Cap- 1

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Camila Cabello



As nuvens tampavam os raios de sol, o dia havia amanhecido parcialmente nublado e frio. Com meu cachecol, tentava impedir o máximo possível de ar frio de entrar em contato com minha pele. O que por fim era inútil, uma tentativa sem progressos.

Os alunos da faculdade da Colômbia vagavam pelos pátios do campos com pressa e conversando entre si, alguns ocupados demais carregando seus livros e enquanto outros apenas paravam para descutir assuntos inacabados.

Com meu livro das leis federais nas mãos caminhava em direção a minha próxima aula, hoje haveria aulas variáveis com a professora Jauregui, mais conhecida por todos como "A Impossible".
Lauren Jauregui a mulher mais linda já vista em todos os tempos. Uma mulher inteligente, intensa, sexy sem sombras de dúvidas e muito comiçada pelos alunos. Não há palavras que há descreva, dita lá seria como contar os números, sua intensa lista propriedades é longa demais para esse ato.

Atualmente com seus 27 anos executa aulas diárias no Campus da Colômbia, conhecida pelos seus méritos de ensino e também por já haver ganhado inúmeras premiaçãoes anuais do ramo político.

Também acompanhada por sua esposa Elizabeth Darcy, são aclamadas por muitas pessoas por sua opção sexual. São exemplos pela determição e coragem por enfrentar a nossa sociedade machista em busca de direitos iguais para os dois sexos.

Eu não gostar de Darcy não tinha nada haver com o fato dela em sí, e sim com ela ser casada com a Jauregui, infantil? Talvez sim. Mas eu sinto que elas não se combinam, Laurem é perfeita demais pra uma pessoa tão....
Como posso dizer, fútil , sim fútil; Não dá pra engolir, no máximo fica entalado.

Avisto a minha sala no final do corredor e continuo meu percurso. A porta emadeirada com apenas as ciglas CCB 12 anunciam meu destino.
Sento-me como de costume no meio da sala e espalho meu material por lá. Passam-se alguns minutos enquanto as mesas ao meu redor são ocupadas pelos alunos;

Já havia passado-se exatos quarenta e sete minutos de aula, e eu estava ali no meio de tantos observando minha professora falar,o jeito como ela movimentava os lábios, a forma tosca como sorria. Seus cabelos longos, sedosos, que exalavam o brilho intenso preto das mexas soltas. Pareciam mais escuros naquela manhã ou talvez fossem daquela cor e eu que não havia reparado.

Aqueles olhos, aqueles benditos olhos verdes da cor do mar caribense me deixavam viciada. Seu corpo cheio de curvas e irresistível. Ela tinha os seios médios e fartos, aquela bunda do padrão "me toque" era tudo evidente. Aquilo eram apenas 3% de todo o resto.

Sua pele clara e macia destacava sua beleza erótica e até então desconhecida. Ela não era baixa mas também não a classificaria como alta, pra mim apenas era do tamanho ideal.

Hoje a sr. Jauregui trajava de um belo vestido preto fedidamente sexy, os cabelos desgrenhados de uma forma "acabei de sair de uma foda" sem deixá-lá feia, uma pessoa daquelas nem deveria der chamado de gente!.

Não se presisava de um especialista pra perceber que eu estava interessada nela.

Mas como poderia eu está interessada em uma mulher? Sei que não tenho chance alguma, além de uma reputação a zelar ela tem a maldita esposa em casa todos os dias para lhe lembrar do quão comprometida poderia estar.

Sinto um aperto na garganta, talvez porque nunca poderei algo com ela, ou simplesmente por não aceitar que sou bi.

Eu preciso pensar, entender toda essa onda de sentimentos na minha cabeça de uma forma mais clara, oque é digamos impossível com ela bem na minha frente agora explicando tudo com devolencia.

Ela parece não notar minha existência, mas isso é algo normal, ela nunca notou, isso me machuca muito. Queria que tivesse olhos somente pra mim.

Esse meu fogo recém descoberto está me deixando irritada com toda essa situação.

Vejo Lauren apertar à mão de uma estudante, dizendo: "muito bom garota. Muito bom! Estou orgulhosa de você". Queria que isso acontecesse comigo, que ela simplesmente me notasse também, que tivesse orgulho. Porém também não dou motivos para isso acontecer.

Sinto algo molhar minha bochecha e logo noto ser uma lágrima solitária que teima em sair, estou sendo patética novamente. Levanto-me rapidamente, secando meu rosto com a manga da blusa e saio da sala sem nem mesmo pedir permissão.

E ali estava-me no banheiro, meu único refúgio nesse momento. Deixo as lágrimas saírem com exatidão tirando-me do sufoco na qual havia me metido.

O que estava acontecendo comigo afinal? Oh meu Deus, por qual motivo? Já não sou patética o suficiente e agora ainda tenho que ser lésbica, interessada em uma mulher casada enclusive?!

Alguns minutos se passam pra minha crise existencial abaixar e eu me recompor, ouso passos firmes se aproximando do banheiro e logo lauren entra no banheiro, ela me olha com preocupação....

Claro preocupação Camila, no máximo ela deva está pesando que estou com problemas de droga porque sou viciada ou porque descobri que fiz a maior burrada da minha vida transando com um babaca em um festa qualquer de universidades!;

Seu olhar intercala entre meus olhos e minha mãos que se movimentam por causa do meu nervosismo eminente. Ela vem se aproximando com cautela estuda todos meus minuciosos movimentos com enteresse;

Estava tão nervosa com sua proximidade e por medo de cometer alguma atrocidade, solto as palavras com todo ar que havia segurado sem preceber:

-Desculpe-me ter saído daquele jeito... Simplesmente não estou muito legal hoje. Dizia em meio lágrimas.

Ela me abraça, e acaricia meus cabelos castanhos. Seu cheio de morango e seu braço envolvendo meu corpo me traziam, uma sensação de aconchego.

Foi uns dos melhores momentos para se ganhar um abraço, forte, verdadeiro e cheio de sentimentos. E por outro lado o pior momento onde meus desejos de confirmaram.

-Tudo ficará bem Camila, você é forte sei que passará seja por qual situação que se encontra agora da melhor forma possível.
Dizia me dando um sorriso acolhedor.

-Se quiser conversar no final da aula sabe onde me encontrar. Tenho que voltar para sala agora. Disse saindo do banheiro.

Ela solta poucas palavras, mas o suficiente para me fazer suspirar no segundo seguinte

Lavo meu rosto e encaro meu reflexo através do espelho.
Aquilo não podia ser real
Não poderia ser verdade,
Eu estou sonhando, é apenas um sonho Camila.

Repetia aquilo na minha cabeça diversas vezes. Apesar de ser real demais.

Respiro fundo e saio do banheiro. Pego meus materiais na sala, não conseguirei prestar atenção em mais nada hoje, não no estado que me encontrava.
Toda essa descoberta estava mexendo comigo mais do que deveria.

Ligo para Hermíone perguntando se poderia vir me buscar, uma de minhas companheiras de alojamento, uma das poucas na qual confiava minha vida.
Comuniquei que não estava nada bem, e que presisa voltar para o calor da minha cama.

Verdes Caribenses Where stories live. Discover now