Harry e Isabella eram amigos inseparáveis desde crianças, dividiam a mesma barraca no quintal à noite para admirar as estrelas e inventavam codinomes para quando fizessem besteiras e precisassem de ajuda.
Anos depois, o destino fez com que ambos se...
— Izza, olha só o que encontrei — Kim balançou uma banana na minha cara. — O que é isso?
— Uma banana. — Respondi sem muito interesse.
Como ela não pode saber o que é uma banana. Na casa dela também tem banana, não é?
Kim veio até a cama e sentou-se em cima dos pés.
— Não. — Ela disse. — Olha direito, Izza. — Eu olhei e não vi nada. Kim colocou uma mecha desgarrada do cabelo atrás da orelha, impaciente. — Tem um homem de bigode segurando uma faca, na banana.
Eu rio.
— Imagina o que pode ter dentro.
Kim largou a banana na cama e pegou o laptop.
— E então o que achou? — Ela me perguntou se referindo aos P.E's.
— Eu acho que não é nenhum deles. — Eu disse.
— Porquê?
— Eu sinto que não é. — Admito.
— Tudo bem. Ainda temos mais nove opções. O que acha do Ethan? Ele é lindo de morrer e...
— E só sabe me mandar convites para jogar Candy Crush. — Completei.
Kim jogou as mãos para o alto.
— Já saquei. Ethan, está fora de cogitação. Vamos para o próximo. O que acha do Eddy?
— Ele tem namorada. — Falei.
— Sério? Tá bom, já chega. Por hoje, chega.
E como se fosse sua deixa o celular de Kim tocou. Ela levantou um dedo me pedindo para esperar.
— Eu tenho que ir. Minha mãe quer que eu vá pra casa. — Kim começou a juntar os papéis na bolsa e eu ajudo. — Carona pro colégio, amanhã?
— Claro.
— Ótimo. Fique pronta às 7:00 horas. — Kim me deu um rápido abraço e saiu.
★★★
Meus pais não chegaram em casa antes das 6:00 horas. Então eu tive tempo de preparar o jantar; aprendi a fazer sopa de cenouras, ficou uma delícia. Eu organizei meus cadernos e ainda lavei minhas roupas que estavam no cesto. As 6:30 eu já estava no meu quarto (na minha janela). Eu queria estudar, no início essa era minha intenção, mas na verdade eu tenho outras coisas para pensar. Harry Schofield se tornou o menino troféu nas mãos de Alice Miller e ele é o único que ainda não percebeu. Alice usa e exibe ele como bem quer.
Eu queria contar para ele que Alice é uma péssima pessoa, mas na minha cabeça isso não acabava tão bem.
— Ela não é má, Isabella. — Harry me diria. — Esse é o jeito dela. Ela só está insegura, e você nem a conhece direito. Se desse uma chance à Alice... Mordo a língua para não dizer que Alice era o diabo em pessoa. E que só de você cruzar os olhos com ela já percebia. Ele nunca viu ela pisar em ninguém, e nunca viu ela pisando em cima de mim.
Ou poderia ser pior:
— Você não gosta dela por quê? — A voz dele beirava pura raiva. — O que a Alice fez para merecer esse sentimento de repulsa tão grande vindo de você, Isabella? — Harry cravou os dedos nos cabelos e os puxou. — Quer saber você odiar ela, ou deixar de odiar, não me importa. Não é você quem namora comigo, não é verdade? Será que esse era seu objetivo? Não, acho que não. — Ele rio sem humor algum na voz. — Ou talvez você espera que eu venha pedir a sua aprovação para namorar com ela? Vou deixar uma coisa bem clara, Isabella. A nossa amizade não inclui passeios de mãos dadas, beijos na boca ou qualquer coisa do tipo. Por isso, Alice não atrapalha você em nada.
Era mais ou menos dessa forma.
De qualquer jeito, era até difícil de acreditar, mas eu me ferrava de todas as maneiras.
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OBRIGADA POR TEREM LIDO. ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!
OLÁ MEUS AMORES,DESCULPE A DEMORA ABSURDA PARA POSTAR ESSE CAPÍTULO, MAS EU ESTAVA SEM TEMPO. COMENTEM, ADORARIA SABER O QUE ACHARAM DO CAPITULO.
