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Kihyun prendia Changkyun com as suas pernas, enquanto o moreno crescia por baixo do mais novo.

O garoto prendeu as mãos do rapaz na cabeceira da cama, e retirou a grande bola erótica da boca de Chang, que agora, conseguia falar.
- Por que está fazendo isso? - o amarrado falava, se deliciando com dommie passivo já duro nas calças de couro.

Kihyun com seus olhos frios, retira o cinto de baixo de si e aponta para o namorado, que arregala os olhos.
- Fique quieto - ele dita, vendo o rapaz em desespero e sorri - eu amo te ver assim.

Kihyun ri baixo e aperta o pescoço de Changkyun, enquanto simula cavalgadas em seu membro ereto.

Changkyun mordia os lábios com força, evitando qualquer som sair de sua boca.
Kihyun via aquilo e sentia mais prazer, fazendo Changkyun lutar, enquanto era arranhado por inteiro.
Então o dominador desiste de fazer o garoto apenas grunhir, e desce o cós de sua calça, masturbando-o ainda por cima da cueca.

Changkyun finalmente começa a soltar gemidos mais altos e menos abafados, mas com medo de apanhar.
Kihyun então para, o olha sério e bravo.
- Você não pode me desobedecer - tira o revólver da cabeceira - eu estou cansado de você, pirralho - e aperta o gatilho.

- Chang? - Kihyun tenta acordar o rapaz que, com um pulo, se levanta assustado e ataca o pescoço de Kihyun.

O garoto, imóvel, apenas deixa o moreno receber sua consciência novamente, que se depara em um complexo, soltando o rapaz.

Changkyun senta na borda da cama, puxando seus cabelos, ofegante.
Kihyun decide ficar do outro lado da cama, por questões tanto de medo quanto de privacidade.

Changkyun então começa a derrubar lágrimas.

- Eu prometi nunca te machucar - Changkyun tinha a voz falhada - mas prometa não fazer o mesmo comigo.

Kihyun se aproxima, e diz com a voz sincera.
- Eu nunca te faria mal, Chang.

O moreno o encara com o rosto suado e os olhos inchados, e sorri.
Kihyun se levanta, indo para a frente do mesmo, e abre sua camisa.
- Se banhe, senhor.

Changkyun odiava ser mandado, mas sabia que não havia malícia naquela voz.
Se levantou, e deixou Kihyun terminar de desabotoar sua camisa.
- Deixa eu tirar sua roupa também.

Kihyun sentia a respiração de Changkyun bater contra sua testa, e Changkyun sentia a respiração de Kihyun contra seu pescoço.

Sexo tradicional não era algo que algum dos dois era habituado, então decidiram ignorar por aquele momento suas vontades.
Já sem as camisas, foram para o banheiro.
Sabiam que ficariam nús.

- Chang - Kihyun disse se aproximando e respirando mais pesado, até estar com os lábios próximos de sua nuca - tem problema?

Changkyun deixou seu corpo se entregar, ofegante, para um beijo quente.
Kihyun aceitou aquilo com ternura, e então Changkyun o puxou para a cama mais uma vez.

Kihyun nunca havia tido sexo de maneira tradicional, sempre gostou dos brinquedos sexuais, das cordas o prendendo e das marcas no seu corpo.
Seria a primeira vez que iria ser dedilhado.

Changkyun beijava seu pescoço, e com isso fazia o rapaz sentir delicadeza.
Não acreditava que o moreno também podia ser delicado em momentos assim.

- Prometa nunca me machucar - Changkyun disse, sussurrando, enquanto apertava com carinho o corpo de Kihyun.

Kihyun então entendeu, Changkyun não estava bem.
Se levantou com rapidez, abraçando o corpo do moreno, que se entregou as lágrimas.

Changkyun agora apertava a cintura nua de Kihyun, enquanto o mesmo abraçava-o como um escudo, que não deixaria ninguém o atingir.

- Se eu te machucar - ele disse, calmo e sincero - eu vou embora.

E então Changkyun aumentou o choro.
- Se você for, eu vou me sentir infeliz.

- Então eu nunca vou te machucar.

E Changkyun o encarou, com os olhos inchados e o rosto molhado, apenas para o selar mais uma vez.

- Vem, vamos pro banho, amor.

Changkyun se levantou junto de Kihyun, e então o celular de Changkyun vibrou.

"Desconhecido: "você não pode se apaixonar pelo escravo"

GAG | changkiWhere stories live. Discover now