Capitulo: 33 "na boate"

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  Eu tive a conversa mais estranho de todas que um pai pode fazer para o namorado da filha, ainda fico tentando me acostumar com toda essa loucura. Ele me falou que eu estou em uma espécie de coma, e o pior este meu coma está sendo controlado, não paro de pensar na hipótese será que eu conheço este assassino. A Keila chegou perto de mim.

   - Você encontrou o que queria? 

   - Não.

   - Então vamos continuar procurando.

   - Não é preciso. 

   - Por quê? 

   - Por que eu achei algo tão importante quanto. 

   - O quê? 

   - O namorado da minha filha.

   - Você também encontrou com ele no quarto vermelho. 

   - Este não.

   - Quando isso aconteceu? 

   - Quase que agora.

   - Espera aí um segundo, ele estava aqui?

   - Sim. 

   - Do mesmo jeito que você encontrou a sua filha. 

   - Não este garoto. 

   - O que ele tem de especial? 

   - Ele tem o controle de entrar e sair deste universo quando ele quiser, uma coisa que a minha filha não tinha tanto controle.

   - Que coisa, você ver a sua filha que você achava que estava morta e ainda por cima, você ver o namorado dela. 

   - Eu sei que é uma loucura. 

   - Por que ele não te ajuda a sair.

   - Por que ele não pode me transferir materialmente para a outra dimensão.

   - Eu não gostaria de está no seu lugar. 

   - Que grande ajuda. 

   - Desculpe, mas é uma loucura mesmo.

   - E você acha que eu não sei. A Keila me abraça e me dar um beijo na boca. 

   - Você tem que se acalmar - disse ela. 

   - Eu sei disso. 

   - Você acha que devemos chamar o Stan.

   Nós vimos o Stan pagando uma estripe para fazer a dança de colo nele. 

   - Eu acho que ele vai querer ficar aqui mais um tempo. 

   - Concordo - a Keila aceitando o fato. 

   - Eu devia beber um pouco. 

   - Você quer que eu faça um dança no seu colo para você!

   - Talvez depois.

   Ainda estou com muita raiva eu sei que tudo isso não é real, ela não é a real Keila e aquele não é o Stan que conheci na faculdade. Será que por eles serem imaginários, devo dar menos importância a eles, eu sei que enquanto estava nessa realidade de merda eles me ajudaram. Será que devo ignorar eles, estava na pior, estava á ponto de pirar, acho que até pirei muito por um tempo, mas estas pessoas me ajudaram, independente de serem reais ou não, eles me ajudaram e isso que importa não é, como eu posso simplesmente deixar eles. 

O inabalável pesadeloWhere stories live. Discover now