Capítulo 5 - Sonhos Dourados - Parte II

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Uma massa alaranjada rondava-o proferindo ruídos quando o garoto fechava os olhos

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Uma massa alaranjada rondava-o proferindo ruídos quando o garoto fechava os olhos. Não sabia se era alucinações pelas noites mal dormidas, mas seu temperamento alterava quando o Espectro surgia. Em seu âmago sentia algo se desprender e contorcer.

― Este é o prisioneiro que desejava ver, Lady?

O Espectro sumiu.

― Sim. Pode se retirar agora.

― Não acho apropriado, mesmo dentro da cela o garoto é perigoso. – falou o guarda, à medida que abaixava a cabeça para não revelar o olho roxo.

― Imagino. Agora saia.

O guarda saiu sem levantar a cabeça, enquanto passos leves se aproximaram da cela. Ele abriu os olhos.

― Toda vez que volto aqui é a mesma coisa, parece que sou feita de porcelana. Vou matar o Sasuke. – desabafou a moça, voltando a atenção para o garoto. ― Pensei que havia chegado tarde, mas você ainda está aqui.

― Quem é você? – indagou, a voz rouca pelo desuso.

― Sou uma Lady, e é tudo que precisa saber sobre mim no momento, vim por outro motivo, irei li...

― O que uma Lady iria querer com um assassino? Não sou um cortesão. – retrucou.

Uma gargalhada foi o suficiente para chamar sua atenção, e sentiu-se ridículo ao olhar para a jovem. Porcelana era um bom comparativo. O cabelo loiro platinado metálico reluziu a luz tênue em uma longa trança lateral, e seus traços eram igualmente a voz, delicada.

― Você é uma graça, mas não faz meu estilo. Vim te libertar.

● ● ●

O som preenchia o corredor de mármore branco, deixando-a mais nervosa, Juugo permanecia em silêncio e tenso agarrado em seu braço fingindo ser um belo cavalheiro. O farfalhar do vestido era o único som, apenas se considerar os murmurinhos das criadas que passavam ao lado.

― Você chama muita atenção, hein ‒ observou Sakura. O cabelo vermelho-alaranjado estava bem penteado para trás salientando seus olhos castanhos avelã, e as vestes brancas o deixava atraente.

Ele continuou calado, mas exibiu um sorriso amarelo.

― Porque tão sério?

A serenidade voltou tão rápido quanto tinha ido, mas para a surpresa da rosada, respondeu.

― Quando eu era criança, morava em uma pequena vila onde as pessoas eram alegres apesar das condições que viviam. Certa vez, começaram rumores sobre desaparecimentos na floresta quando iam caçar, estávamos ficando sem comida em casa, e apesar dos alertas meus pais não acreditaram e foram, jamais retornaram. ‒ pausa ‒ Fiquei sozinho durante um ano a mercê da inanição, mas uma menina me encontrou um dia e me ajudou, seu nome era Saki. ‒ ele olhou de esguelha para Sakura por um momento ― Talvez lhe conto o resto outro dia. Chegamos.

Sentia náuseas quando o brilho do salão a cegou quando adentrou, o lugar parecia um conto jamais contado, e agora estava exposto para olhos e ouvidos a qual nunca conheceu. As pernas fraquejaram enquanto descia as escadas, mas Juugo a segurou firme. Percebendo os olhares alheios, se endireitou e escancarou o sorriso mais angelical que conseguiu.

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― Vossa majestade, mandou me chamar? – perguntou Temari ao Rei, que elegantemente estava esparramado pela cama. ― Não vai ao baile?

― A Lady não apareceu em meus aposentos, quero que a ache e mande vir até mim. Imediatamente.

A criada bateu a porta em seguida, deixando Sasuke em devaneios. Será que ela não gostou da receptividade? Estava enlouquecendo, não a via há anos e não foi vê-lo, no entanto sabia que assim que a visse não se importaria com isso. Suor escorreu pela testa apesar do frio, se sentia sufocado pelos conflitos de sentimentos. Ansiava sua chegada a meses, mesmo quando havia perdido a esperança de qualquer contato de sua parte.

Ele olhou para o papel desgastado em cima da cômoda, e um calafrio o percorreu. O que estava fazendo? A mulher que amava estava a alguns metros perambulando por aí, enquanto estava no quarto esperando igual a uma criança mimada e birrenta, palavras usadas pela própria quando partiu. Não pensou duas vezes quando caminhou para a porta.

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Nunca recebera tanta atenção e elogios, homens e mulheres murmuravam enquanto passava, apesar de alguns olhares invejosos, mas não se sentia bem vinda, não naquele momento, não quando pensou que jamais veria aqueles olhos castanhos avermelhados, e que agora estava entrelaçada aos seus braços, com outra aparência e com outro nome.

Será que ele se lembrava dela e estava provocando, ou simplesmente estava desabafando? Estava curiosa, queria saber o fim daquela história, como diabos ele chegou aqui? Talvez estivesse se perguntando a mesma coisa dela, uma garota que amava flores e animais, e agora era uma assassina, apesar que ainda amava tais coisas, mas a inocência e a pureza não existiam mais. Precisava saber. Sakura puxou Juugo contra a multidão em direção a um espaço mais silencioso e escuro do salão, e para a sua surpresa, ele não impediu, e também não impediu quando uma mulher de cabelos como ouro derretido parou em sua frente, e com a mesma rapidez que apareceu, um reflexo prateado destinou-se a sua garganta.

Naquele suspiro de tempo, reconheceu o rosto delicado e cabelos inigualáveis. Suas feições deveriam estar obvias.

― Olá, minha velha amiga. – disse Ino.

Dor lhe penetrou, porém não distinguiu se fora físico ou psicológico

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⏰ Terakhir diperbarui: Aug 06, 2018 ⏰

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Flor de Rubi [REVISÃO]Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang