• Capítulo 16 •

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Cobra P.V.O

Paro em frente ao hospital, entro e vejo o povo todo na recepção. A Bruna é a primeira a me ver.

Bruna: ainda bem que cê ta bem. - diz e me abraça.

Cobra: eu quero ver a loira. - falo só pra ela.

Bruna: não podemos, vamo ter que esperar aqui. - fala e puxa pra sentar ao lado dela.

Fico calado. O celular do JL toca, ele levanta e sai pra atender. Volta com sangue nos olhos.

Fael: que foi mano?

JL: o nosso X9 da polícia falou que em 20 minutos eles vão pro nosso morro.

Cobra: se quiser vapor, tenho pra mandar. - falo.

JL: valeu grande, mas to de boa.

Dani: vamos logo então. - diz.

Lua: qualquer notícia da Ju, me liga na hora tá. - fala pra Bruna.

[...]

Cobra: SERÁ QUE NÃO VOU TER NOTÍCIA DA MINHA MULHER?? - já é quase 23 horas e nada.

Grito chamando a atenção dos enfermeiros, mas como estamos no meu morro, eles não podem falar nada.

KJ: ficar fazendo escândalo não vai ajudar, mano. - fala e toca no meu ombro.

Fernanda: ele tem razão, Santiago. - diz aparecendo.

Cobra: como você soube? - pergunto e ela da um riso irônico.

Fernanda: você pode ser o dono desse morro, mas eu sou a dona desse hospital e eu sempre sei sobre o que acontece com a minha filha. - fala me olhando séria.

Dado: só quero saber porque a minha irmãzinha não acordou. - fala e olha pra Thaís.

Kim: todos nós queremos, Dado. - diz e abraça ele.

Um médico vem até nós e a Fernanda fala com ele.

Fernanda: então Doutor José, qual o estado da minha filha? - pergunta ao médico.

Doutor José: depois que saiu o resultado do exame de sangue dela, encontramos um veneno em seu organismo. - diz.

Bruna: como assim veneno, ta querendo dizer que a Ju foi envenenada?

Doutor José: sim, e é um veneno que o antídoto só tem na Argentina.

Cobra: e ainda não mandou pegar, por que mesmo? - pergunto já sem paciência.

A Bruna me olha e depois olha pro médico.

Bruna: se for pelo dinheiro...

Doutor José: não é o dinheiro, mas a distância, demora no mínimo 4 dias pra chegar.

Kim: por que tudo isso de dias?

Vinícius: é por causa do governo, tanto o veneno quanto o antídoto são ilegais.

Pirata: se dão um jeito, é a Julia naquele quarto.

Fernanda fala alguma coisa no ouvido do Vinícius.

Cobra: posso ir ver ela? - pergunto pro José.

Médico José: seja rápido. - fala.

Fernanda: eu também vou.

O médico nos leva até o quarto onde a Julia está. Fico encostado na parede e a Fernanda fica ao lado da filha.

Meu AlemãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora