PETER PARKER: O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA? [REPOST]

CAPÍTULO 4

Peter on

-Bom dia!-Entro na sala.-O que temos pra hoje?

-Bom dia, temos ainda que resolver essa entrevista.-Bufa.

-Eu já disse o que você tem que fazer.-Começo a pesquisa.

-Sério?-Olha para a tela do meu computador.-Pesquisando sobre Aleksei Sytsevich?

-Qual o problema?-Encolho os ombros.

-Nenhum.-Mostra as mãos em sinal de redenção.-Não imaginava que se interessasse por algo que fosse fora do seu mundinho de super heróis!

-Vai trabalhar.-Respondo sem olhar para ela.

-Deveria fazer a mesma coisa.-Rebate.

-Hey!-Mayla entra na sala jogando papéis na mesa.-Novo desafio.

-Qual?-Micaela se aproxima cruzando os braços.

-Quarenta e oito horas para apresentar uma foto.-Explica.

-Agora meu trabalho começa!-Me aproximo das duas.-Para que são as fotos?

-Duas possíveis capas, quem decide é o Brian.-Mayla continua.

-Brian?-Pergunto.

-Editor de fotografia, chefe da Mayla.

-Pelo visto você já o conheceu.-Ela respira fundo.-Mas ele não é meu chefe.-Para na porta.-Quarenta e oito horas.-Enfatiza.

-O que temos aqui?-Reviro alguns papéis.

-Pelo que eu entendi temos que tirar pelo menos duas fotos.

-Entendi a mesma coisa.

-Então...vamos!-Pega a bolsa.

-Para onde?-Pergunto confuso.

-Aqui dentro você não vai conseguir nenhuma foto bonita.

-Você que pensa.-Revira os olhos antes de sair. Pego minha mochila e a sigo.

Pegamos o elevador mas do quarto andar fomos parar no nono.

Obrigado Micaela!

-Por que não apertou o botão?-Digo.

-Você quem entrou por último.-Ela responde tranquila. O que dura pouco tempo pois um pequeno grupo entra no elevador.

-Se eu tivesse claustrofobia você estaria ferrado!-Me encara.

-Eu nem ligaria em continuar aqui apertadinhi com você.-Provoco. Mais uma vez ela abana a cabeça.

Depois de cinco minutos no elevador subindo e descendo saímos do prédio.

-Afinal para onde estamos indo?- Entramos no táxi.

-As pessoas vão lá fazer ensaios de casamento, gestantes, debutantes e etc.-Fala apreciando a paisagem.-Vai gostar.-Sorri.

-Acho que sim.-Retribuo o sorriso.

A primeira coisa que noto quando saímos do carro é a trilha de pedras que dá acesso ao imenso campo.

-Lindo.-Olho ao redor.

-Eu disse.-Senta na grama.

-Como descobriu esse lugar?-Sento ao seu lado.

-Quando eu era pequena meu pai costumava me trazer aqui.-Sorri.-Ele chamava de refúgio.

-Por que?-Ela hesita antes de continuar.

-Lembra de Manhattan, o ataque alienígena?-Assinto.-Perdemos muitas pessoas próximas, uma delas era como uma mãe para ele.

-Sinto muito.-Ela sorri fraco.