CAPÍTULO 20 - O DIA DA DECISÃO

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— Exatamente. Um de nós chama a atenção dos guardas de baixo e eliminamos eles e o de cima.

— Eu posso ser a distração — disse Tone.

— Então, Tone, você entra pela direita — disse Briel. — Franke, você fica aí por enquanto, e quando a área estiver limpa vai pra sala principal, que é onde você vai esperar os outros voltarem. Kris, Marko e Adriana, vocês entram pela esquerda.

— Boa sorte — disse Franke a todos, e em seguida se virou para Tone, colocando a mão em seu ombro. — Te cuida.

Tone abraçou o irmão e disse a todos:

— Animação, galera. Mesmo se a gente não conseguir, isso vai dar uma boa história pra se contar. Quem sabe um livro?

No entanto, eles ainda se demoraram antes da separação, encarando-se uns aos outros. Parecia haver ali uma concordância mútua sobre a estranheza e a verdade daquele momento. Olhavam-se tanto, tão intensamente, como se cada um precisasse gravar na alma os olhos de todos. Estavam colocando o plano em ação! Não existia volta. E até Kristina sentia que tudo era surreal, até ela se demorou naqueles rostos, sem saber quais deles voltaria a encontrar.

E, como se o acordo incluísse tempo limite para despedidas silenciosas, cada um foi ao seu caminho. Kristina, Marko e Adriana entraram pela segunda porta à esquerda, atravessaram um corredor e uma grande sala com sofás, luminárias e móveis enfeitados e dali entraram por uma porta à direita. Chegaram à sala principal do primeiro andar pela lateral, bem ao lado da escada, de degraus largos. Um por um, deixaram a soleira da porta e se agacharam tomando cobertura na parede que se formava embaixo dos degraus.

A sala era um exagero no tamanho. As paredes tinham detalhes cuidadosamente esculpidos com linhas e formas, semelhantes aos detalhes do parapeito da sacada do segundo andar. A sacada se projetava uns cinco metros para fora em todo o redor da sala. No centro do cômodo havia uma estátua de um homem vestindo armadura e ostentando uma espada e um escudo. Era o monumento mais famoso do país em homenagem ao Divino Guerreiro Sama. Um lustre de cristal pendia sobre tudo, destoando do resto da decoração.

— Eu vou dar o choque nos três ao mesmo tempo — disse Briel —, pra nenhum deles perceber que tem alguma coisa errada. Tone, o ideal é você derrubar os dois no primeiro andar, mas o Marko, por precaução, vai até aí. Nessa hora a Adriana vai atirar no cara da sacada. Kris, você cobre todo mundo.

— Entendido — sussurraram todos.

Tone contou até três e do lado onde estava veio um barulho de coisa pequena caindo.

— Eles foram ver o que é — disse Briel. — Tone, me diz quando eu tenho que dar o choque.

Cinco segundos de uma quietude perturbadora.

— Vai — disse Tone.

Imediatamente, Marko deu a volta pela escada, meio devagar, para não fazer muito barulho, mas com a agilidade necessária. Ao mesmo tempo, Adriana saiu da cobertura e se posicionou de pé, mirando no guarda da sacada. Kristina se movimentou afim de ganhar ângulo de visão ao menos para o alvo de Adriana, que caiu para trás com o tiro. A recém-homicida chamou Kristina com um gesto e ambas se dirigiram para onde os meninos e os outros dois guardas estavam. Chegando lá, encontraram os dois guardas já mortos: o primeiro baleado no pescoço, o segundo acabando de ser solto de uma chave de braço de Tone.

— Concluído — disse Marko.

— Bom — disse Briel. — Vou tirar eles do mapa. Podem ir pelo segundo andar, mas parem na escada.

A escada do segundo andar para o terceiro era do lado oposto da escada do primeiro para o segundo, então eles atravessaram a sacada, sempre agachados e fatiando ao passar por entradas de corredores. Pararam ao pé daquele novo conjunto de degraus, dessa vez mais estreitos, menos elegantes e divididos em dois lances, virando para a direita depois do patamar.

AO NOSSO HERÓI, UM TIRO NO PEITONơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