The Avengers: Armageddon

4 T/ Cap. 24 - Decisões

Estando no centro de NY, vi que havia mudado bastante, a torre que antigamente era a base dos vingadores estava apagada, as ruas vazias, não havia muitas pessoas.
Talula olhou pela janela, baixando o vidro, olhou ao redor e olhou para nós de dentro do carro.
— Da última vez que vim aqui, havia uma nave enorme e cheio de pessoas correndo, e olha como está agora.
Mal sabe ela que esse lugar a noite era lindo, havia luzes brilhando de todos os prédios porém agora o centro não era nada. Havia lojas de luxo com vidraçarias quebradas, resultado de furtos de quem sobreviveu... Era o verdadeiro apocalipse.
Buck dirigia em silêncio, depois deu explicar para ele todo meu plano de trazer meu povo e minha família de volta.
"isso é uma loucura" falou a voz de Hela na minha cabeça.
— Olha só quem fala, não sou eu que crio chifres na minha própria cabeça.— resmunguei respondendo.

— Tá falando com quem ? — perguntou Thor apertado no acento atrás de mim no carro, ele era grande de mais e não podíamos simplesmente pegar um jato, já que a maioria o governo tomou por conta do que aconteceu com Thanos, ou seja a sede dos vingadores já não tinha tantos recursos disponíveis como antes.
— Depois eu explico, precisamos encontrar o Dr. Estranho, ou pelo menos o que sobrou dele, se é que ele está vivo.
— Ele se foi.— disse Talula, seu olhar era vago, diferente de minutos atrás.— Eu o vi virar cinzas no planeta dele, eu lutei contra ele, eu o vi Charlie. Todos se foram, se houver alguém, provavelmente será alguém da ordem de magos dele qual eu não lembro o nome.
— Na verdade estamos quase chegando.— disse Buck virando uma esquina, em uma das avenidas.
— Está do mesmo jeito que foi destruído pelos filhos de Thanos antes de irmos a casa dele.— falou ela.

