Capitulo 5 - Selando acordo com o inimigo

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Ao chegar no carro, vimos Andrew e o primeiro garoto feio do campus com direito espinha na cara toda. 

- Que palhaçada é essa? - Falei pertubada do quanto o panaca parecia saido daqueles comerciais de nerd com espinha e sarda no rosto inteiro.

- Esse vai ser seu encontro. - Andrew rindo entrou no meu campo de visão.

- EU NÃO PRECISO DE UM ENCONTRO. - Olhei pro nerd dos comerciais e ele sorria apaixonado mostrando aquele aparelho nojento. Ewwww.

- Deixe eu me apresentar, mi amor. Sou Dr. Love. Mas, você pode me chamar de docinho. - Isso me fez rolar os olhos. Ignorei a mão estendida dele e fui falar baixinho com Andrew, enquanto o garoto estranho me olhava abobalhado, quase dei um tapa na cabeça dele pra ele acordar pra vida.

- Que tipo de merda é essa? Tá pedindo que eu te mate é? - Falei irritada.

- Ele me deu 300 pratas, só pra que ele pudesse dizer aos amigos que você é o seu encontro.

- O inferno que eu sou. 

- Vamos lá. Por favor. 

- Tá bom, me dá 200 pratas. - Pedi estendendo a mão.

- Isso não é justo. - Ele falou puxando a carteira.

- Ah claro. Por que pra você justo mesmo é me botar num encontro um nerd fedido né? Palhaço. - Puxei o dinheiro da mão dele. - Ele vai com a gente, quando chegar lá, ele pode dizer que está comigo, mas nada mais. Se ele chegar perto, eu toro os dedinhos deles com uma tesoura afiada.

Voltamos pro carro e fomos pra festa no carro do Andrew. Andrew e Cait que só ria, iam na frente, e eu tinha que ir com o nerd atrás. Tava tentando ignorar ele, mas merda, na hora que eu olhei, ele tava com um olhar sonhador no rosto, a boca aberta e baba saindo dela. Ewwwwwwwwwwwww

Assim que chegamos, eu pulei do carro e fui em direção ao um tipo de barzinho improvisado que tinham armado. Ao chegar la, pedi um refrigerante, e ao olhar o lugar, vi Matt com a namorada bruxa dele. Ele estava rindo com um amigo dele. Parecia um som vindo direto dos ceus, uma canção divina e celeste aos meus ouvidos. Acho que eu estava com a boca ligeiramente aberta.

- Sabe, ruiva. Eu poderia te ajudar a fazer seu caminho com Matthew. Eu já percebi qual é o seu negócio pra ele. - A voz de Nate ronronra proxima ao meu ouvido, me causando um arrepio estranho. Eu estremeço, deve ser de medo, por que esse idiota continua vindo até mim do nada. Tento recuperar meu orgulho, mas é dificil quando os caras desse lugar são tão lindos assim (mesmo que completamente idiotas). 

- O negócio é que eu realmente não pedi sua opnião, pangaré.

- Olha, vou mostrar o negócio pra você: Você se apaixonou pelo garoto bonito, que é um bom menino, e blábláblá. Só que ele tem namorada, mesmo que ela seja meio sem cerebro, ainda tem umas pernas de matar. E pra ter seu bom garoto, você vai ter que conquista-lo, mas pra isso você vai precisar de mim. - Eu não faço ideia por que ainda não tinha interrompido aquele discurso idiota, e mandando o pangaré pro inferno adentro. - Ele pode ser um bom garoto, mas ainda é homem, e se você tiver qualquer remota chance com ele, eu posso te dar isso. Esse é que é o negócio. 

Olhei de novo pro pangaré tentando achar alguma brincadeira no seu rosto, ou qualquer resquicio de deboche. Ele se comporta de modo diferente da maioria dos caras por aqui. Ele é autoconfiante. Há uma inclinação de seus ombros que me diz que ele está confiante, parecendo arrogante. Ele se inclina para trás contra o balcão, me observando. Seus olhos deslumbrantes permanecem no meu rosto, e sua sobrancelha se enrugou algumas vezes quando ele me explicava a coisa toda, como se apreciasse que eu ficasse a par de cada detalhe do seu ponto de vista. Mas, por que merda eu ainda estou prestando atenção nele? Ele é só um bastardo estupido.

Belo desastreOnde as histórias ganham vida. Descobre agora