CAPÍTULO 12

3.4K 318 177
                                    

Peter on

Acordo no dia seguinte com muita dor de cabeça, mal consegui dormir essa noite, meus pensamentos só estavam no que Eaton disse sobre proteger a filha.

Olho o relógio e pela hora eu já deveria estar na revista, porém estou tão cansado, que eu mal conseguiria trabalhar direito.

Ligo para Micaela avisando que não poderei ir hoje. Me levanto da cama e olho a bagunça que ficou. Começo a catar tudo.

Pegando os últimos papéis, um deles me chama a atenção. Guardo a pasta do meu pai deixando somente o que me interessava em cima da cama.

O envelope tem o símbolo da Oscorp. Dentro dele há uma folha branca e um cartão rosa que diz:

"Rua San Francis, prédio dois, bloco D (nono andar/N°908).

Venha Sozinho!"

A folha branca é um pedaço de documento que foi queimado. Coloco o papel contra a luz na tentativa de encontrar algo.

"Eaton Price"

Parece que alguém tinha um encontro marcado.

Guardo o papel com endereço no bolso. Espero na fresta da porta até ver a May sair. Pego minha mochila e saio, não sei onde estou indo mas é sempre bom levar o uniforme.

Pesquiso o endereço no meu celular. Demora mas encontro a rua com o mesmo nome a uma hora daqui.

Pesquiso meios de como chegar lá, o aplicativo indica uma linha do metrô que foi desativada e uma que ainda está ativa mas garante quinze minutos de caminhada.

Trouxe somente o endereço, guardei os outros papéis antes que minha tia pudesse encontrá-los.

No metrô penso nas coisas que descobri noite passada, será que Eaton sabe tanto quanto eu? Para onde estou indo? Atrás de quem estou indo?

Cada coisa que eu descubro são mais e mais peças de um quebra cabeça enorme.

Desembarco do metrô e vou lendo pelas placas o nome das ruas. Noto a carência deste bairro. Encontro o endereço.

O prédio é antigo. Procuro por um beco onde eu possa guardar minha mochila. Lá vamos nós!

Começo a escalar as paredes contando os andares. Entro pela janela quebrada na sala que esta vazia, procuro qualquer tipo de informação para saber onde estou.

Na porta está o número 901. Antes de sair andando pelo corredor, procuro por qualquer armadilha.

Caramba!

O corredor é cercado de câmeras, todas estão com as luzes vermelhas acesas. Acerto minha teia nelas, deixando minha passagem livre.

908!

Arrombo a porta. Aparentemente não há câmeras. Me aproximo da enorme mesa de madeira. Na parede destruída tem um relógio.

Se o prédio está abandonado por que as câmeras ainda funcionam?

Quebro o objeto da parede. Abro as gavetas na esperança de acabar com esse misterioso encontro do Eaton.

Somente envelopes e papéis amarelados. O computador não funciona, a tomada parece ter sido queimada. No gabinete tem um pen-drive plugado.

Por favor não esteja destruído!

Infelizmente está. Com sorte, nele há entrada para cartão de memória. O retiro, ele aparenta estar intacto.

PETER PARKER: O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA? [REPOST]Where stories live. Discover now