Música: Monster - Skillet
Milles
Forço a porta de minha casa abrir e caio no chão da entrada. Fecho a porta com o pé e aperto mais a minha camisola em volta da ferida provocada pela bala, para tentar evitar que a hemorragia agrave.
-MARIE! - grito em desespero. - MARIE!
A puta não dá sinal de vida e depois lembro-me que está de castigo.
Arrasto-me até às escadas para o porão e desço com pouca facilidade. Assim que chego ao fundo, respiro fundo e levanto-me. Tento mover a máquina de levar berrando com as dores no meu braço e na minha perna. Não tenho outra opção.
Assim que a máquina de lavar está fora do caminho, abro as portas no chão para uma divisão escondida. Fecho-as novamente assim que me encontro nas escadas e desço-as caindo contra uma nova porta. Procuro as chaves e abro-a rapidamente.
Procuro o interruptor e ligo as luzes vendo as minhas bonequinhas a esconder a cara imediatamente.
-Boa tarde meus amores. - sorrio mostrando os meus dentes. Fecho a porta trancando-a novamente. - Hora de acordar!
Caio junto a Marie e uso as chaves para lhe tirar as correntes dos pés.
-Elijah! - ela levanta-se a custo e puxa-me, colocando-me na minha cadeira onde me costumo sentar para tratar das minhas coisas. Tenho uma mesa cheia de fotografias à minha frente assim como penduradas à minha volta. - O que se passou?
-Cala a boca e arranja-me água. - resmungo. Ela vai para um armário sem portas, bem afastado delas onde coloco comida e água só para as provocar. Ela pega numa garrafa de água e ajuda-me a beber. - A número 6 é mais atrevida que o que eu pensava. Acabou por disparar sobre mim. Filha da puta.
-A número 6? - ela questiona sem olhar diretamente nos meus olhos.
-A Huber sua burra. - reviro os olhos e empurro-a para o chão sentindo dores no braço novamente. - Preciso de um médico!
-A Beatrice é médica. - Marie murmura.
-A número 4? - questiono com um sorriso a formar-se nos meus lábios.
-Sim.
-Tra-la. Não tentes gracinhas, sabes o que te acontece. - atiro-lhe as chaves.
Observo Marie a cambalear com uma perna completamente negra até a minha 4ª vítima. Ela tentou solta-la a noite passada e eu vinguei-me na sua perna para ver se ela conseguiria fugir também.
Observo as fotos da irmã do Parker que revelei à pouco tempo. A rapariga é a mais nova de todas e vai-me saber bem te-la comigo. Apenas mais uma para mim.
-Elijah... - Marie chama e olho para o meu lado vendo-a segurar Beatrice pelo braço que me olha com lágrimas secas nos olhos.
-O que foi querida? - eu questiono e estendo-lhe a mão. Ela nega e Marie empurra-a para mim. Coloco as minhas mãos no rosto de Beatrice que começa a tremer sob o meu toque. - Vamos fazer isto da melhor maneira, vais tirar as balas, cozer as feridas e tratar delas. E não vais fazer nenhuma gracinha está bem?
Ela assente rapidamente.
-Eu vou buscar as coisas. - Marie, a minha 2ª menina a ser raptada, tem a gentileza de ir buscar as coisas para nós.
-E lembra-te, meu amor. - coloco a minha mão na sua barriga. - Se fizeres alguma coisa de engraçado, o teu bebé não chega a ver os teus olhos. Tal como o do Parker.
ESTÁ A LER
GOOD GIRLS LIKE BAD BOYS
Teen FictionQuando ela se arrisca a ama-lo, percebe o porquê de Adam ser tão temido e respeitado por toda a gente. Quando ele se arrisca a ama-la, é obrigado a trazer Layla para o seu mundo ilegal e perigoso. A cada dia que se arriscam a amar-se, alguém se ap...