Logo seus pais chegaram para a ampararem, mas não tinha muito o que ser feito e Susana precisava muito mais de companhia do que ela, sendo assim eles logo foram embora.
Algum tempo depois o médico apareceu na sala de espera e ela logo se pôs de pé. Nem mesmo o esperou falar e foi logo perguntando:
-- Como ele está?
-- A cirurgia correu bem. Ele está fora de perigo, mas ainda inspira cuidados.
-- Graças a Deus! - Respirou aliviada - Quando posso vê-lo?
-- Vamos transferi-lo para o quarto e assim que puder, virei busca-la.
-- Está bem, doutor. Muito, muito obrigada.
-- É meu trabalho, senhora.
Logo ela ligou para Susana dando a boa notícia, e a mulher se animou dizendo que logo chegaria ao hospital. Em poucos minutos o médico apareceu e a conduziu até o quarto. Nicolas estava deitado com uma tipoia no braço esquerdo, alguns aparelhos mediam seus batimentos cardíacos. Ainda dormia profundamente por causa da anestesia.
-- O efeito da anestesia deve passar em poucas horas, não se preocupe.
-- Tudo bem.
--Vou deixa-los sozinhos. Qualquer coisa, por favor, me chame.
-- Chamarei.
Quando médico saiu, Micaela logo se apressou para o lado de Nicolas. Beijou-lhe a testa, as bochechas, os lábios freneticamente.
-- Vai ficar tudo bem, amor. - Sussurrava - Vai ficar tudo bem!
Colou a testa à dele, enquanto acariciava os cabelos dele. Sentou-se ao seu lado direito, tomou-lhe a mão e ali ficou o olhando dormir, sem perceber que o tempo passava.
Logo Susana adentrou o quarto, foi para o lado do filho e lhe beijou a resta, depois se dirigindo à Micaela, perguntou:
-- Como ele está?
-- O médico disse que ficará bem. Ainda está dormindo por causa da anestesia, mas não deve demorar muito para acordar.
A outra assentiu e ali permaneceram em silêncio. Pouco tempo depois o viram abrir os olhos lentamente. Micaela logo se aproximou mais e chamou:
-- Nicolas?
-- Deixe-o acordar, Micaela.
Ele ainda demorou um pouco para voltar a si, tremia um pouco e estava sonolento. Olhou em volta estudando o lugar e perguntou:
-- Onde estou?
As duas se entreolharam sem saber o que responder, por fim Micaela disse:
-- No hospital, querido.
-- O que eu estou fazendo aqui?
-- É uma longa história. Como se sente?
-- Enjoado. - Respondeu encarando o teto - Acho que lembrei. Cadê o Gregory?
-- Está em casa, filho. Ele está bem. - Respondeu Susana.
-- Ah!
Ele estava realmente sonolento, dava longas piscadas e as vezes fechava os olhos por alguns segundos. Encarou Micaela com os olhos semicerrados, cheios de desconfiança.
-- O que foi? - Perguntou ela.
-- Chegue mais perto. - Pediu ele.
Assim ela o fez, e ele pressionou ainda mais os olhos dizendo:
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Outra vez e de novo. #1 (VERSÃO REVISADA DISPONÍVEL NA AMAZON)
Romance"Às vezes só descobrimos que amamos alguém quando já é tarde demais." Nicolas e Micaela foram prometidos um ao outro como forma de aliança política. No entanto, fatalidades levaram Micaela a tomar atitudes precipitadas e Nicolas a crer que perdera s...