CAP 12- Que Venham Novas Emoções

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- Você me chamou de filho?
- Sim... eu sou sua mãe. - Ela fala tirando o capuz. Lucas e Anastácia fazem cara de nojo e espanto ao verem o rosto queimado da mulher.
- Eu vou chamar a polícia, Lucas. - Anastácia disse, mas a mulher aponta uma arma para ela.
- Não faça uma coisa dessa, loirinha, ou te mando para o inferno agora mesmo.- ameaçou. - Seus avós nunca te falaram sobre mim?
- Eles disseram que... você... tinha morrido queimada em um incêndio.
- Pois é. - Ela riu. - Eu sobrevivi...
- E porquê você decidiu matar as pessoas? - Lucas gritou demonstrando raiva e revolta.
- Eu odeio a raça humana, Lucas. Odeio pessoas felizes, pessoas bonitas... e quando eu soube que aqui em Santa Aimee existia uma sociedade perfeita, senti um incômodo que você nem imagina. - Ironiza.
- Por que matou o meu pai? Por que fez isso comigo? - O rapaz perguntou alterado.
- Eu nunca amei aquele homem... na verdade ele era muito perfeitinho, eu odiava isso... só esperei você nascer pra me livrar daquele fardo.
- Você é um monstro. - Chocado, Lucas falou pausadamente.
- E qual a razão de querer ter um filho? - Anastácia quis saber.
- Eu não queria, quando vi já tava grávida. Quando tinha dez anos meus pais morreram em um acidente de carro... eu fiquei em um orfanato, criei um ódio pela vida, pensei que fosse capaz de amar uma pessoa, mas eu não era, me dei conta disso muito tarde, o bebê já tinha sete meses... difícil abortar, não acha? Ter deixado o Lucas com os avós foi uma maneira de recompensá-los.
- Você me ama. - Lucas afirmou.
- Por que acha isso? - Luciana questionou.
- Porque você me protegeu... e a foto que me mandou...
- Talvez você seja a única pessoa que eu amei na vida.
- Você amou os seus pais.
- Sim, mas eu era uma criança ainda.
- Por que matou a Tamar? - Anastácia indagou subitamente.
- Espera... você matou a minha amiga. - Lucas lembrou. - Por que fez isso? Por que você fez isso? - Gritou ele.
- Não foi eu.
- Então foi seu seu parceiro. A polícia já descobriu. - Anastácia recrutou.
- A polícia está enganada. - A encapuzada insinuou.

A CONVERSA FOI INTERROMPIDA POR UM TIRO QUE ASSUSTOU OS TRÊS.

- É ele. - Disse a deformada. Lucas indagou. - Ele quem?
- O chefe. Eu tenho que sair daqui.

ELA SAI PELA PORTA DO FUNDO QUE FOI POR ONDE ENTROU, MAS SE ENCONTROU COM O ENCAPUZADO.

- Sua traidora, você disse que não amava seu filho.
- Eu não amo. Eu juro.
- Ama sim. Você está aqui. - Ele aponta um fuzil para ela.
- Você vai me matar?

LUCAS E ANASTÁCIA ESCUTAVAM TUDO.

- Anastácia, liga pra polícia. - Disse o negro se levantando, indo para onde estavam os dois bandidos.

- Eu estou ao seu lado há 20 anos, você não pode acabar com minha vida. - Disse a mulher ao chefe.
- Eu posso... eu não amo ninguém... e sua vida é uma droga, até o inferno deve ser melhor.
- Eu não quero morrer. Agora não... por favor! - Ela implorou. Lucas se esconde atrás de uma árvore próxima aos dois sujeitos.
- Você ama o seu filho? - Ele pergunta a Luciana que fica com medo de responder e Lucas aparece tomando a palavra.
- Você me ama, Luciana? - Luciana olhou para Lucas com os olhos cheios de lágrimas e respondeu. - Sim.- No mesmo momento o encapuzado disparou três tiros na cabeça dela que morreu na hora. Lucas ficou muito assustado.
- Agora é sua vez, Luquinhas. - Antes que o homem atirasse em Lucas, Anastácia deu uma paulada nele que caiu no chão.
- Sua piranha. - Diz tentando se levantar, mas Lucas acerta ele novamente e corre com Anastácia.
- Voltem aqui, seus desgraçados. - Sussurrou um grito.

NAQUELE MOMENTO OS POLICIAIS CHEGARAM E TENTARAM RENDER O HOMEM, MAS COMEÇOU UMA TROCA DE TIROS. DONA FILOMENA E SEU MARINALDO TAMBÉM CHEGARAM DE CARRO.

Os mistérios de Santa AimeeWhere stories live. Discover now