Capítulo 2 - Por Acaso

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Um ano se passou e o meu pequeno não parava de crescer. A cada dia que passava, Theo estava mais esperto. Ele já sabia falar mama e para tudo falava nana.

Depois que Theo nasceu, Líss ainda passou um tempo conosco, mas, bem, ela precisava viver a vida dela. No entanto, sempre que ela pode, ela nos visita.

Naquele dia, decidi levar o meu príncipe para dar uma volta no parque, já que o clima estava muito bom para um passeio. Ainda estava deitada, pensando nessa ideia, quando ouvi Theo chorar.

Levantei e fui ao quarto ao lado, Theo já tinha um aninho, então comecei a colocá-lo para dormir no seu próprio quarto. Entrei e ele parou de chorar.

– Oi, meu bebê, acordou com fome, não foi? – ele apenas levantou os bracinhos para eu poder pegá-lo.

Dei-lhe de mamar e olhei sua fralda, da qual um cheiro nada bom emanava, então ele fez uma cara de nojinho que me fez rir.

– Não está nada bom aí embaixo, não é? Vamos tomar um banho gostoso e passear. O que acha da ideia, filhote? – Theo bateu palminhas e deu vários gritinhos. Levei-o ao banheiro e tomamos um banho juntos, por ele ainda ser muito pequeno e eu não poder deixá-lo sozinho.

Depois de arrumar a nós dois, fui preparar algo para eu comer. Arrumei todas as coisas das quais iria precisar na bolsa e peguei as chaves da casa e do carro. No estacionamento do apartamento, coloquei Theo na cadeirinha no banco de trás, assumi meu posto e fomos para as ruas.

Chegando no parque, estacionei o carro, tirei o carrinho do porta-malas e peguei Theo. Ficamos um bom tempo no parque e ele não parava de dar risadinhas e gritinhos de felicidade. Eu amava ver meu filho todo sorridente, apesar de ter apenas os dois dentinhos da frente, o que era uma graça.

Abruptamente, parei onde estava ao ver aquele par de olhos azuis vindo em minha direção. Meu Deus, ele não tinha mudado nada: continuava lindo em seu terno impecável. Eu podia ver sua musculatura firme e esculpida, mesmo estando coberta. Como eu poderia esquecer o homem da minha vida, o pai do meu filho?

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