Abril, 2017. I.

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Oioioi, boa noite!

Queria saber de vocês: qual é o nome do shipp da Amanda com o Renato? Podem usar apelidos também!

Espero que gostem desse capítulo aqui, ele é bem "iti malia".
E não se esqueçam de comentar!!!!!
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    Era o primeiro dia de um mês que Amanda tinha certeza de que seria intenso e agitado, mas, por hora, Renato estava dormindo tranquilamente em seu sofá e ela sabia que não precisava acordá-lo, já que era sábado. A ruiva gostava desses dias em que podia decidir se gostaria de assumir compromissos ou não, gostava de ter o controle de tudo em sua vida. Aquele era um desses dias.

    Era uma manhã fria, o Sol não iluminava e muito menos aquecia o apartamento. Na verdade, ele estava completamente apagado pelas nuvens escuras que tomavam conta do céu. Uma chuva forte cairia, e não demoraria muito.

    Amanda enrolou o cobertor em seu corpo e foi até a cozinha preparar o café. Não acordaria Renato, mas fazia questão de que ele tivesse o que comer quando levantasse. Separou os pães para fazer torradas e sentou-se na poltrona da sala, decidida a esperar o moreno. Abriu o livro que carregava de um lado para o outro, mas o homem lhe chamou mais a atenção.

    Diferente da ruiva, que revirava-se na cama a noite inteira e acordava em posições completamente diferentes daquelas que havia escolhido antes de cair no sono. Vez ou outra acordava de cabeça para baixo, ou na diagonal, cruzando a cama inteira.

    Além disso, o moreno esboçava um sorriso tranquilo, e Amanda chutou que provavelmente estava tendo um daqueles sonhos bons que nos fazem acordar melhor.

    — Por que está me olhando desse jeito? — o moreno perguntou, de repente.

    — Canalha! — Agarrou uma almofada caída no chão e jogou contra o moreno. — Estava acordado esse tempo todo e me deixou aqui esperando?

    — Não quis atrapalhar, você estava muito concentrada.

    — Olha, só não arremesso outra almofada nessa sua cara porque estão muito longe — fingiu irritação, fazendo Renato rir. — Venha, o café está pronto.

    — Aí está algo que eu faço muito bem e você ainda tem que provar: meu café — gabou-se, enquanto a ruiva lhe entregava uma de sua enorme coleção de xícaras, cheia do líquido.

    O homem até tentou oferecer ajuda quando viu que ela realmente estava fazendo algo para comerem, mas foi recusado com um simples "afaste-se, deixe isso comigo". Nesses momentos, é sempre bom obedecer, ele já sabia. Então, simplesmente sentou e esperou.

    E ali, em um dos altos bancos da cozinha de Amanda, observando-a organizar seu café da manhã, Renato só conseguia pensar no quanto ela era linda. Seus cabelos ruivos e levemente ondulados que batiam na altura da cintura lhe davam um ar de extrema maturidade, ao mesmo tempo que ela era dona da altura de uma garotinha. Amanda era falas filosóficas vinte e quatro horas por dia, e sempre deixava o moreno confuso, mas ela também era a mulher que andava de pijama e pantufas de gatinho de um lado para o outro. Amanda era claramente uma das mulheres mais fortes que Renato já tivera o prazer de conhecer, mas, mesmo assim, o homem a pegou chorando e em seu maior momento de fraqueza.

    Amanda era uma caixinha de surpresas e era impossível prever o que aconteceria depois. Talvez por isso Renato estivesse tão encantado pela ruiva. Depois da noite passada, quando realmente a viu, completamente quebrada, real, o homem percebeu que ela podia estar sorrindo de orelha a orelha para ele, mas quando virasse as costas, talvez algumas lágrimas caíssem.

Clube dos 7 Erros [HIATUS]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora