III- Fase da negação e/ou não aceitação

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A Sinopse deste livro traz claramente meus objetivos com essas duas obras minhas, que escrevo aqui na plataforma, simultaneamente.

Escrevo também: Um olhar para as estrelas.
Mas este que citei agora, é mais voltado para o sintoma chamado de ansiedade.

Estão entrelaçados os temas destes livros?
Sim.

Não sei muito ainda explicar, porque estou num processo de busca pela cura de doenças psicossomáticas, tais como: depressão e ansiedade, e suas vertentes e consequências, num contexto geral e amplo, abordado nas duas obras.

Há muitos tipos e graus, de acordo que com a gravidade e o tipo de sintoma...

E de acordo com análises feitas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que faz uma classificação internacional das doenças.

Tenho muitas perguntas e talvez nunca tenhamos todas as respostas.

Mas, com o passar dos anos e tentativas de tratamentos, e um caso de tentativa de suicídio em minha família, o que fui descobrindo é que realmente nós somos nossa própria cura.

Remédios, atividades físicas, artesanato, ter um trabalho, uma família boa, filhos, etc não adiantam então? Sim. Claro que adiantam.

Mas não se escolhe ter.

O que aprendi é que se pode "remediar", amenizar, conviver, como os médicos já me explicaram.

E mais uma coisa, você demora a perceber, enxergar, e principalmente aceitar.

Aceitar que já é comprovado cientificamente que há falhas nas substâncias químicas do cérebro.

Por isso existe isso de que tem a origem no nascimento, mas também, conforme os estudos feitos por especialistas, essas doenças que abalam seu emocional, também podem ser adquiridas.

Em ambos os casos.. só nos resta:

Aceitar que você vai ter que dar um jeito.

Aceitar que você merece alguma espécie de cura, mesmo que não seja na totalidade.

Conforme ocorre na maior porcentagem das pessoas, através de relatos que li e já trabalhei em um setor de saúde mental, não ficam totalmente curadas.

Porém, você precisa sair da fase da negação e aceitar que vai conviver com os sintomas, mas que é a sua vida, a sua cura, que está em suas mãos.

Às vezes confundimos com tristeza ou frustrações, mas essas reações que são comuns, acabam se tornando os chamados "gatilhos", pois causam feridas numa proporção muito maior em nós, do que em quem não têm predisposição a essas doenças.

As nossas feridas demoram mais a cicatrizar.

O famoso "deixa pra lá", "não encuca" é difícil enquanto você não enxerga que tem o problema...e que suas reações são diferentes, comparadas às das pessoas com mais facilidade em "driblar" os tais gatilhos, que acabam por provocar os tais sintomas.

Já tive tudo isso e dentro do meu ambiente de trabalho. Mas eu não sabia que era.

Nem sequer enxergava.

A pessoa de minha família que menciono que praticou uma tentativa de suicídio, se trancou num quarto, no momento tão doloroso enquanto tomava tamanha dolorosa decisão....

Ela tem a vida normal, trabalha, tem filhos, marido, porém teve um "gatilho" muito forte, que não vou expor aqui por respeito e privacidade e vive uma constante luta contra a doença para cuidar de sua família.

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