3 T/ Cap. 2 : Dr. Strange

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Assim que fui exilada, Tony me encontrou, até por que eu não facilitei para que alguém pudesse me encontrar, Heimdall sabia onde me mandar sem que meu pai desconfiasse, enquanto Thor e Loki guerreavam contra vilões no mundo sombrio e os vingadores que restaram lutavam contra o governo, robôs que queriam dominar a terra, luatavam até entre si.
Eles mudaram, e não foram para melhor. Tony descobriu que Buck o amigo do meu ex namorado, Steve Rogers matou sua mãe e seu pai, e eu pensava enquanto fiz bem em fugir da base dos vingadores, Stark parecia querer se preencher com algo e entregou a um garoto chamado Peter um tipo de armadura, talvez o garoto lembrava ele mesmo.
Eu entrei em meu apartamento atual, no centro, eu não estava fugindo totalmente, meu desejo era ter uma vida normal já que não podia exercer meu papel de princesa para com meu povo...
Entrei na sala, este lugar fora algo forçado, não era grande nem extravagante como algo que alguém como Stark possuiria, embora Peper tenha me dado, era simples e eu havia o decorado de acordo com meus gostos. Joguei meu celular em cima do sofá e percebi depois que me virei para a entrada em direção a cozinha que vi algo perto da porta.
Um envelope, grande...
Entao devagar, eu me aproximei e tentei sentir se havia algum perigo. Eu o mexi com o pé lentamente e vi que estava escrito meu nome.
Charlotte McGregor.
- O nome dos meus pais adotivos, com certeza é algum midgardiano- falei, tendo um pouco de receio, eu já me sentia culpada pela morte dos meus pais adotivos, pela a morte da mamãe, Loki e dos soldados que feri no dia que fui banida.
No entanto, eu soube das mortes por Talula, mas a pior parte foi que ela perceberá que eu ficava cada vez mais triste a sempre que me contava algo sobre Asgard, eu não podia fazer nada como estou agora, eu nao ajudaria em nada.
Então peguei o envelope e abri... Eram... Do governo...
Não havia nada e se não havia nada escrito... Senti que era um aviso de que estava sendo observada. Eles vieram me buscar.
Desde que saí da cede dos vingadores, o secretário que tentará me fazer assinar o tratado de Varsóvia, me perseguia, eu mudava de tempos em tempos e Tony me ajudava sempre, juntamente com Pepper...Mas dessa vez, Tony não tem tempo para os meus problemas.
Eu respirei fundo, quando campanhia tocou, se eu liberasse a radiação e todo meu poder eu mataria todos em um raio de dois quilômetros.
Isso é totalmente injusto, então eu me virei.
- Senhorita McGregor, precisamos conversar. - disse uma voz atrás da porta. Ele quer me prender, quem acha que engana?
Eu respirei fundo e virei para o lado da janela, onde o trânsito estava na rua, então eu corri e torci para cair em cima de algum carro, eu morava no quarto andar do prédio e sabia que poderia me ferir facilmente.
Então eu pulei e cai no capo de um carro em movimento enquanto as pessoas olhavam abismada, o carro começou a andar em zig-zag, o motorista estava em pânico, a sorte é que ele estava sozinho pelo menos, preciso sair disso sem colocar as pessoas em risco.
Muitas pessoas filmavam a mim em cima do capo me segurando para não cair enquanto virara o quarteirão e carros de um esquadrão apareceu na outra esquina bloqueando o tráfico, então o carro de repente parou...
- Sua Maluca. - disse o motorista enquanto eu saia de seu capo, e mais a frente o esquadrão saiu, e começou a atirar em mim. Vieram tentar me abater, parece que desistiram do tratado.
E então, eu corri sentido contrário as vans mas não adiantou, apareceram mais duas do outro lado.
- Merda. - falei e respirei fundo, pararam de atirar e evacuaram todos da rua. Olha a língua, lembrei de quando Stark repreendia Steve por essa frase. Ele diria "Uma princesa pode dizer isso? Sério que você disse? Loki influência você." Então ri devagar enquanto imaginava sua voz.
- Ela está a frente senhor, tenho permissão para atirar? - ouvi do rádio a distância de um deles e eu observei, fechei os olhos e localizei com meus ouvidos se havia alguém que não estava na minha visão. As estratégias de guerra que li em livros e que as histórias que Thor contava no jantar durante o mês de Paz em Asgard vieram a calhar.
Então com calma consegui ouvi o vento balançando devagar folhas que voavam pelo ar em câmera lenta, conseguia ouvir o cintilar das balas que caiam ao chão depois de serem trocadas... Prédio ao norte, 500 metros... Eu podia ouvir o barulho da arma que estava sendo posicionada por um atirador.
- Eu não posso morrer aqui. - falei, e virei na direção dele e apontei com as mãos para o prédio e pequenos raios verdes saiam do meu braço, a radiação se misturava com o poder mágico de um Deus Nórdico que recebi de papai, era semelhante ao de Thor mas não havia nada em que eu poderia centraliza-lo e saia fora de meu controle.
Eu fechei os olhos e senti os raios verdes voarem em direção ao Franco que pulou do lugar e então todos começaram a atirar e eu projetei toda força que tinha nas mãos e soquei o chão criando uma rachadura que ia até os carros a minha frente enquanto usava meus poderes para pegar um carro como escudo.
E foi nesse momento inoportuno que senti lágrimas e mais lágrimas descendo dos meus olhos, enquanto bloqueava balas de um lado e atacava com meus poderes o outro, eu sentia um vazio, onde nada poderia tampar naquele momento, muito menos o sangue desses homens.
- Por favor! Alguém...Me salve... - eu falei em tom de súplica, e eu sabia que não seria ouvida.
Quando de repente um portal com bordas faíscadas se abre abaixo de mim e percebi que nele havia um buraco pra uma sala e eu cai rolando escada abaixo.
Eu senti minha perna doer quando vi o carpete vermelho e o portal que estava aberto se fechou...
- Desculpe pela demora. - disse uma voz, vinda da sombra ao lado de uma estante cheia de livros e saiu devagar e pude ver suas botas e sua roupa em volta a uma capa que parecia estar viva, ele tinha o rosto de um raposa com seus cabelos e bigodes em tons de preto e cinza...
- Sou o Dr. Strange.- falou e eu apenas o olhei surpresa enquanto sentia o gosto de sangue na boca.

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