• Capítulo 36 •

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Cobra P.V.O

Saio da boca, a Fernanda me para e eu olho pra ela.

Fernanda: trás a minha filha e o meu neto vivos. - diz séria.

Cobra: eu vou. - digo e saio andando até a praça onde estão os meus soldados.

Paro em frente aos meus vapores, os soldados do Escorpião já estão aqui. Todos com máscaras, não queria eles no meu território.

Mandei os moradores ficarem em casa, nada de criança, idosos na rua até eu voltar. Pro bem deles, todos em casa.

Não confio no Escorpião e nunca vou, mas numa coisa é certa.

Escorpião faz tudo pela Julia.

Meus outros vapores vão ficar aqui pra cuidar do morro, minha mãe e a Fernada vão ficar no comando junto do Vinicius.

Ordenei pra todos estarem com as suas armas em mãos. O Pirata foi junto do Pezão, 77 e Dedeco pra pegar as vans.

Seremos 4 vans, cada uma com 10 soldados, tanto meus quanto do Escorpião.

Cobra: todos já sabem o que vão fazer. - digo e eles balançam a cabeça. - podem matar sem dó, é pra aprender que ninguém se mete comigo e sai vivo.

KJ: ta tudo pronto. - diz no meu ouvido. - hora de ir pegar a Jujuba.

Cobra: vou querer a Carla e o Cabaré vivos, tenho planos pros dois.

Vapores: SIM CHEFE. - gritam e apontam as armas pro céu.

Cobra: QUERO VER CORPOS DOS INIMIGOS NO CHÃO. - grito e os meus soldados sorriem. - AGILIDADE NESSA PORRA.

Os meninos voltam com as vans, os soldados entram. Eu vou direto pra um carro meu, decide ir sozinho no carro.

Entro e vou na frente, vejo pelo retrovisor as vans me seguindo.

[...]

Entramos ja atirando, to pouco me fudendo se é dia ou não, quero a minha mulher e pronto.

Vejo meus soldados atirando, os do Escorpião se dividem, uns ficam pelas ruas e os outros sobem comigo.

Sinto um aperto no peito, olho pro céu e um nó se forma na minha garganta. Meu corpo se arrepia, seguro ainda mais forte o fuzil na minha mão e tiro nos vapores que aparecem na minha frente.

KJ: hora de pegar a Jujuba. - diz aparecendo do meu lado junto do Pirata e Dado.

Dado: hoje o dia ta bonito pra matar esses filhos da puta. - diz e atira em um vapor que aparece.

Cobra: vou subir pra pegar a minha mulher e o meu filho. - falo e eles balançam a cabeça.

Pirata: vou de dar cobertura. - diz.

Subimos a rua, vejo os soldados do Escorpião tirando a Carla e o Cabaré, apenas o Cabaré está acordado.

Passo por eles e miro no braço do desgraçado e atiro. Entro na casinha e vejo a minha mulher no chão, um odio me sobe, corro até ela.

Julia P.V.O

Vejo a cara da Carla mudar, ela me olha e o celular dela toca, a mesma vê ou lê alguma coisa e olha pra mim.

Julia: o que? - pergunto e ela vem pra cima de mim. - pirou foi?

Carla: SUA PUTA. - grita, mas o Cabaré joga ela pro lado. - NÃO SE METE, CARALHO.

Me encosto na parede, o Cabaré empurra a Carla pro outro lado da salinha.

Cabaré: FICOU DOIDA PORRA? - pergunta e a louca me olha com fogo nos olhos. - TA ACHANDO QUE TA FALANDO COM QUEM, VAGABUNDA? - grita e da um tapão na cara dela.

Carla: A VAGABUNDA ESTÁ GRÁVIDA DO MEU HOMEM. - grita chorando e coloca a mão no local onde levou o tapa - não vai estar mais.

O Cabaré me encara, seus olhos transmitem algo diferente. Não sei dizer, mas isso não importa agora.

Julia: ta louca garota. - falo e foi tudo muito rápido.

O barulho dos tiros foram ficando mais próximos de nós, em segundos a Carla puxa a arma da mão do Cabaré e mira em mim.

Fecho meus olhos e tento proteger a minha barriga, ouso o disparo e sinto a bala adentrar a minha barriga, minha voz some assim que meu corpo reagi a dor e foi nesse milésimo de segundo que sentir meu filho morrer.

Coloco as minhas mãos sobre o local atingindo e faço pressão, começo a ver as coisas embaçadas. Levanto minha cabeça e vejo o Cabaré atirar na Carla e vir correndo até mim.

Cabaré: vai ficar tudo bem, eu sinto muito loira. - diz me puxando pra ficar ao lado dele.

Julia: não vai ficar tudo bem, vocês mataram o meu filho. - busco forças pra falar.

Não consigo segurar as lágrimas, tudo em mim parecer morrer, respiro fundo e seguro ainda mais forte no meu ferimento.

Vejo a porta cair no chão, a luz do sol fica bem nítido agora. Homens mascarados entram e andam até a Carla e o Cabaré é arremessado pra longe. Vejo eles pegando o Cabaré, um atira na perna dele e o mesmo me olha e choraminga de dor.

Um deles fala alguma coisa no ouvido dele e o mesmo se cala e me encara e sussurra um "me perdoa".

Os tiros aumentam, olho pro lado e vejo os homens mascarados pegando a Carla desacordada e levando pra fora, fazem o mesmo com o Cabaré.

Um homem entra logo em seguida, vem até mim, pega na minha barriga e balança a cabeça.

Xxx: minha querida, isso não deveria ser assim. - passa a mão no meu rosto. - minha doce Julia, não vai me conhecer agora, ainda teremos muito tempo pela frente, mas vou estar por perto e sinto muito pela criança.

Ele toca na minha barriga novamente. Não consigo falar nada, tudo em mim doi. O homem mascarado beija na minha testa e sai.

O Santiago entra e corri até mim, sinto um alívio ao ver ele. O mesmo me pega no colo com cuidado, não consigo ficar acordada.

A dor me consome cada vez mais. Seguro firme na minha barriga, Santiago coloca a mão dele em cima da minha e vejo uma lágrima cair de seu olho.

Julia: Santi... - sussurro e ele me leva pra fora da casinha.

Não consigo mais ficar acordado e me entrego a escuridão.

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Fiz o melhor que pude pra fazer o cap, e até que não está tão ruim.

Quem será que é o homem? 🙎‍♂️

Votem e comentem 🌻

Bjs🌊






Meu AlemãoWhere stories live. Discover now