7° Capítulo - Matando a Saudades

2 1 0
                                    

- Jean Mota Pereira

A Luiza estava bem simples além do mais a gente ainda ia lá na mãe dela, mas ela estava linda com a roupa do trabalho, qual roupa que não fica boa nela né.

Pego o dinheiro que estava na bolsa da minha mãe e a gente sai pra pegar o ônibus, a parada era perto, fecho a porta e coloco a chave no esconderijo e pego na mão da luiza.

A gente vai andando e logo passa o ônibus, ela dá a mão e o ônibus para, e subimos, ele esteva vazio e a gente vai logo nas cadeiras mais altas.

Começamos a conversa e logo ligo para minha irmã pra avisar que estamos saindo para a casa de Luiza.
- Luiza
- Amor, hoje de manhã ligaram para que você fosse no local que você fez a entrevista pelas 9 da manhã porque você passou.
- Jean
- Ai meu Deus amor, sério?
- Luiza
- Sim meu anjo, estou muito orgulhosa de você, eu te amo muito.
- Jean
- Ah, nem sei o que falar estou muito feliz.

Lhe dou um abraço de lado e apoio minha cabeça em seu ombro, ainda tava um pouco longe e eu acabo dando uma coxilada em seu ombro.

Acho que essa é minha fraqueza, não consigo entrar em um ônibus e não dormir e ainda com um cafuné e feliz ai não dar.

Acordo ela me chamando para descer, e totalmente despertado o ônibus para, a gente desce e logo na entrada da rua já avistamos a mãe dela.

Dona Cecília ou tia Cecília como eu gostava de a chamar, ela era uma sogra incrível, confiava em mim e sabia ser quase uma mãe.
- Jean
- Boa tarde tia Cecília.
- Cecília
- Boa tarde jean, e essa cara de sono em, passaram a noite toda...
- Jean
- Não é isso, dormir no ônibus.
- Cecília
- ...Dormindo. Entendi, vocês vão sair ainda?
- Jean
- Vamos sim, sair com minha irmã e meu sobrinho.
- Cecília
- Filha você quer dinheiro?
- Luiza
- Se tiver quero sim mãe.

Cara a mãe da Luiza é muito legal, porém ela brinca muito em mim deixar sem jeito, todo mundo já sabe que a gente transa, das nossas famílias.

Mas mesmo assim a mãe dela falando é estranho.

Luiza entra e eu fico na porta a lhe esperar, até que 10 minutinhos depois ela grita pelo meu nome, assustado emtro e com presa entro.

A procuro no quarto e ao chegar ela estava em cima da cama só de calcinha e repetindo "uma barata subiu no meu pé".

Seguro o riso por saber que ela odiava e querendo ou não barata é nojenta, procuro a barata mas parecia que ela tinha evaporado, até ver que ela estava subindo o guarda roupa.

Pego uma sandália qualquer e em uma só chinelada eu mato aquela barata enorme e feia.
- Luiza
- Eu vou ter que tomar banho amor, não consigo.
- Jean
- Eu te entendo amor, dar uma agilizada que eu procuro uma roupa pra você e arrumo aqui.
- Luiza
- Ta bom.

Pego aquela princesa medrosa nos braços e levo ao banheiro ao lado do seu quarto.

Volto e começo a mexer em suas roupas na expectativa de achar algo legal, mas ao puxar uma blusa uma avalanche de roupas cai em mim.

Pego uma blusinha preta e uma calça preta, pensei em pegar um vestido, porém estava frio, por isso bem melhor calça.

Ela entra no quarto e avisa que escutou a voz da Valentina e do Dante conversando com a mãe dela, eu respondo que ta certo.

Pego as roupas e mostro a ela, ela veste bem rapidinho e não gosta muito da blusa, ela bota uma blusa de mangas longas não muito grandes e bem quentinho.

Elogio ela e dou um abraço nela, o cabelo dela ainda tava seco mas ela não precisava de muito pra ser linda, ela pegou todo o cabelo e fez um coque.

Ao virar para mim seu sorriso logo me incendeia, a vontade de beijar aquele rosto todo aquele corpo era enorme, mas já estavamos meio atrasados.

Pego na sua mão e a gente vai em direção a porta, o Dante logo nos ver e vem correndo em nossa direção e com um sorriso bem enorme naquele rosto lindo.

A Luiza amava o Dan da mesma forma que eu e também não era de se admirar, porque ele chamando a lu de titia é a coisa mais linda do mundo.

A gente se despede da Cecília e vai para o carro, a Vale e o Dan senta na frente e eu e a lu sentamos atrás, e começamos a tirar fotos, o carro era um Renault Duster, e o seu interior dava um ar bem legal as fotos.

E a Luiza gostava, sempre gostou de tirar fotos, por isso sempre chamei ela de bloguerinha sempre que a gente brinca, mas a gente começa a conversar todo mundo juntos.

Então faço uma pergunta que só os tios que passam 4 anos longe dos sobrinhos fazem.
- Jean
- Iae Dan, cadê as namoradinhas?
- Dante
- A tio, eu queria ter mas a mãe não quer que eu namore cedo.
- Jean
- Olha pra isso, logo a Valentina que começou a namorar cedo.
- Valentina
- Jeaan, cala a boca se não te jogo pra fora do carro.
- Jean
- Eu tô só brincando tá Dan, obedeça sua mãe.

Começo a rir e a Luiza me dar um tapa no braço, eu lhe dou um beijo e claro que pergunto que filme iríamos assistir e a Valentina fala "Qualquer um que não seja +18".

Ai já começo a pensar "a gente vai ver um filme infantil", que seja os incríveis 2 pelo menos, a luiza olha pra mim rindo e acena com a cabeça e eu falo.
- Jean
- Mas nem importa, a gente não vai ver o filme né?
- Luiza
- Meu Deus Amor, safado nem um pouco né, mas se quiser a gente não precisa ver o filme.
- Jean
- Assim eu amo.

O QUE ESTÃO ACHANDO? VOTEM E COMENTEM!

Gravidez - Uma Porta Para A luzOnde histórias criam vida. Descubra agora