CAPÍTULO 14

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Passei o restante do dia arrumando minhas coisas, eu estava arrasada pelas coisas que o Antônio falou, eu sei que tinha errado mentindo, mas eu realmente não entendi toda aquela raiva que ele tava e nem essa implicância que ele tinha com o Felipe. Irimos para a outra casa logo demanha e eu nao sabia o que iria acontecer com eles dois na mesma casa.
- Quer saber? Eu nao ligo, não é um problema meu, não fiz nada de errado.- Pensei alto.
Terminei de arruma as coisas e me deitei, estava exausta, só queria que esse dia acabasse.
***
Acordei assustada com meu celular tocando, olhei na tela e era número desconhecido.
- Quem é?
Ninguém respondia e eu logo desliguei.
Mas que merda, pra que ligar e não falar nada, agora não consigo dormi mais.
Me levantei e fui tomar um banho, eu ainda estava me sentindo muito ruim pelas coisas que aconteceram ontem. Eu não queria ficar brigada com o Antônio, era bem difícil eu admitir, mas eu sentia falta dele. Me arrumei e decidir ir tomar cafe da manha, queria continuar sozinha e tinha certeza que ninguém iria acorda tão cedo.
No caminho eu não parava de pensar nas coisas que o Antônio e Anna tinha me falado, será que eu realmente não merecia e que eu me sentia melhor que as outras pessoas? Isso não saia da minha cabeça. No salão não tinha muitas pessoas, peguei algo para comer me sentei em qualquer mesa, fiquei brincando com a comida, eu não tinha nenhuma fome. Ouvir alguns risinhos e conversas e me virei, me deparei com Antonio e mais umas três garotas, parecia que eles estavam chegando de algum lugar. Meu estômago embrulhou quando vi que ele olhava para mim, eu estava com vergonha por ontem, mas sabia que não tinha feito nada de errado, então levantei e fui até ele, mas ele se virou e fui em direção a saida.
- Antônio?- Chamei.- Espera, eu quero conversa com você.
Ele parou e olhou para mim, tinha uma expressão tensa no rosto.
- Eu não quero conversa com você.- Se virou e continou a andar.
- Mas que droga Antônio, volta aqui e conversa comigo.- Disse gritando.- Deixa de ser tão infantil.
Ele parou quando ouviu a ultima frase e soltou uma risada.
- Infantil? Eu só não dou a mínima para o que você quer dizer garota, me deixa em paz. Você que está parecendo uma criança correndo atrás de mim. O que? Não consegue me esquecer é?- Disse rindo cinicamente.- Vamos gatinhas, deixa essa dai.
Saiu e as meninas foram correndo atrás, como se fosse seus cachorrinhos. Sentir meu olho encher de água e minha cabeça começar a doer, eu estava furiosa.
- Você é um babaca Antônio.
- Descobriu agora? -Gritou e se virou mandando uma piscada.
Eu quero matar esse garoto.
***
- É enorme.- Disse Lola com a cabeça para fora da janela olhando a casa que a gente ia ficar.
Realmente era enorme e bem bonita, tinha piscina e nao fica nem meia hora da praia. Eu ainda estava bem abalada por tudo, mas resolvi que iria aproveitar o máximo dessa viagem, não iria me preocupar tanto.
- O maior quarto é o meu.- Disse correndo e entrando na casa a procura do quarto.
A divisão dos quartos ainda era a mesma, então eu ainda tinha que dividir o quarto com a Lola, mas pelomenos agora tinhamos um banheiro com uma banheira enorme. Os jovens, como minha mãe disse, iria fica com os quartos do segundo andar e os velhos com os do primeiro. A casa era gigantesca, tinha duas salas, sala de jogos e uma area de lazer enorme, o jardim era fantástico. Até que não foi uma péssima ideia vim para cá, avistei Felipe vindo em minha direção e logo mudei de idéia, foi uma péssima ideia sim.
-Oi.- Disse ele se aproximando meio sem graça.
- Olá.
- Você não está com raiva de mim, está? - Passou a mao no cabelo e riu.
Eu não estava com raiva dele, mas mesmo que estivesse não ia conseguir por muito tempo, ele era muito lindo, uma tentação.
- Não, só fiquei um pouco chateada, mas agora já está tudo bem.- Disse rindo para ele, que logo retribuiu e veio me abraçando, ele tinha um cheiro intenso de canela e couro, era extremamente excitante, meu deus.
- Que bom, porque eu não sei se ia consiguir fica sem ouvir você gemer em meu ouvido. - Sussurrou para mim me fazendo arrepiar e corar.
