•• Livro 2 - Acidente P.2 ••

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Jonny narrando:

Ela parecia perdida, do meu carro pude ver que ela estava dançando com o carro sem manter estabilidade, cheguei do lado perguntando se tava tudo bem ela só acelerou e deu a volta no toneu, só vi o carro capotando e quando parou estava com as rodas pra cima.

Parei o carro repentinamente e fui até lá logo Anthony e Felipe se juntaram a mim, fizemos força pra tirar a porta que estava emperrada e quando conseguimos ela estava desacordada com a testa cortada e por conta dos cacos de vidro do carro com uma perfuração na barriga e coxa.

Logo uma ambulância do resgate veio e eles cuidaram de levar ela pro hospital.

Espero que ela fique bem.

Pâmela narrando:

Eu: oque aconteceu?! Porque tá todo mundo gritando é porque a corrida parou de ser transmitida?! - perguntei nervosa pro organizador.

XxxZ: vocês são amigos da Ana Júlia? - um rapaz apareceu ele estava sujo de sangue.

Leon: sou primo. - disse tomando a frente.

XxxZ: sou Jonny, um dos corredores. - ele se apresenta. - ela capotou o carro e foi levada ao hospital, esse é o endereço. - ele entrega um papel ao Leon.

Minha cabeça gira, agora de novo e eu fico tonta.

No minuto seguinte todos estão apavorados decidindo que vai chamar quem e quem vai pro hospital isso me deixa nervosa.

Eu: PORRA VAMO TODO MUNDO PRO HOSPITAL E LEON VOCÊ CHAMA A TIA MANUELA E O TIO FERNANDO. - grito e ele s se calam.

Logo estamos todos partindo pro hospital em seus carros e motos.

Vinte minutos estamos todos reunidos no hospital, Leon tá lá do lado de fora falando no telefone com a tia Manuela que está em choque.

O carinha da maconha acho que é Alex, se aproxima.

Alex: já tiveram notícias dela?

Eu: ainda não, tamo no aguardo. - ele se senta, encosto minha cabeça na parede e vejo um flash da minha vida com a Ana Júlia passar pelos meus olhos.

- EU QUERO NOTÍCIAS DA MINHA FILHA SUA IMPRESTÁVEL, EU VOU BOTAR FOGO NESSA BAGAÇA SE VOCÊ NAO ME DIZER OQUE EU QUERO SABER!! - já escutei a tia Manuela chegando pelos gritos.

Ela tava raivosa.

Leon: tia vem aqui, vamos esperar vai, ela não sabe de nada. - disse ele e eu senti uma pontada de cuimes.

Ele veio e sentou do meu lado.

Quatro horas depois....

Violet: nada ainda mãe? - pergunta chegando da rua, Violet agora com 17 anos está fazendo cursinho e indo pro colégio, então ela ficou sabendo e veio pra cá já são cinco da manhã.

Manu: nada filha, nenhuma notícia. - ela diz aflita e meio morgada por causa do sedativo que deram pra ela.

Foi necessário.

- doutor Nogueira comparecer na sala de emergência cirúrgica, ala 3 sala 8. Repito sala de emergência cirúrgica, ala 3 sala 8. - o alto falante diz em cima das nossas cabeças.

O médico passa com o outro e escuto eles comentarem.

"...Vamos rápido, a estamos perdendo".

Será que é a Ana Júlia?

Voltei a me sentar e fechei os olhos cansada.

(…)

Três horas depois...

Manuela narrando:

Estamos aqui a sete horas, sete horas esperando notícias, os médicos passam e ninguém diz uma palavra, eu estou a base de um sedativo que me deram, meu marido no morro tá quem nem louco esperando notícias, e ele não pode vim por causa dos policiais.

A sala de espera está cheia, aqui tem família e amigos da Ana Júlia, todos acordados e esperando notícias.

O doutor aparece finalmente e se aproxima de nós.

Médico: parentes de Ana Júlia Souza? - todos praticamente se levantaram ele coçou a nuca. - apenas parentes mesmo.

Metade sentou e eu dei um passo a frente.

Eu: sou a mãe. - me pronunciei.

Médico: vou resumir a todos, peço calma da parte de todos principalmente da senhora.

Meu coração disparou.

Médico: Ana Júlia deu entrada no hospital com uma fratura grave na barriga causadora da hemorragia interna que por muito pouco não conseguimos parar, tambem estava com uma  fratura na coxa esquerda que influenciou no estancamento do sangue, o caso dela é delicado, ela bateu com a cabeça e pode não ter lembranças dos últimos 5 anos, a paciente está em observação, atualmente fora de perigo. - diz ele e senti minhas perna perderem a força, Leon percebendo veio rápido e me segurou.

Me sentando na cadeira.

Eu: minha bebê, minha filha. - gritei e comecei a chorar e soluçar.

Sub-Dono Do Complexo [CONCLUÍDO]Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu