3

2.7K 287 106
                                    

- Essa moletom não é minha - Kihyun disse com a moletom rosa que lhe deu em mãos.

- É um presente - falou e deu um beijo em sua testa - venha, vamo tomar café.

Kihyun jogou a toalha no chão e se vestiu, colocando a calça e a moletom que Changkyun havia lhe dado.
Desceu as escadas e foi a mesa, sentando ao lado de Changkyun, que havia preparado sua alimentação.

- Terei que sair hoje - Changkyun falou - mas volto em algumas horas.

- Onde vai?

- Psiquiatra, depois verei um velho amigo.

Kihyun o encarou, e mordeu o sanduíche.
Changkyun observava Kihyun comer, e sentia uma coisa que jamais havia sentido.
Ele podia proteger e atacar o garoto quando quisesse.

- Senhor...

- Sim?

- Posso sair hoje também?

Changkyun riu soprado.
- Onde quer ir?

- Só quero... - respirou fundo - preciso sacar um dinheiro, e pagar alguém.

Changkyun arqueou a sobrancelha.
- Terá que explicar direito.

Kihyun mordeu os lábios, se levantou e mostrou a marca que ficava oculta pela luz escura na sua costela.
Era agressão, e de certa forma, bonito.

- Eu pagava para apanhar, Changkyun.

Changkyun o encarou, e se levantou.
Se posicionou na frente de Kihyun e beijou os lábios do rapaz.
- Vá, mas volte antes de mim.

Kihyun assentiu, e abraçou Chang.
Changkyun sorriu e correspondeu.
- Vá, bebê.

Kihyun sorriu, pegou seu sanduíche e saiu.
Changkyun tomou o último gole de café, pegou a chave e foi em direção a porta.

Abriu o celular e viu a mensagem:
"Nova vadia? Me faz rir".

Revirou os olhos e trancou a porta.
Desceu o prédio e deu de cara com um amigo da escola: Jooheon.
- Honey! - falou animado, e o amigo o tratou com mesma empolgação.

- Chang! Você tá tão... Nossa.

Changkyun corou as bochechas. Jooheon riu.
- Desculpa, estou indo encontrar meu namorado. Mas nós vemos mais vezes!

Changkyun assentiu e voltou a andar.
Andou por 20 minutos até chegar em uma clínica.
Esperou alguns minutos na recepção até ser chamado e entrar no consultório.
Se sentou a frente do psiquiatra e começou a ouvir as mesmas coisas, e receber novos remédios.

Saiu, respirou fundo, e o Corolla preto estacionou na esquina.
Fez cara de desaprovação e foi na frente do vidro.
- Eu não estou mais sob o seu domínio, Wonho.

GAG | changkiOnde histórias criam vida. Descubra agora