Me soltei do seu abraço, mordi o lábio enquanto olhava para seus lábios, eu estava fervendo por dentro, então o agarrei sem pensar. Nos beijamos ferozmente, ele finalizou o beijo com selinho e sorriu.
- Mais tarde terminamos, não quero ser interrompido.- Disse olhando para atrás de mim, me virei e vi que Antônio chegava junto com Henrique.
Ele estava incrivelmente lindo, seus cabelos estavam molhados e a luz favorecia muito seus olhos azuis, os quais percebi que passou rápido por mim ao perceber Felipe do meu lado, ele passou reto indo para dentro da casa.
    - Alguém esta de mal humor.- Disse Felipe rindo.
    Eu olhei para ele seria.
    - Não provoca, ta?
    - Eu? Jamais.- Disse ele saindo.
    Acho que o Antônio não fala comigo ate o final dess viagem, mas eu não vou me importa com isso, ele quem está perdendo.
    - Essa casa é incrível não é.
    - Sim Lola, maravilhosa.
    - Olhando para sua cara posso ver que você esta realmente animada.- Disse ironizando, ja que eu estava seria. - O que aconteceu, não vai me dizer? Vamos dar uma volta, vem.
     Nos fomos andando ate chegar na praia e eu contei tudo o que tava acontecendo e ela ficou eufórica.
    - Você é muito sortuda sabia? Meu sonho poder transar com uns gatinhos desses e a Anna, uma gata também viu, apesar que acho que não curto uma briga de aranha não viu. - Nos duas rimos, a Lola mesmo sendo uma maluquinha conseguia me deixar muito bem.- Mas não se preocupe com essas coisas, só curte a vida Mila, somos jovens demais para pensar em consequências! Melhor é viver um dia de cada vez sem pensar no depois.- Ela me mandou uma piscada e me abraçou.- Vou ta sempre aqui se algum dia você quebrar a cara, sempre do seu lado, sempre preparada para matar algum babaca, essas coisas de amiga, sabe?
     Eu rir e a abracei, ela era incrível demais.
    - Eu amo você!
    - Eu também amo você!
***
     Voltamos para casa e a minha mãe tinha decido fazer uma "social" que so ia ter a gente mesmo, então ia ter muita comida e piscina.
    Decidir vestir meu biquíni mais provocante, eu iria fazer como a Lola disse, viver o dia de cada vez, sem me procupar com as consequências.
     - Agora vao ter que nos aguentar, porque a gente ta nojenta.- Disse Lola enquanto a gente se olhava no espelho, meu biquíni era vermelho e deixava a minha bunda redondinha. O de Lola era preto e deixa todas suas curvas bem acentuadas, Lola tinha um corpão.
     Eu bati na bunda dela e sorri.
     - Vamos, temos que provocar alguns garotos. - Ela riu e nos decemos.
    - Eu esqueci o meu óculos, vou voltar para pegar, quer alguma coisa?- Perguntei para Lola que negou com a cabeça.
    Eu subi e peguei, ao sai do quarto dou de cara com o Antônio, nossos quartos era um de frente do outro. Ele me olhou dos pés a cabeça e eu sorri vitoriosa, eu estava muito gostosa.
     -Perdeu alguma coisa aqui?- Perguntei, já que ele n parava de olhar para mim.
     Ele balançou a cabeça como se estivesse saindo de um transe.
    - E... Na... Não.- Ele gaguejou.- Não estava esperando por essa.
     - Por essa o que?
     Ele me olhou denovo e mordeu seu lábio inferior, me fazendo respirar fundo, que boca incrível.
     -  Você no quarto de frente ao meu.- Ele sorriu.- Muito castigo ter que esbarrar com você toda hora.
     Ele estava tentando mudar o assunto, fingir que não estava morrendo de vontade de me agarrar. Ele podia fazer esse joguinho, mas eu sei que não ia conseguir fica muito tempo com raiva de mim.
    - É realmente deve ser um castigo e tanto esbarra comigo e não poder fazer nada.- Disse passando a mão sobre o meu corpo de um jeito provocador, vi seu sorriso safado aparecer, mas ele logo desfarsa.- Uma pena mesmo. - Disse rindo, o esforço que ele fazia para fingir que nada estava acontecendo era muito divertida. - Mas enfim, vai ter que aturar, anjo.- Disse dando uma piscada e saindo.
     - Que droga, essa garota vai me matar.- Pude ouvir ele falar e voltar para o quarto. Bem, ele ia mesmo precisa de um banho frio, na verdade, um não, vários, porque eu estava apenas começando.
    
    

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