Capítulo 17

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"Olá, gente! Primeiro quero prestar esclarecimento do meu desparecimento (rindo de nervoso). Fiquei sem nada para postar para vocês e acabei tendo que me ausentar para poder escrever mais. Mas agora já está tudo certo, já tem bastantes capítulos escritos e vou poder atualizar com frequencia agora. E para poder me redimir estou postando dois capítulos de uma vez. Enfim, espero que gostem e se divirtam com as confusões que esses dois se metem. Não se esqueçam de votar, compatilhar ou comentar. Muitos beijos!"

No outro dia, pouco antes de sair da faculdade, Amália e Lara agarraram Micaela pelo braço e a encurralaram em um canto discreto do prédio.

-- Estão malucas? – Perguntou ela – Estão pegando o péssimo hábito de me pegar desprevenida!

-- Não pode sair agora, Mi. – Respondeu Lara.

-- E por que não?

-- Vimos alguns jornalistas ali fora. – Disse Amália – E duvidamos muito de que seja para fazer uma reportagem sobre a faculdade. Com certeza vieram atrás de você. Te avisamos para tomar cuidado.

-- Mas eu tomei.... – Começou Micaela, logo se interrompeu, pois sabia que não era verdade. Ela não fora cautelosa e desfilara com Nicolas em vários lugares públicos, era óbvio que chamaria atenção – Eu não acredito.

-- O Nicolas já está aí.

-- Onde, Amália?

-- Está escondido no bosque aqui atrás, pediu para que eu avisasse você e dissesse para ir encontra-lo.

-- Obrigada!

Micaela saiu pelos fundos da faculdade, procurando ser mais discreta possível. Não queria mais alarde naquela situação.

Encontrou Nicolas preocupado enquanto olhava para todos os lados à procura de qualquer ameaça.

-- Acho que aqui não aparecerá ninguém. – Disse ela ao se aproximar dele.

-- Você está bem?

-- Estou, as meninas me avisaram antes que eu pudesse sair da faculdade.

-- Ótimo. Esses malditos jornalista não podem ver uma oportunidade na frente que fazem um tumulto.

-- Me desculpe, Nicolas.

-- Pelo quê? Isso vai atrapalhar seus negócios! Você não veio aqui para isso.

Ele se aproximou mais dela, com um sorriso nos lábios e acariciando o rosto dela respondeu:

-- Micaela, eu já fechei o negócio faz muito tempo.

-- Como assim?

-- Tudo ficou acordado já na primeira semana.

-- Então.... Você ficou....

-- Fiquei porque não iria desistir de você. Eu fiquei porque queria estar perto.

-- Mas e a empresa em Vienere? E sua família? Suas obrigações?

-- O Hugo ficou cuidando de tudo para mim.

-- Hugo?

-- Sim, meu primo. Não se lembra?

-- Sim, me lembro. Ele sempre foi muito gentil comigo. Naquele dia que nossos pais disseram que nós.... Quer dizer, ele me apoiou muito. Sempre me ligava.

Nicolas não gostou de saber disso, por mais que Hugo fosse seu braço direito ele não gostou de saber da intimidade que já tivera com Micaela. No entanto deixou isso de lado, pois já se passara anos, e disse:

-- Pois bem. Ele tem sido meu braço direito. Tem me ajudado muito nos últimos tempos.

-- Então ficou só por mim?

-- Fiquei!

Micaela não teve tempo para responder, ouviram cliques e ao procurar de onde vinha o ruído, encontraram um fotógrafo praticamente escondido em uma moita.

Nicolas fechou os olhos, abaixou a cabeça e respirou fundo. Quando voltou a encarar Micaela algo em sua expressão não a agradou. Ele parecia farto daquilo tudo, e ela suspeitava que já passava por aquilo antes mesmo de encontrá-la.

-- Fique aqui. – Disse ele – Eu resolvo isso.

-- Nicolas....

Ele nem mesmo esperou que Micaela terminasse a frase, caminhou de forma ameaçadora em direção ao fotógrafo e quando chegou perto disse:

-- Será que você pode, por favor, nos deixar em paz?

-- Não quero interromper, podem continuar o que estavam fazendo. Finjam que não estou aqui. – Respondeu o fotógrafo petulante.

-- Acho que você não está entendendo. Quero que saia daqui.

-- É meu trabalho. Não posso deixar essa oportunidade escapar.

-- Oportunidade? Nossa vida particular agora é oportunidade? Você é obtuso? Já pedi para que nos deixe em paz. Suma daqui. E aproveite enquanto ainda estou sendo educado.

-- O senhor chama isso de educação? Não quero ser abusado, mas nem todos nascem em berço de ouro como vocês. Eu tenho que trabalhar para ganhar meu pão. E não vou desistir.

Vocês? Nicolas tinha ouvido certo? Ele dissera vocês? Não poderiam ter descoberto quem Micaela era. Não era possível!

-- Último aviso! – Disse Nicolas levantando o dedo.

-- Aquela que estava com o senhor é mesmo Micaela Belmok, a princesa que despareceu há cinco anos, ou é só mais uma garota atrás de alguém com dinheiro?

Aquele comentário fez o sangue de Nicolas ferver e a única reação dele foi tomar a câmera das mãos do fotógrafo, joga-la no chão e pisoteá-la.

-- Nicolas! – Gritou Micaela vindo em sua direção – Pare com isso!

-- Eu o avisei para sair daqui! – Gritou Nicolas.

-- O senhor ficou maluco? Vai me pagar outra! – Devolveu o fotógrafo.

-- Não vou pagar porra nenhuma, seu abutre de merda. Vá embora antes que eu faça isso com você.

-- O senhor irá pagar muito caro.

O homem recolheu o que sobrou de sua câmera e se afastou.

-- Não deveria ter feito isso. Vai ser pior! – Censurou Micaela.

-- Eu perdi minha paciência. Esses imbecis fazem por merecer.

Outra vez e de novo. #1 (VERSÃO REVISADA DISPONÍVEL NA AMAZON)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora