Sub-Dono Do Complexo [CONCLUÍDO]

•• Livro 2 - Baleado ••

Levantei no outro dia olhei no relógio 12:34, me levantei tirei a roupa e liguei o chuveiro.

Terminei meu balho saiu de toalha, enquanto escolho uma roupa meu telefone toca.

Chamada de vídeo/Lucas.
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Lucas: assim cê me mata novinha.

Ana Júlia: idiota, fala oque tu quer?

Lucas: primeiro que tu coloque uma roupa, depois nois conversa.  - coloco o celular de tela pra baixo e vou me trocar.

Coloco uma blusa regata branca e short soltinho porém extra curto.

Ana Júlia: pronto, podemos conversar agora?

Lucas: agora sim, quer tomar sorvete comigo?

Ana Júlia: tá bom, passa aqui em vinte minutos eu vou tá no pé do morro.

Lucas: tão Demorô.

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Desci e na sala tinha alguns seres humanos estranhos.

Olhei pra cada um deles e me virei pra ir pra cozinha, mó fome.

Logo escutei minha mãe gritando.

Mãe: vem aqui Ana Júlia!! - passei Nutella no pão e fui.

Eu: chamaste mãe? - fiz graça.

Mãe: haha engraçadinha, vem aqui deixa eu te apresentar. - olhei pra ela.

Tenho cara de teatro pra fazer apresentação?

Mãe: essa é Larissa, Derek e seus filhos gêmeos Paul e Priscila. - ela aponta pros adolescente.

Aí merda porque o problema tem que ser gostoso? Merda dupla!

Eu: legal, ele me infernizou nos últimos três meses, e ela mandou mensagem pra mim ontem. - falei séria apontando pra eles.

Mãe: vocês não se conhecem, como assim ele te infernizou? - minha mãe questiona.

Eu: longa história, e eu tô sem tempo, beijos mamis. - subi correndo coloquei uma blusa de alcinha com bojo e calça legging preta, calcei meu vans e peguei meu celular.

Desci de novo quase correndo.

Mãe: onde vai assim menina? - pergunta.

Eu: sair com o Lucas, beijo fui. - passei pela porta e fui descendo até a entrada do morro.

Tá bom foi infantil, mas ele tem que entender, eu não sinto nada por ele e nos definitivamente não vamos ter nada.

Cheguei ali ele já me esperava.

Lucas: tá bonita. - elogia.

Olho pra ele, bermuda escura blusa polo vermelha e branca e tênis Adidas preto.

Eu: você também tá lindo.

Violet narrando:

Cheguei na casa do Enzo e apertei a campainha, ele saiu lá sem camisa.

Porra que abdômen.

Enzo: entra aí, eles já tão na piscina. - disse ele é eu entrei. - trouxe biquíni?

Eu: Aham. - fui em direção ao banheiro e tirei a minha roupa.

E a vergonha de sair do banheiro nois faz oque joga no vaso?

Respirei fundo e sai caminhei até a varanda da área de churrasqueira e a Bia veio até mim, ela já tava na piscina.

Bia: deixa tuas coisa aí e vem logo. - deixei a bolsa Mali e soltei meu cabelo que balançou o suficiente pra todos me olharem.

Eu: que foi gente? - arqueei uma sobrancelha.

Todos: mó gata! - e começaram a rir.

Fui pra borda da piscina e me sentei.

Theo: vai entrar não baixinha?

Eu: daqui a pouco, Theo querido vai pegar uma bebida pra eu.

Theo: vai lá folgada.

Eu: a não tem um monte de menino lá poxa. - ele riu.

Theo: tá bom medrosa. - disse ele é foi buscar.

Ele volta com uma Skol Beats vermelha e me entrega.
Theo: agora vê se deixa esse medo de lado. - ele pula na piscina.

Meia hora depois estávamos dentro da piscina eu nas costas do Enzo, cê acredita?

Pois estamos todos bem bêbados rs.

Enzo: essas coxona tua tira o juízo. - disse ele me prensando na lateral da piscina.

Ele passa a mão na mesma e coloca elas na sua cintura me olhando com desejo.

Eu: Enzo... - sussurrei.

Porra assim não dá.

Enzo: cheirosa. - ele sussurra no meu ouvido e beija meu pescoço.

Bia: caralhooooo, vão pra um quarto. - ela grita e eu a encaro morrendo de vergonha.

Enzo: estraga prazeres. - ele resmunga eu aproveitei pra me distanciar dele é mergulhei em direção ao outro lado da piscina.

Escuto um telefone tocar e logo percebo que é o meu bato a mao na borda e saiu vou correndo ver quem é.

Rainha👑❤
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Fala mãe? - eu.

Vem pra casa agora. - mãe.

Porque? Aconteceu alguma coisa? - eu.

Teu pai, foi baleado tá no postinho vem logo porra! - mãe.

Tá tô indo - eu.
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Bia se aproxima de mim.

Bia: tá tudo bem.

Eu: não, meu pai tá no postinho, foi baleado. - ela me abraçou e a música de repente parou.

Um abraço conjunto se formou ali e eu fiquei agradecida pelos amigos que conquistei.

Trinta minutos depois o motorista do Enzo deixou nois cinco lá na frente do morro.

Eu: devo avisá-los que o que vocês irão ver é triste, houve uma invasão e invasão costuma deixar muitos mortos. - afirmo.

Bia: tudo bem! - ela segura minha mão esquerda.

Enzo: tamo aqui pro que precisar. - me segura pela cintura e nos subimos olhando os becos e vielas.

Cheio de sangue e buraco de bala perdida.