- Eu me pergunto o porquê de eu ainda concordar com essas suas ideias malucas.

- Não faça barulho! - Sussurro para minha amiga, colocando meu dedo indicador em frente os meus lábios.

Lexy foi a única pessoa que eu decidi chamar para me ajudar a descobrir umas coisas sobre a Sthefanny. E agora, cá estamos nós no fim do dia em frente a sorveteria que a mulher trabalha. Estamos esperando ela sair.

Para que ela não nos veja, estamos escondidas atrás de um carro que está do outro lado da rua. Viemos a pé pois eu descobri que ela vai para o trabalho sem carro, mesmo tendo um, aliás, um carro bom e caro de mais para quem trabalha como garçonete.

- Olha, ela está saindo. - Digo, checo a hora no relógio em meu pulso. - Horário de almoço, meio dia e meio.

Meus olhos seguem a mulher, quando vejo que ela já está a uma distância considerável eu puxo a Lexy pela mão. Enquanto seguimos a mulher passando por trás de carros e arbustos.

Minhas pernas começam a latejar de tanto andar agachada.

- A casa dela não chega nunca? - Minha amiga murmura baixinho.

Puxo minha amiga para o chão, atrás de um muro quando vejo Sthefanny se virando para olhar para trás. Senti meu joelho contra o asfalto tendo a certeza que consegui um belo arranhão.

Conto exatos cinco segundos antes de ir conferir se ela já voltou a caminhar, estamos quase a perdendo de vista, por isso começo a correr em silêncio pela rua deserta.

Reparo que estamos em uma comunidade agora, uma das regiões mais pobres de Hills City. Não conheço nada aqui.

- Onde eu fui me meter, Deus? - Lexy pergunta.

- Olha, olha ela está entrando naquela viela. Vem.

Alexsandra se esconde de um lado e eu do outro, na entrada da viela. Sthefanny está abrindo uma porta, acho que finalmente chegamos em sua casa.

Quando ela entra e fecha a porta eu relaxo meus ombros.

- Descobrimos. - Encosto minha cabeça na parede.

- Precisamos anotar o nome da rua e da casa. - Lexy saca o seu celular procurando pela placa com o nome da rua.

Entro na viela parando em frente a porta da sua casa, decorando bem a entrada do ambiente e o número da casa. Me abaixo para checar a fechadura.

- Nós vamos precisar de uma cópia.

- Impossível... - Lexy murmura.

Rodeio a casa, procurando por janelas. Encontro uma de alumínio na parte lateral da casa. Se eu pegar alguma coisa fina eu posso subir a trava dela e abrí-la facilmente, já que tem uma pequena fresta que parece não se fechar. Ela é do tipo daquelas janelas antigas que você trava por dentro apenas descendo uma pequena trava. Eu posso fazer isso.

- Vamos, vamos.

- Amanhã estaremos aqui novamente.

- Amanhã estaremos aqui novamente

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Amor MalucoWhere stories live. Discover now