Belinda (Reescrevendo)

Capítulo seis - Algumas respostas

Capítulo novo! Desde já peço perdão pela demora e agradeço pelo voto ( se votou :-)) !
Obs> o capítulo foi digitado pelo celular, portanto -mesmo eu tendo revisado-o, se houverem erros ortográficos peço perdão desde já.
Boa leitura, espero que gostem!
- Liliane.

      -Está me dizendo que você é um anjo de verdade? - Interroguei incrédula

      -Sim - respondeu sem rodeios.

      -Acha mesmo que vou acreditar nisso? - Balbuciei.

      - O que? Não tem o que questionar. Você mesma viu. - Ele tinha um ar confiante que, por causa do ruma da conversa, estava começando a me incomodar. 

      - Eu vi um par de asas... Mas podiam muito bem ser falsas!

      -Você me viu voando pela janela.

      -O que eu vi foi um flash... Um pássaro.

      -Belinda ...

      -Olha, o meu nome é Alexa, para de me chamar assim - exigi impaciente.

      - Alexa então! Você está enganando a si mesma - afirmou pacientemente.

      -Não estou não... espera - comecei a pensar em uma possibilidade. - É uma pegadinha não é? Foi a Mack. Ela mandou vocês me assustarem ontem porque a deixei sozinha na festa não foi?

      - Não é uma pegadinha, a Mackenzye nem me conhece direito.

      -Não conhece direito, mas conhece não é?

      -Anjos são citados na Bíblia caso tenha esquecido - comentou ser ser grosso mas, ainda assim fiquei mais irritada.

      -É claro! - respondi com desdém e sarcasmo ao mesmo tempo. O tal Rafael me parecia familiar, os cabelos castanhos, os olhos azuis. Mas eu não lembrava de tê-lo visto antes de toda essa bagunça.

Depois de um breve debate, finalmente estávamos indo para minha casa. Pegamos um táxi e não dissemos nada um ao outro até chegarmos lá.

       -Oi meu amor - falou minha mãe ao abrir a porta a qual eu havia tocado a campainha.

      -Bom dia mãe - entrei e comecei a minha defesa - Antes que briguem comigo, eu não queria perder a aula de hoje. Acabei acordando tarde mais e a culpa não foi minha - disparei aceleradamente -  Aconteceram umas coisas estranhas e eu...

      - Está tudo bem - minha mão me interrompeu e eu a fitei 

      - O que ?! - foi tudo o que saiu da minha garganta.

      - Está tudo bem - ela repetiu serenamente.

      - Tá - falei tentando me recuperar do choque da sua reação á minha falta - Tem alguém aqui querendo falar com vocês. Mamãe virou-se e viu o Rafael entrando.

      -Sim... Olá Rafael.
Olhei para ambos sem entender. Como assim " Olá Rafael"?

      -Então vocês se conhecem! - Afirmei.

      -Bom dia... - cumprimentou meu pai ao entrar na sala-de-estar, parando assim que avistou o rapaz. - Bom dia Rafael, seja bem-vindo.

      - É bom revê-lo Uziel.

      -Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui?  - Disparei.

      - Bom, é melhor nos sentarmos - falou minha mãe abrindo caminho em direção aos acentos. Uma coisa eu sei, algo grande estava por vir, sempre que a minha mãe pede para sentar-mos numa conversa é porque algo grande vai acontecer.