Envolto A Escuridão.

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— Ah, mas você vai... – Se aproximando permaneço no lugar tentando permanecer minha carranca sólida embora estivesse se desmanchando em cada passo dele. —Um passarinho verde me contou que seu namoradinho mora em Boston, o que acha de eu fazer uma visita a ele?

— Não... Não tenho namorado, está louco? — Rindo como uma tosse abafada ele nega com o dedo, me viro pronta para entrar.

— Então o que me diz de Harry Styles? — Ele aumenta o tom de sua voz para que eu possa escutar. Travo minha mão na maçaneta da porta me virando. — Ás 21h00 e não se atrase, sabe que detesto isso. — Entro de uma vez vendo Louis andar apressadamente em minha direção e o paro antes de sair.

— Não.

— Deixei aquele idiota sair uma vez ileso, não vou fazer isso de novo. —Seguro seu braço com força.

Não vou chorar de novo...

— Ele ameaçou Harry. — Respirando fundo, sua atenção se volta para mim.

— O que Max queria?

— Conversar, disse que mudou e...

— Você acreditou?

— Não!

— Tá. — Passando as mãos no cabelo contendo a irritação Louis solta um suspiro. — Vem, vai passar um filme legal.

— Okay. — Sorri fraco seguindo para a sala observando o balde de pipoca ao lado, pego antes de Louis me sentando no sofá.

Mantive-me de boca fechada durante a noite e a manhã. Katheryn havia me perguntado por que sai daquela forma e minha única resposta foi: ”Eu não estava me sentindo bem”, deste então as perguntas pararam, e o assunto a tudo que se relacionava a ontem sessaram. Porém a noite estava chegando e com ela meu medo aumentava. Não queria bancar a tola, mas também não poderia arriscar a vida de Harry. Eu sabia o que Max era capaz de fazer, embora os outros não.

Terminando de me arrumar invento uma desculpar qualquer me despedindo. Pegando um táxi indico o local sentindo o tremor em minhas pernas aparecer. Aperto a bolsa contra meu colo controlando minha reação instantânea. O automóvel estaciona em frente à praça que continha pouca gente andando, a maioria eram meninos tentando agradar suas parceiras, num possível encontro. Não demora muito e logo avisto Max vir em minha direção, sua camisa era preta de polo deixando os braços malhados expostos, a calça jeans e o tênis complementavam o resto de seu aspecto puramente juvenil.

— Gostei da jaqueta.

— O que quer?

— Hum... Vamos dar uma volta primeiro, o que acha? — Me estendendo a mão, nego o vendo bufar. — Não seja chata, está uma noite bonita.

— Eu diria o contrário. — O sigo rua a cima percebendo que quando mais andava e ele falava, mais estávamos nos afastando das pessoas, paro de repente e o mesmo instantaneamente ele faz o mesmo. — Para onde estamos indo?

— Meu carro, achou que íamos ficar aqui?

— Não irei com você a parte alguma.

— Sim, você vai. — Se aproximando Max tenta me tocar bato em sua mão me afastando.

— Eli... — Numa nova tentativa, bato outra vez em sua mão dando dois passos para trás. — Ora que isso princesa.

— Você nunca mais irá encostar em mim. — Rindo como se fosse a melhor piada que alguém já o contou me viro começando a andar rapidamente.

— Hey! Não Dê As Costas Para Mim, Elizabeth! — Num puxão brusco me viro para seu corpo quase caindo se não fosse pela sua mão segurando com força meu braço. — Não vou deixar você fugir de novo...

— ME SOLTA! — Bato em seu rosto com a força acumulada sentindo o palmo de minha mão arder.

— Não deveria ter feito isso. — Max sorri me puxando com força para a rua a cima e vejo seu carro estacionado a poucos metros de distancia. Começo a me desesperar puxando meu braço de sua posse começando uma verdadeira estribaria. Bato em suas costas, mas era como se aquilo o divertia cada vez mais. Num ato de puro desespero mordo seu braço perto de seu ombro o escutando urrar de dor. Com 2 segundos de vantagem escapo começando a correr o mais longe possível, dobro a esquina subindo a rua.