Quando o carro parou, vimos um prédio impecável, comparado com os outros ele estava em perfeito estado.
Talula ainda mancando de leve andou até os degraus da porta e bateu.
A porta se abriu devagar e quem estava lá era o amigo do Dr. Estranho um asiático qual eu sinceramente não lembro o nome. Ele olhou para Thor, de Thor para Talula...
— Senhorita Talula...— disse ele e se curvou em cumprimento e respeito.— Rei de Asgard, e princesa.— falou se curvando também.
Eu o olhei, ele parecia desolado...
— Entrem, sejam bem vindos de volta.— disse ele e a porta se abriu.
Quando ele fechou a porta um tipo de magia se expandiu pelas extremidades da porta como se fosse um tipo de escudo e sumiu.
Buck olhou ao redor enquanto o mago nós olhava.
— Precisamos da sua ajuda novamente.— disse Thor.
— No que posso ajudar ?— disse ele.
Então eu dei um passo a frente, porém notei os olhos de Buck em minhas costas, ele parecia pressentir algo.
— Preciso encontrar uma parte do meu povo, Dr. estranho foi meu guardião e sabemos que havia alguns do meu povo em Midgard, creio que meu pai contava com a ajuda de vocês para protege-los. Preciso saber se há ao menos sobreviventes.
Então do nada o celular de alguém toca, olhei para trás e era Buck. Ele confuso tirou do bolso, e atendeu...
— Alô?— disse confuso, então ele parou e começou a escutar algo que eu não sabia o que era, estava em silêncio, revirou os olhos por um segundo, e nesse segundo eu o achei o homem mais lindo que já vi... O que eu estava pensando?
— É pra você.— disse ele enquanto eu perdia meus sentidos na minha imaginação fértil. Eu então franzi o cenho, olhei e levantei às sobrancelhas. Peguei o celular com a maior desconfiança do mundo e coloquei na orelha.
— eu vou te matar.— era a voz de Tony.
— Nossa, que bom que já sente minha falta.— falei e ele suspirou.
— Eu já sei de tudo, não é certo.— falou ele. Então eu olhei para Talula, e ela parecia saber exatamente o porque do meu olhar de advertência.
— Eu sinto muito.— disse ela.— estávamos sem dinheiro, sem carro e sem comida e segurança, não poderíamos sair assim, precisei falar com ele.
— Não importa, a gente se virava.— falei.
— Esnobe como sempre, não foi essa a educação que te dei...— disse ele.
— Ué, você virou  minha babá ?— ele pausou a fala por um minuto.
— Que tipo de dejavu é esse ?— ele disse meio estranho, mesmo eu lembrando da primeira frase que ele me disse ao me ver a primeira vez, seguindo de um oferecimento de bebida alcoólica.
— Eu aceito o Whisky.— falei.
— Olha, Charlotte, você não pode trazer Loki de volta.— disse ele.— Ou você esqueceu que estamos nessa por causa dele ? Porque ele quis o Tesseract?
— Mas o que isso tem haver com você ?— falei e ele suspirou.— Você não pode.
— Você não manda em mim e eu achei que você como meu melhor amigo depois de anos ia querer o melhor para mim também.— falei.
— Não importa o que faça, não traga Loki de volta, pelo bem da humanidade.— e desligou a chamada.
O mago me olhava com um ar de surpresa.
— Você não pode mexer na área temporal dos universos.— falou ele.— Ajudo vocês a encontrarem seu povo, mas em troca não devem mexer nas linhas do tempo.
Eu o olhei com uma expressão séria...
— Eu vou trazer Loki de volta.— eu estava com a voz dura e seria para ele, mas o mago não me levava a sério.— irmão, por favor...— falei olhando para Thor e ele pressionava os dedos na testa.
— Isso é mais difícil do que parece...— falou ele.— E eu quero tanto falar isso de uma maneira que não doa em você minha queria irmãzinha.
Então ele segurou meus dois ombros e se curvou me olhando.
— Loki está morto...— disse ele e por um momento senti os olhos dele lacrimejando.— Nosso pai está morto, nossa irmã está morta... É eu, você, Talula e nosso povo. Eu não sei se sou capaz de governar, por isso eu quero que faça isso por mim.— disse ele e sua expressão era de tristeza.
— Mas é só trazer ele de volta...
— Não é bem assim.— disse o mago.— existem diversos universos...— disse ele jogando a mão para frente para mostrar as linhas do tempo.— As jóias ajudavam a manter tudo isso em ordem, mas esse universo está acabado, sem as jóias o destino da terra fica bagunçado, então se você fizer o que quer fazer ira criar um laço entre essas linhas, os mundos não podem interferir uns nos outros, seus poderes são para isso, para ajudar a reger as linhas do destino que controla o universo em que estamos vivendo, se você sair desse universo para ir buscar seu irmão em outro, não Importa o que aconteça mesmo ciclo irá se repetir. Poderá trazer mil Lokis para esse universo e todos os mil irão morrer de alguma forma. Esse foi o destino dele.

Pela primeira vez, eu entendi o sentido do que eu realmente queria, mas nada me tirava a vontade de aprender o que posso fazer com meus poderes.
— Olha!— começou Buck.— não Importa o que decida, faça o que for melhor para você, eu estou com você.
Thor o olhou seriamente.
— Se ama minha irmã como pode apoia-la nesta loucura ?— disse Thor.
— Como pode você não apoia-la? Se ela aprender a controlar os poderes dela, o destino não se cumprirá.
— Ele se cumprirá.— falou o mago.— Mas não afetará apenas esse universo, existem autoridades que policiam cada universo, nós, somos os protetores deste universo e como eu disse, suas ações farão com que esse universo automaticamente interfira com os outros e isso irá gerar um caos nas linhas do tempo.
— Pra ser mais sincera, ou eu vou foder com tudo ou eu trarei Loki de volta. E sinceramente, eu sei posso trazer o Loki de volta sem criar um caos, até porque eu sou a deusa do Caos. Não importa o que diga Mago, nada vai me impedir de lutar pelo meu povo e minha família, não me subestime.