"Querida Zoey,
E esta é finalmente a última página.
Dois meses já passaram, amor. Continuo sozinho, mas continuo solitário e feliz. Eu sempre fui assim, sou e sempre serei. Como havia afirmado nas primeiras páginas do primeiro diário, Zoey: "porque ter uma namorada não é uma coisa que me assiste. Não de todo". E acredito que nunca irá assistir, isto é, eu posso amar, mas amar mutuamente, ou apenas ficar com essa pessoa para sempre, não. Pelo menos ainda não.
Estou orgulhoso por ter iludido, e é por essa razão que não farei outro diário. A universidade está a acabar e eu tenho de me concentrar. Se não tiver sucesso de forma amorosa, que pelo menos tenha profissionalmente. Eu irei seguir o meu curso de jornalismo, e tu o teu de música. Eu sei que consegues, eu sei que eu consigo. Na verdade, quase que fizemos tudo juntos, indiretamente, mas sempre fizemos.
Tu, nos meus pensamentos, serás minha, Zoey. Olharei para ti da mesma forma que olhava quando eramos mais novos, de como quando decidi começar a escrever, de quando namorámos, e até o meu tempo decidir terminar.
Eu utilizarei as minhas últimas forças para te abraçar, o meu último revirar de olhos para olhar para ti e o meu último suspiro para murmurar-te um amo-te.
As lágrimas por vezes aparecem porque o amor sempre permanecerá.
Mas é hora de partir - tanto um, como o outro. Uma viagem diferente? Deveras diferente, mas memorável.
Mesmo o teu relacionamento não ter corrido bem com o Edward, o meu nunca correu bem com ninguém porque apenas não aconteceu. Amigos, ainda somos. Próximos? Claro, pelo menos eu vou fazer o meu melhor. Mesmo acontecendo o acontecido, não te quero deixar ir. Não te vou deixar ir, nunca.
Estes diários são como um livro de fotografias. São recordações, como havia afirmado há algum tempo atrás. Irei guardá-los, irei relê-los e irei amá-los, como sempre amei. Mas é a hora de ir, é a hora de deixar-te, Zoey, pelo menos esta versão. Irei escrever o teu nome uma última vez, e assinar nesta última, mas tão preciosa página.
Por isso,
Adeus, Zoey.
Niall".
e foi assim que a história acabou. uma bela história de amor, aos meus olhos, e espero, igualmente nos vossos. uma história cómica, romântica, dramática; onde nos ensina que por vezes, o amor nunca sai como o grande vitorioso. se formos a ver, a famosa história de Romeu e Julieta, que acabou em tragédia; a conhecida história de amor entre Jack e Rose, da história do Titanic que provocou milhões de pessoas chorar. mesmo que o amor entre o Niall e a Zoey não seja de trazer lágrimas aos olhos, acabamos sempre de ler com um sorriso (digo eu) ou pelo menos com uma pequena felicidade. temos de ser positivos, como o Niall, quando tudo não dá, muitas vezes, da forma como sempre quisémos que corressem. eu penso que, o amor entre o Niall e Zoey é quase, ou até mesmo, insubstituível. é por isso que tenho uma surpresa para vocês AMANHÃ.
espero que tenham gostado da história como eu tanto gostei de a escrever, significou muito para mim e é quase como se eu tivesse um pequeno diário meu em que eu pudesse desabafar de uma forma amorosa (mas ao mesmo tempo artificial) e nunca parecer como a má da fita. este livro foi uma vitória para mim, e eu consegui fazer exatamente o que queria, ou até mais, com ele. ao mesmo tempo, como objetivo, quis que vocês entrássem no papel da Zoey e se sentissem amadas, como qualquer mulher/rapariga adoraria ser amada, mas igualmente saber que nada é perfeito, nem mesmo nas histórias, e assim, sentir um bocado da vossa revolta.
obrigada por me terem acompanhado nesta história. por favor, comentem o que acharam dela. e espero que tenham curiosidade a ler outra fic minha.
já agora, os agradecimentos não vêm para mim, vão por vocês porque se não fossem vocês (leitoras) esta história nunca, mas nunca teria chegado sequer ao segundo livro. muito obrigada.
kryping x
