh! – sussurrei e ela relaxou um pouco quando percebeu que era eu e não um pervertido qualquer. Pensando nisso eu sou pervertido. 

-Adam, por favor... Eu... - soluçou ela.

-Não! Deixa-me explicar. Se acreditas em mim ou não, a escolha é tua, mas quando digo que o Dilan e a Stefen são uns materialistas do caralho, não estou a brincar. Quando ele te beijou eu apenas reagi. Não podia suportar vê-lo tocar-te. Não quero que ninguém te toque. – Passei os meus dedos pelo seu cabelo. Ela continuava de costas para mim e suspirei. – Quando estou ao pé de ti sinto que posso ser eu mesmo, sinto-me bem. Olha eu... - suspirei de novo. – Eu não tenho jeito para estas merdas, mas a verdade é que te amo Layla.

-O quê? – ela fungou sessando as lágrimas e sorri.

-Eu disse que te amo. – ela virou-se para mim com um sorriso nos lábios.

-Não, não é isso... Chamaste-me Layla? – perguntou e ri-me.

-Sim, quero que percebas que estou a falar a sério. – passei os meus dedos pelo seu rosto. – Por favor diz alguma coisa.

-Adam... tu és... Tu és o meu anjo da guarda. E não tinha percebido antes. Ainda bem que o meu anjo da guarda é o meu melhor amigo... - desviei o olhar. Melhor Amigo? Foda-se, foi específica. Ela agarrou o meu queixo e fez-me olhar para ela. - ... pelo qual me apaixonei. – suspirei de alívio. – Sonhei com isto tantas vezes. – sussurrou. – Acho que preciso de provas de que isto está mesmo a acontecer. Podes beliscar-me?

-Tenho uma ideia melhor. – sorri.

Olhei para os seus olhos e depois uni os nossos lábios. Coloquei as minhas mãos na sua cintura e ela colocou as suas no meu pescoço. Aprofundei o beijo e tentei fazer a minha língua entrar na sua boca, mas ela não deixou e sorriu contra os meus lábios. Lambi o seu lábio inferior, mas nada. Merda. Adoro tê-la a resistir-me, mas preciso disto. Preciso de sentir que ela é completamente minha. Gemi contra a sua boca e ela cedeu finalmente. Fiz a minha língua entrar na sua boca e a dela começou a lutar com a minha. 

Puxei-a para o meu colo e ela enrolou as suas pernas à volta da minha cintura. Mergulhei uma mão nos seus jeans e apalpei-lhe o rabo.Ela puxou-me o cabelo nas pontas para evitar gemer. Acabamos por separar as nossas bocas exaustos.

-Já é tarde. – disse-me.

-Eu sei, mas amanhã é sábado. – respondi. – Como viste para aqui?

-A pé! – respondeu e franzi a testa impressionado.

-Eu não quero separar-me de ti hoje.

-Nem eu. – respondeu. Mordisquei-lhe o lábio e ela fechou os olhos. Sorri e beijei-a de novo. 

– Amo-te. – sussurrou-me a medo.

-Também te amo. – respondo colocando-a no chão, mas mantive-a nos meus braços. – És tão linda. – ela sorriu e passou os dedos pelo meu cabelo. – Anda dormir comigo.

-Uou! Calma Adam! – riu-se. – Temos muito tempo para isso. – brincou e soltei uma gargalhada.

-Não me estou a referir a sexo. Refiro-me a dormir a sério... Olhos fechados, pijama, agarradinho a ti... - sorri e ela fingiu-se surpreendida. – Alguém sabe que estás aqui?

-Não. – ela passou os seus lábios pelo meu pescoço e parou na minha orelha mordiscando-a. Aproximei-a mais de mim.

-Então anda comigo, por favor. – sussurrei e ela depositou beijos molhados por baixo da minha orelha fazendo-me arrepiar. – Não faças isso, querida. Não aqui!

Senti-a sorrir contra a minha pele antes de eu segurar o seu queixo e beijá-la com força.

-Eu vou contigo. – disse-me e puxei-a para sairmos dali. 

Quando chegamos perto da minha mota, entreguei-lhe o capacete. Ela hesitou, mas depois colocou-o. Sentei-me e quando ela fez o mesmo, segurei as suas mãos e fi-las envolver a minha cintura. Ela apertou a minha t-shirt entre os seus dedos.

Acelerei até minha casa. Subimos as escadas até ao meu apartamento. Introduzi a chave na ranhura da porta e rodei-a. Abri a porta com cuidado para não acordar ninguém. Esperei que ela entrasse e depois fechei a porta e tranquei-a. 

Virei-me para ela e peguei nela ao colo. Ela envolveu a minha cintura com as suas pernas. Segurei-a com uma mão e o capacete com a outra. Entrei no meu quarto fechando a porta com o pé e pousei o capacete. Levei-a até à cama e deitei-a por baixo de mim. 

Colei os nossos lábios e fiz a minha língua entrar na sua boca. Ela tirou-me o blusão e atirou-o para longe. Separei os nossos lábios e beijei o seu pescoço. Ela suspirou e tirou-me a t-shirt. Despi-lhe o casaco e a camisola. Beijei-lhe o umbigo e subi pelo seu braço até ao seu pescoço de novo. Desapertei-lhe os jeans e tirei-lhos. Ela fez o mesmo com os meus. Desci no seu tronco até à sua cintura e beijei-lhe a pele junto das suas cuecas.

-Adam! – gemeu. 

Lambi a mesma zona e ela gemeu um pouco mais alto. Mordisquei a sua pele recebendo outro gemido em troca. Subi até aos seus lábios e beijei-a.

-Amo-te! – sussurrei apreciando a sensação agradável quando o admito.

-Também te amo. – respondeu. 

Deitei-me a seu lado abraçando-a e cobri-nos com os cobertores. Ela encostou a sua cabeça ao meu peito e um silêncio bom apoderou-se de nós. Mas tinha de o quebrar.

-Layla? –chamo.

-Diz. – responde sonolenta.

-Isto significa que és a minha miúda? – perguntei.

-Sim. Sou tua e apenas tua. – senti-a sorrir contra a minha pele.

-E eu sou teu. – beijoquei o topo da sua cabeça. A respiração dela abrandou após alguns minutos e percebi que ela tinha adormecido. Observei-a dormir no meu peito. Tão calma, tão linda, tão... minha. 


Hey :) 

Então o que acharam? Comentem e já agora, a estrelinha está à espera que carreguem nela :D e eu também ;)

Obrigada por tudo..


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