Parte VI

134 6 0
                                    

Eu acordei em uma sala branca, com luzes fortes, olhei pro meu corpo e vi um uniforme azul marinho vestido em mim, olhei pro meu braço, um monte de injeções, estava cheio de machucados, notei que eu estava em um hospital que eu não fazia ideia, acordei meio tonto, primeira coisa que fiz foi procurar o Rod, olhei pros lados e nada, apenas encontrei meus pais
tentei levantar da cama, até que meus país me impediram e o medico falou comigo:
- Senhor Eryc, por gentileza, não se mexa - disse o médico.
- O que eu estou fazendo aqui? e cade o Rod? - eu respondi.
- Filho, está bem meu amor? - disse minha mãe, e eu ignorei.
- O senhor sofreu um acidente enquanto trazia seu parceiro para o hospital, sua sorte e pra sorte dele, logo atrás de vocês, vinha uma viatura da policial civil que prestou os primeiros socorros até a chegada de outras esquipes de bombeiros - disse o médico.
- Cara, cade o Rod?- eu respondi.
- O Rod está na UTI, ele está em estado muito grave, não faço ideia de como ele não morreu, - ele perdeu muito sangue - o médico retrucou.
- Por favor, eu preciso vê-lo - eu respondi.
- Senhor Eryc, o senhor está muito mal, mais tarde o senhor poderá vê-lo! - disse o médico.
- O que aconteceu com ele - eu disse.
- Ele estava com um tiro no peito, perdeu muito sangue, devido a batida, ele sofreu diversos ferimentos e a quantidade de sangue perdido aumentou, chegou no hospital desacordado e preste a sofrer uma parada cardíaca - disse o médico.
- Ma... - o médico me interrompeu, - Ele está vivo, porém em estado grave e inconsciente, a bala já foi removida...o medico continuou, - Enquanto a você, você sofreu diversos ferimentos, mas felizmente não quebrou nada, o senhor quase teve um vidro penetrado em seu peito, graças ao seu colete balístico que impediu a entrada do vidro. você deu muita sorte que o vidro não perfurou seu colete.

Caralho, nessa hora ficou tudo lento, eu poderia ter morrido, mas e o Rod? eu não fazia ideia de como ele estava. O acidente aconteceu as 7:58 da noite e chegamos no hospital 9:20.

Horas se passaram, meus pais foram embora, agora são exatamente 01:55, o médico me deu alta, já posso voltar pra casa e trabalhar amanhã, porém estou cheio de machucados pelos braços, rosto e pernas.

Cheguei na sala dos médicos pra pegar meus pertences, minha farda já era irmão, toda rasgada. Peguei minha pistola, o casquete, braçal e fui em direção ao balcão:

- Onde o paciente Rod se encontra por gentileza? - eu perguntei.
- O que o senhor é dele? - responde a atendente.
- Sou parceiro dele, eu e ele somos policiais militares - eu respondi.
- Senhor, não posso deixa-lo entrar na sala dele sem me provar que é parceiro dele - disse a atendente.
Mostrei a .40 pra ela, a mina arregalou os olhos e disse:  "Corredor 3, sala 7B, UTI 2".

Eu chego lá e ele está lá, deitado na cama, com os país e a mulher (eu acho) do lado dele
eu chego perto e digo "Licença", os país e a mulher me olham:

- Quem o senhor é por gentileza? - disse a mulher mais nova (acho que é a esposa)
- Eu sou Sargento da polícia do 22º BPM, me chamo Eryc, eu continuo, - Esse cara é o filho de vocês? ele é seu marido?
- Me chamo Jhon e esta é minha esposa, Helena, e esta aqui é a Bruna, a minha nora e sim, ele é nosso filho, por que? você tem algo com ele? - disse o homem.
- Sim, sou parceiro dele e eu estava socorrendo ele, pois... - eu expliquei o que havia acontecido para os país do Rod, fiquei uns 20 minutos explicando desde o começo o que tinha acontecido até que o Rod abriu os olhos, os país dele começaram a perguntar o que sempre perguntam quando alguém está no hospital, o medico chegou na sala e disse:
- Eryc, Helena, Jhon e Bruna, O Rod estará de alta provavelmente daqui a 3 dias e será necessário 1 semana de repouso para que ela volte a trabalhar e o senhor também Eryc, 1 semana de repouso - disse o médico. Rod estava respirando com aparelhos, cheio de machucados pelo rosto, braço (foi só até aí que vi). Ele teve que ficar no hospital. Antes de eu ir embora, eu fui em uma loja de roupas masculinas, meus sapatos já eram. Comprei 2 pares de sapatos que o BPM exige de uniforme, chamei o uber e fui para casa  

O amor do sargento ErycWhere stories live. Discover now