— Elizabeth! — Me viro para trás o vendo correr atrás de mim furioso. As lágrimas rolam pelo meu rosto sem parar embaçando minha visão. Corro sem parar escutando sua risada abafada pela corrida. — ESTÁ ME FAZENDO PERDER A Paciência! — A rua estava ficando escura e mais deserta ainda. Começo a gritar por socorro, mas era como se naquele momento fosse minha própria batalha. Escutando um tiro me viro para trás vendo a arma em sua mão abaixada. Mirada para o chão.

Ele não iria me acertar... Está tentando me intimidar!

Tropeço em meus próprios pés rolando pelo chão ouvindo outro tiro e me viro para trás em alerta. Alguém o golpeou! Max estava no chão recebendo vários socos sem ter chance para se defender, e a arma jogada longe pelo seu agressor. Aperto meus olhos tentando enxergar mais estava muito escuro o lugar em que a luta acontecia. Era difícil saber quem estava ganhando.

— A senhorita está bem? — Num susto me viro para trás e Tristan me ajuda a me levantar.

— Tristan? — O olho confusa escutando um urro de dor alto.

— Merda! — Saindo correndo em direção aos dois, Tristan conversa com o que permanecia de pé parando de socar o rosto do outro que visivelmente estava desacordado. O largando como se fosse um boneco de pano, o dono dos passos vêm em minha direção, saindo da escuridão do beco, sua roupa estava com sangue, porém não era dele. Sua expressão estava irritadiço e furioso, suas mãos ainda fechadas num punho cerrado.

— Minha menina...

— Harry. — Corro o abraçando com força que é retribuído intensamente pelos seus braços que pousam em minha volta. — Harry... — Começo a chorar novamente sentindo seus lábios beijarem meu ombro repetidas vezes enquanto me descarregava em emoções e soluços.

— Estou aqui... Está tudo bem... Shiii... — Ele me acalentava carinhosamente me segurando. —Vem, vou te levar daqui. — Faço menção de sair de seu colo, porém Styles me abraça mais forte. — Não, por favor. Eu te levo. — Não digo nada, apenas deito minha cabeça em seu ombro sendo carregada como uma criança de seis anos de idade.

— A ambulância e a policia está vindo. — Ouço a voz de Tristan nos avisando com a voz entrecortada pela pequena maratona de nos acompanhar.

— Deixaria aquele filho da puta sangrando até morrer. — A voz rouca de Harry estava novamente irritada.

— Eu também. — Tristan admite nervoso soltando um suspiro. Abrindo a porta sou colocada com cuidado entrando junto de Harry.

— Para casa da senhora Katheryn.

— Não. — Olho para Styles quase que implorando. Minha tia não poderia me ver neste estado e Louis não me perdoaria por ter escondido isto dele. Seriam perguntas e preocupações na qual estava fora de cogitação.

— Sr. Styles?

— Para o hotel. — Suspiro aliviada o encarando.

— Como me encontrou? — Se remexendo inquieto Harry evita meu olhar. — Me seguiu? — Deito minha cabeça em seu ombro percebendo sua tensão se dissipar aos poucos.

— Coloquei um rastreador em seu Blackberry, e liguei para Liam assim que o aparelho indicou que estava no aeroporto, então ele disse seu paradeiro... — Solto uma risada baixa negando. Eu poderia ficar brava pelo atrevimento, mas na realidade não teria motivo.

Ele me salvou...

— Obrigada. — Ligeiramente surpreso Harry puxa minha mão sorrateiramente para seu colo entrelaçando nossos dedos beijando-os delicadamente em seguida.

— Nunca deixaria alguém te machucar.... — Pausou. — Eliza?

— Sim?  

— Nunca mais se afaste de mim deste jeito.

Meu Dominador ChefeOù les histoires vivent. Découvrez maintenant