Hoje começariam minhas aulas, me acordei mais cedo pra preparar meus cadernos e todo o resto. Eu podia ser meio idiota no geral, mas já que ia estudar aqui, eu ia manter minha notas boas. Quando vi que a minha colega de quarto ainda não tinha acordado, puxei as cobertas delas mas me arrependi no mesmo instante.
- Ewwwwwwwwwwwwwww. Pelo santo amor divino, Santa mãe da turbulência, arrumem um quarto e caiam fora do meu da proxima vez. - Falei cobrindo meus olhos de ver Cait e o namorado nus.
- Ah Meu Deus, ruiva. Cai fora. - Cait disse toda sonolenta, e eu abri meus olhos pra ver se ela estava falando sério. Só vi ela se aconchegando mais nele. Ewww
- Que diabos...? Quando você entrou aqui, seu idiota? - Falei jogando o lençol em cima deles tentando cobrir alguma coisa.
- Ontem quando você dormiu. E é melhor se acostumar. - O idiota disse como se não fosse nada.
- Caia fora! - Peguei minhas coisas e sai batendo o pé, indo pro point bendito afim de comer alguma coisa.
Assim que eu pisei lá, dei de cara com meu novo aliado e ainda arqui-inimigo. Ele abriu aquele sorriso com covinhas idiotas pra mim, e rolei os olhos pra ele. Me sentei numa mesa e ele veio sentar na minha minha frente.
- Dá pra parar de rolar os olhos pra mim? - Ele falou todo divertido enquanto eu pedia café e murfins.
- É automatico. - Falei toda indiferente. - Quem foi mesmo que te convidou pra sentar aqui hein?
- Qual é o motivo do seu mau humor hoje? - Ele se debruçou na mesa, olhando pra mim com aquela cara idiota. Me recusei a olhar pra olhar pros seus intensos olhos azuis e suas covinhas idiotas. - Por que eu me recuso a acreditar que seu humor é sempre esse. Vou ter um bom tempo tentando melhorar essa bagunça inteira. - Encarei ele perplexa. Ele não podia nem fingir qualquer merda? Tinha que dizer bem na minha cara? Por que isso não é bem um estimulo.
- Olha aqui, seu merdinha. Eu simplesmente não posso aguentar logo de manhã dar de cara com seu primo e minha colega de quarto nus na cama. - Joguei os braços pro alto agitando-os pra dar enfase no drama todo. - É uma merda eu não ter privacidade no meu quarto!!! Quer dizer: Eu nem vi aquele idiota entrar lá! Eu nem tenho o sono tão profundo.
- Que idiota! - Ele falou chateado. Ao menos eu pensei isso.
- Pois simmmmm!
- Foguetinho, você me dá nos nervos. - Ele falou. Atrevido! Fiz cara feia pra ele. Já não basta ruiva esquentada, ai agora ele me chama de foguetinho.
- Foguetinho vai ser...
- Oi mi amorzito. - Reconheci aquela voz e já comecei a esquentar. Olhei pra cima pra encarar o nerd, senti meu olho esquerdo tremendo. Era muita merda acumulada. Comecei a contar mentalmente, 1 carneirinho pulando feliz, 2 pequenos elefantinhos com orelhinhas de dumbo, 3 vaquinhas que... - Amorzito? Está ouvindo.
- Amorzito é o caralho, seu fedido! - Gritei espalmando a mão na mesa enquanto me levantava. Ele não pareceu se abalar. Que diabos...?
- Seu amigo me contou que você tem extresse correndo pelas suas veias todos os dias, eu posso curar qualquer tristeza que você tenha, amorzito. - Eu já ia dar um bofetada nele quando eu senti um corpo grande me puxando pra um peitoral duro.
- Ei, cara. Acho melhor não tentar nada com ela agora. O problema de extresse dela está meio agravado. Tensão sexual é uma merda. - Idiota! É claro que ele tinha que dar esperança pro nerd tentar alguma coisa mais tarde. Bufei grata que ao menos por algum tempo eu ia ficar longe das investidas daquele fedido idiota.
