02. The story of my life

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Pov Zayn:

Sabe aquele momento em que você sabe que está ferrado, porém, ainda tem a esperança de dar tudo certo? Nem eu, eu pisei na bola, fiquei tanto tempo sem ver minha amiga e quando marco de vê-la, apronto. Ótimo Zayn, deixe a garota plantada enquanto você divaga sobre sua vida, no carro. Corro o mais rápido que as leis de trânsito me permitem, e graças ao meu amigo GPS encontro o endereço que me foi passado, chego e já desço apressado, logo tocando a campainha, a porta é aberta e vejo Perrie com uma cara de poucos amigos.

- Seu arrombado, filho da puta, sabe que odeio esperar e ainda faz isso no nosso reencontro? Droga Malik. – Ok, não era essa a recepção que eu esperava depois de tanto tempo, poxa, estamos a vários anos sem nos vermos e essa é a primeira coisa que escuto? Mas acho melhor não falar nada agora. Espera, ela tá começando a sorrir, J-E-S-U-S, foge Zayn, foge, ela é louca. – Z, que saudades, me desculpa pelo surto.

- Saudades de você também, e está tudo bem, eu meio que.. mereci. – Digo sorrindo e a puxando para um abraço meio torto e desleixado.

- Nossa, você está tão gato, pelo Skype nem dá pra analisar direito.

- Você também não está nada mal, dá até um caldo – se eu gostasse da fruta – você mudou muito, tá mais estilosa e esse cabelo rosa? Muito legal.

- Gostou mesmo? – Ela dá uma voltinha e tenta fazer uma cara sexy.

- Estava muito melhor antes dessa tentativa fail de ser sexy. – Caio na risada logo sendo acompanhado por ela.

- Vá se ferrar. – Ela consegue dizer entre risadas. – Agora vamos de uma vez que eu não quero chegar muito tarde.

- Pois somos dois. – Digo e nos dirigimos ao carro, logo entrando e pondo o cinto de segurança.

Durante a primeira hora e  meia, tivemos assuntos sem parar, e fiquei espantado ao saber que ela havia terminado com o namorado uma semana atrás, e detalhe, ele estava à chifrando, fiz o que todo amigo normal faria, e a consolei. Depois contei algumas novidades para ela, e logo ela estava cochilando com a testa na janela, o que me fez rir da cena fofa. Resolvi ligar o rádio e logo a voz doce e calma da Birdy entrava pelos meus ouvidos.

(Música no link externo para quem se interessar.)

Oh damn these walls

(Oh droga, essas paredes)

In the moment we're ten feet tall

(No momento temos três metros de altura)

And how you told me after it all

(E como você me disse, depois de tudo)

We'd remember tonight

(Nos Lembraríamos dessa noite)

For the rest of our lives

(Para o resto de nossas vidas)

É inexplicável a forma como essa garota cantava essa música, parecia que ela estava cantando com o coração, o que deixava tudo mais lindo.

O resto da viagem se passou bem calma, porém, eu estou com o coração à mil, não me sinto confortável a voltar aqui, onde tudo aconteceu, espero que dê tudo certo, pois essa será minha última noite em Bradford, não quero voltar aqui tão cedo. Chego em frente a minha casa, e estaciono, logo avisando Perrie sobre nossa chegada, descemos do carro e eu aproveito para focar toda a construção, quero guardar cada memória – boa ou ruim – e detalhes antes de ir embora. Logo Perrie salta do carro, me fazendo sair dos meus devaneios, aciono o alarme do carro e nos encaminhamos até a porta e damos três batidas, logo somos atendidos por minha mãe.

It's Mine, Bitch (AU! Ziam Mayne)Where stories live. Discover now