What is Love? (Scott Lang)

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"Uísque?", perguntei.

"Não, pode ser cerveja mesmo," ele respondeu. Eu o servi e começamos a conversar. Coisas bobas sobre a festa, fofocas sobre os outros membros do grupo (como quando o Gavião ficou preso em uma árvore e Nat teve de ajudá-lo a descer), entre outras coisas.

Até que, em dado momento, começamos a ter problemas para conter nossas mãos. Uma risadinha lá, um toque ali... drinques e mais drinques e, quando dei por mim, já estava sentada no colo dele, beijando-o.

Foi uma sessão de gritos e assovios quando os outros notaram. Tony até mandou colocarem 'You Can Leave Your Hat On' do Joe Cocker, dando um super climão no ambiente.

Senti meu rosto corar. Tanto pelo álcool como de vergonha.

"Tem um quarto de casal desocupado no final do corredor," Nat provocou.

"Já deu, não é mesmo, crianças?", brinquei, fitando-a ainda do colo de Scott. Ele pressionou a minha coxa, retomando a minha atenção. Seus lindos olhos verdes alguns tons mais escuros de luxúria.

"Você me perguntou 'o que é amor'... vamos para esse quarto que ela falou e eu te mostro, baby," ele sussurrou ao pé do meu ouvido, mordiscando minha orelha. Sua respiração quente tocando o meu pescoço, fazendo uma onda de arrepios percorrerem o meu corpo.

"Jogo duro esse seu," comentei, cerrando os olhos. Entregando-me ao erótico momento em que sua língua percorreu o meu ombro, na junção com o meu pescoço.

Ele se afastou apenas o suficiente para me fitar. Um sorriso travesso impresso em seus lábios. "Pode ficar mais duro ainda, baby."

Eu não pude evitar de rir, ficando completamente constrangida.

Não era naquele sentido que eu estava falando!

Bem feito pra mim... usando palavras que podiam ser distorcidas pra outro sentido.

Ainda estávamos na frente de todos, embora ninguém estivesse sequer prestando mais atenção em nós dois, nem sequer nos ouvindo, mas era uma situação bem inusitada aquela que eu me encontrava, e não podia evitar me sentir exposta.

E tudo aquilo parecia pior quando lembrava que era eu quem tinha começado...

"Só acredito vendo," entrei no jogo, lançando-lhe uma piscadela.

Ele abriu um sorriso pervertido, me dando um tapinha na perna: um pedido silencioso para que eu ficasse de pé. Depois ele me espelhou, me acompanhando pelo corredor.

"Aumentem a música, crianças, alguns sons estranhos poderão invadir a festa," brinquei com uma coragem que não condizia com o meu jeito habitual de agir.

Mais uma sessão de gritinhos e assovios foi dada por eles, até que estivéssemos longe o bastante pra não ouvir mais nada. Bem, exceto a música 'Hot Stuff' da Donna Summer sendo colocada no volume máximo, enquanto Pepper duelava com Tony no karaokê.

****

"Há quanto tempo você...", eu hesitei, observando-o sentada na cama, enquanto ele fechava a porta.

Scott se virou pra mim quando terminou de trancá-la à chave: não iríamos dar chance para que as crianças bêbadas no grande salão pudessem aprontar com a gente.

O que não demorou a sofrer tentativas: a maçaneta girou, mas não abriu. "S/N, S/N, me diga! Aquilo lá é ou não é do tamanho de uma formiga?", a voz era nitidamente de um bêbado Sam Wilson.

"Hey!", Scott exclamou, encarando a porta como se fosse capaz de ver através dela. "Não é só encolher que eu consigo."

Sam não respondeu, mas, no lugar, uma risada descontrolada de Nat e Rhodes - que acabara de chegar à festa - ecoou. E foi baixinho, mas eu pude jurar ter ouvido Sam retrucar um: "Boa sorte para impressioná-la sem o traje."

Marvel Imagines [por: Star Sapphire]Where stories live. Discover now