•• Chapter Eight - Reconciliação E Proposta 🌸

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oioi!

💫boa leitura💫
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Tive uma das piores quartas da minha vida. Passei o dia todo mandando mensagens para Louis, ligando, procurando alguma maneira de entrar em contato com ele. Nada, nada adiantava. Ele não atendia minhas ligações e ignorava totalmente cada SMS. Eu não sabia o que tinha feito de mais errado: perguntado sobre sua vida ou ter o beijado. Seja lá o que fosse. Eu sabia que era minha culpa, de certa forma. Não havia esperado o momento certo para agir ou falar, o fiz no momento em que surgiram em minha cabeça. Um dos meus maiores defeitos era agir e só então pensar.

O teto da minha sala nunca havia parecido tão interessante. Havia percebido algumas imperfeições na pintura e no ornato de gesso ao redor da lâmpada. Nunca havia notado qualquer problema ali, nunca havia sequer imaginado que havia algum problema, já que, antes de ser meu, aquele apartamento havia sido de minha irmã.

Ah, como eu sentia saudades de minha irmã, Gemma. Ela era três anos mais velha que eu, e tinha uma filha maravilhosa, sempre fomos super grudados. Além de minha irmã, ela era minha melhor amiga e maior confidente.

Eu havia sido padrinho quando ela se casou com Maurice - Um cara extremamente legal e simpático, e mais importante, que fazia minha irmã muito feliz - e padrinho de Sam, a sobrinha mais perfeita que alguém poderia desejar.

Pouco antes de se casar com Maurice, Gemma, que já morava com ele, havia se mudado para Phoenix. Mesmo assim, ela sempre vinha para Los Angeles, me visitar e passar o fim de semana comigo.

Depois que eu fui fazer intercâmbio na Rússia, e mais ou menos na mesma época, Maurice foi transferido para a Austrália e Gemma foi com o ele. Não demorou muito para que ela tivesse Sam.

Vi minha irmã poucas vezes depois disso; fui duas vezes para a Austrália, enquanto ela veio apenas três vezes para os Estados Unidos. Da última vez que havia visto minha irmã e minha sobrinha, há quase seis meses, Sam havia feito para mim uma dobradura de coração em um papel vermelho, que eu mantinha na carteira até hoje. A falta que Gemma fazia em minha vida era imensa; eu sentia como se um pedaço de mim estivesse com ela. na Austrália.

Quando conheci Louis, achei que esse sentimento finalmente fosse passar, e que eu finalmente teria de volta a centelha de alegria que Gemma havia levado consigo. Mas eu não poderia estar mais errado. Toda a amizade que eu havia tido com Louis estava sendo perdida. Em partes culpa minha, em partes culpa dele. Eu não deveria forçar a barra com assuntos - e talvez beijos - fora de hora, e ele deveria confiar em mim.

Existia um fato ali: Eu amava Louis.

Não como um amante, mas como um amigo. Como meu melhor amigo, portanto, pensar em perdê-lo era doloroso demais. Era ridículo de se pensar, se você analisasse a situação como um todo; mal fazia uma semana desde que havíamos nos conhecido, e eu já estava naquele estágio, achando que o rapaz era meu melhor amigo. Ele com certeza não se sentia da mesma maneira; ou sentia?

Confesso: eu era uma pessoa carente.

Não; a palavra é forte demais. Eu era alguém que se apegava muito fácil às coisas, e principalmente às pessoas. Desde sempre fui assim, sempre foi algo que Gemma fazia questão de me falar, e, pior ainda, de deixar claro que um dia aquilo seria muito complicado de lidar. Acho que o dia finalmente havia chegado.

Peguei novamente o celular e fiquei olhando o visor. Tentar novamente ligar para Louis e ser fortemente ignorado ou ligar para Gemma e desabafar sobre tudo o que estava acontecendo? Gemma era, com certeza, a opção menos dolorosa.

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