37 - Volúpia

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Amores, eu não pretendia narrar a cena Kaniana após o banho, mas como vocês me pediram (e incluíram hot no pedido ~espertinhas~), trouxe esse capítulo como uma espécie de bônus... tentei fazer o melhor possível, apesar de não ser boa narrando essas cenas, espero que gostem♥

P.S.: logo responderei os comentários nos capítulos 35 e 36, ok? Adoro vocês c:

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No momento em que Kan pegou Diana no colo, após o banho, levou-a calmamente até sua cama, e sentou-se atrás dela, mantendo-a entre as suas pernas. Vez ou outra, ouvi-a suspirar como se estivesse em um pequeno momento de felicidade somente seu. Quando a moça apoiou a cabeça contra seu peito, ele ousou abaixar o próprio rosto, inspirando o doce perfume que suas madeixas castanhas exalavam. Ele não notou, mas ela sorriu nesse momento. Com os olhos fechados, Kan deslizou a ponta de seu nariz pelo fino pescoço da nefilim, fazendo-a ter leves arrepios ali. Colocando os fios ondulados totalmente de lado, o anjo iniciou uma trilha de beijos doces por seu pescoço, sentindo o corpo dela estremecer um pouco contra o seu.

— Quero te tocar... — sussurrou ele em seu ouvido.

Diana pendeu ainda mais o rosto para trás quando sentiu a mão quente dele percorrer a parte interna de sua coxa, indo de encontro a um lugar específico.

— Kan... — deixou escapar, sentindo os dedos dele tratarem-na com uma delicadeza imensa.

Observando a expressão de puro êxtase no rosto da garota à sua frente, Kan foi incapaz de se segurar por mais tempo, de modo que a pegou pela cintura e imediatamente a deitou na cama. Percebeu suas bochechas rosadas, e o olhar extremamente malicioso. Então ele sorriu um pouco.

— Não me olhe assim... ou não serei capaz de ser tão gentil — pediu, vendo-a ficar ainda mais vermelha.

— Não tenho outro jeito de olhar...

Ele apoiou os antebraços um de cada lado de seu corpo, encarando-a intensamente antes de pegar uma de suas mãos e colocá-la em seu peito.

— Está sentindo? Percebe como fico perto de você?

Diana sentiu a tensão do músculo dele sobre sua pele, bem como o quanto seu coração batia fortemente.

— Eu sinto.

Abaixando-se, Kan depositou um beijo suave em sua testa, então desceu por seu rosto até chegar aos lábios, onde permaneceu um tempo maior antes de ir de encontro ao seu pescoço. Diana o sentiu passar a língua ali, enquanto seus dedos a invadiram novamente. Num impulso, ela mordeu o lábio inferior, reprimindo-se. Com apenas um olhar, ele percebeu o que ela estava fazendo, e imediatamente tocou sua boca, abrindo-a com o polegar.

— Não faça isso... Eu quero ouvir — sussurrou o anjo, tocando-a com mais vontade.

Diana o sentiu descer os lábios pelo seu corpo, beijando cada parte, como se o adorasse... ele segurou sua cintura com uma das mãos, e com a outra, agarrou uma de suas coxas e a afastou, deixando o caminho livre para o seu anseio de prová-la, e foi impossível para a garota segurar a voz ao senti-lo ali. Agarrou o tecido macio sob seus corpos e arqueou as costas, proferindo um gemido de puro prazer.

No instante em que ele voltou para ela, Diana usou sua força para empurrá-lo, a fim de deixá-lo por baixo, finalmente unindo seus corpos. Kan se sentou, ao passo que a nefilim contornou seu corpo com as pernas. Ele teve de fechar os olhos ao senti-la tão ardente, tão sedenta... A fragrância amadeirada que impregnava sua pele pareceu despertá-la ainda mais, de modo que inspirou o perfume que seu pescoço exalava, enquanto acariciava seu cabelo. Ela arrastou os lábios um pouco mais para cima, e mordiscou sua orelha, fazendo-o agarrar suas coxas e puxá-la contra si, movimentando-se com mais volúpia. Os gemidos de ambos misturaram-se nesse momento, enquanto os toques tornaram-se mais urgentes...

— Diana... — murmurou o anjo ao seu ouvido, segurando sua nuca para o lado, então passou língua por seu pescoço. — Mais... me sinta mais... — pediu, a voz soando rouca e num tom baixo.

Ainda que estivessem completamente ligados, era quase como se não fosse o suficiente... suprir o desejo que queimavam em suas veias parecia impossível. Kan tirou alguns fios molhados do rosto dela, observando as bochechas coradas e a boca entreaberta... ele mordiscou seu lábio inferior enquanto deslizava a mão pelo centro de suas costas até alcançar sua nuca, onde a segurou para deitá-la novamente.

Diana cravou seus olhos nas íris douradas do homem à sua frente, enquanto segurava seu queixo para beijá-lo... O peso do corpo dele sobre o seu era uma sensação extremamente agradável, o contato de suas peles... a união de seus olhares, tudo a fazia desejar parar o tempo naquela hora. Kan entrelaçou seus dedos, levando a mão dela até acima de sua cabeça, prendendo-a ali, então tornou seus movimentos mais intensos...

— Kan...

Ele baixou o rosto até seu pescoço, respirando de forma ofegante enquanto chegava ao seu ápice. Diana sentiu o próprio corpo estremecer nesse momento, sem deixar de unir seus lábios aos dele, sentindo toda a maciez de sua boca tocá-la com extrema doçura e adoração...

Algum tempo depois, Kan contemplava o rosto adormecido sobre seu peito, cuja expressão era tão serena que ele pensou que aquela deveria ser a personificação de um anjo.

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