O Golpe - CONCLUÍDO

Capítulo 12

Senti como se o beijo pudesse tocar a minha alma. Não era um simples beijo, era um turbilhão de sentimentos. Era uma entrega sensual e ardente, ao mesmo tempo suave com toques de carinho. Sua mão apertou a minha cintura e acendeu ainda mais o meu corpo. O beijo se aprofundava e eu estava sentindo o seu efeito bem no meio da minha virilha.

Gemi em sua boca quando senti sua ereção sendo pressionada e roçada sobre o meu sexo. A vestido traidor, se abriu todo na fenda deixando minha calcinha exposta. Eu me sentia no céu, ou no inferno. Não havia coerência em meus pensamentos. Eu estava totalmente entregue ao momento e me entregaria sem resistência alguma, pelo contrário se fosse preciso eu imploraria sem problema algum.

Maldito seja quem bateu a porta e nos atrapalhou, Theo se levantou olhando profundamente em meus olhos fez um sinal para eu me recompor e foi atender a porta.

- Graças a Deus Nany você está bem. Pelo jeito em que Theo estava cheguei a pensar que encontraria rastros de sangue por aqui.

- Deixe de exagero Bea, estamos bem. Algumas coisas fugiram do controle e tive que chamar a atenção de Nany para que não acontecesse novamente.

- E pela sua cara e pelo silencio de Nany o assunto é sério. Bom se já terminaram, venha Nany eu arrumei uma roupa mais confortável para você dormir.

- Ainda não acabei com ela Bea, vá para o seu quarto e em alguns minutos Nany te encontra lá.

Sem pestanejar Bea me lançou um olhar cumplice de força e saiu. Theo passou a chave na porta e voltou para a minha direção. Em um movimento rápido ele me pôs em pé e me prensou na parede ao lado da cama.

- Como eu havia dito, ainda não terminei com você. - Ele se abaixou um pouco e abocanhou o meu seio por cima do vestido mesmo e puta que pariu como eu gostei disso.

- Desculpe senhor – disse tirando forças do meu âmago para conseguir o afastar por que não era mesmo isso que eu queria. Eu queria que ele rasgasse o meu vestido e me fodesse de todos os ângulos possíveis, porém ele é o meu chefe e eu preciso me afastar. – Isso é um erro, desculpe eu preciso sair e ir ao encontro de sua irmã.

- Não faça isso, sei que quer tanto quanto eu. – Beijou meu pescoço e roçou sua ereção em mim.

- Por favor Theo, não faça ser mais difícil do que está sendo. Sua irmã está a minha espera, eu preciso ir. – Consegui reunir forças em minhas pernas e corri o mais rápido que pude em encontro a Bea deixando um Theo estático.

- Ainda bem que chegou, espero que ele não tenha pegado muito pesado com você. Olha Theo é um bom homem só que está bastante afetado por essas ameaças que está recebendo.

- Eu entendo e por isso fui contratada não? Se eu soubesse de algo eu cotaria. Estou aqui para garantir a segurança do seu irmão e agora a sua também. Fica tranquila sei fazer bem o meu trabalho e não vou decepcionar vocês quanto a isso, os protegerei com a minha vida se for necessário.

- Eu gosto de você, exala honestidade nas coisas que diz, e aproveitando o momento gostaria de me desculpar pela cena no dia em que nos conhecemos eu não queria mesmo te ofender.

- Tudo bem, foi uma situação inusitada. Digamos que tenha um desconto por isso. Agora se não se importa gostaria de tomar um banho e me deitar estou bastante cansada.

- Certo, tome as roupas – disse me estendendo um pijama de algodão confortável – Nada sexy eu sei, mas estou na casa do meu irmão certo? Qual a probabilidade de eu me dar bem aqui?