Vinte: Uma chance?

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Quando cheguei em minha nova casa admito que foi estranho. Estava sozinha naquele apartamento, olhei tudo e depois fui para o quarto do bebê.

Ainda não tinha comprado nada, o sexo saberia em breve então poderia abusar das cores quando souber.

TRÊS MESES DEPOIS...

Estava me sentindo uma baleia de tão grande, minha barriga estava tão grande e redonda que estava apaixonada. As coisas no trabalho vão bem, minha chefe estava sendo uma grande amiga.

Estou terminando de fazer o almoço quando Henrique chega acompanhado de Mark e Mikaela.

- Vocês vieram.

Os cumprimento puxando eles para se sentar há mesa comigo.

- Como você está?

- Muito bem, confesso que no início foi apavorante mais agora estou pegando o jeito. Graças a Deus consegui tirar há carteira, falta comprar meu próprio carro.

- Quem diria que Mary, a pirralha que até uns anos atrás corria pelada pela casa estaria tão responsável e agora mãe.

Sorrio para meu irmão.

- Como vai o meu sobrinho?

- Ele aprendeu há chutar, toda noite antes dormir tenho costume de falar com ele. Sua resposta e chutar minha barriga ou dar pirueta.

Depois do almoço fomos para casa dos meus pais, assim que chegamos Erick estava lá e não gostei nem um pouco disso. Não no falamos há um bom tempo.

- Mary, podemos conversar?

- Se quiser falar alguma coisa ligue para meu advogado.

Passo por ele subindo para o segundo andar, entro no meu antigo quarto onde mamãe resolveu deixar intacto pois tinha esperança deu voltar.

- Me ignorar não vai resolver os problemas Mary!

- Entrar na justiça pela guarda do meu filho que nem nasceu também não sargento. - cruzo os braços furiosa.

- Você não me deu escolha!

- Não dei escolha? Você parou de ir nas consultas, não me ajuda com remédios ou roupas para o bebê. Quem foi que não deu escolha?

Erick abaixa a cabeça essa era minha deixa.

- Estou pouco me fudendo para seu casamento, você pode ficar com quem quiser eu não ligo. Mais parar de ajudar seu filho que ainda não nasceu não é um papel de pai que eu esperava de você.

- Mary!

- Não peço que me ame ou que rompa seu noiva do por ele, quero que você seja o pai que ele merece ter. Se isso for demais para você então lamento mesmo que tenhamos de resolver isso no tribunal.

Ele não diz nada então sinto que devo lhe mostrar algo, me aproximo dele e seguro sua mão. Erick apenas me observa.

- Você precisa saber o que está perdendo.

Levanto minha blusa depois coloco sua mão sobre minha barriga.

- Oi filho, tem alguém especial que quer muito te conhecer. Esse alguém é o seu papai.

Então meu pequeno começa a se mexer como toda vez quando falo com ele, o olhar de Erick rapidamente muda e o vejo se desmanchar diante de mim. De joelhos ele começa a falar com minha barriga.

- Oi filho!

Com um sorriso vejo ele chorar e aquilo me toca bem lá no fundo, Erick beija minha barriga funga limpando o rosto depois nos sentamos lado a lado na cama.

- Eu não sabia que ele mexia tanto!

- Pelo visto alguém gosta de conversa bastante, talvez isso seja um probleminha que eu possa dar conta.

Erick tem um olhar diferente para mim, cubro minha barriga para ele sorridente.

- Quando foi que amadureceu tanto?

- Quando você me deu esse pequeno.

- Confesso que tinha minhas dúvidas, mais você está se mostrando uma mãe responsável e madura.

O clima fica estranho em seguida sem que eu espera-se sua mão segura meu rosto e a sua boca encontra há minha num beijo rápido e devagar.

- Erick?

- Desculpa, eu não devia.

Nos afastamos e decidimos tentar melhor nossa relação pelo nosso filho, depois nos despedimos o acompanho até há porta. Assim que Erick sai meu irmão me encara.

- O quê?

- Não vou dizer nada, acho que você sabe o que está fazendo pequena.

Oliver beija minha testa depois me leva para casa.

(....)

Estava terminando de arrumar uns vasos na porta da loja quando Henrique apareceu para irmos almoçar juntos como sempre.

- Você está cada dia mãe radiante!

- Obrigada.

Nos sentamos na mesa do lado de fora da lanchonete, pedi o de sempre,ovos com bacon e um suco de laranja. Conversávamos sobre tudo, admito que Henrique estava sendo uma pessoa maravilhosa e um grande amigo.

- Como vão as coisas com Erick?

- Estamos vendo o quê vai dar?

- Sabe, tem um tempo que eu queria te fazer uma pergunta mais nunca achava o momento certo.

- Fala!

- Eu gosto de você e me admira ver como está lidando com tudo isso de certa forma sozinha, antes dos dezoito anos saindo de casa e buscando sua independência. Você é incrível!

Suas palavras me deixam sem graça.

- Mais acho que você deve pensar em você um pouco, não vejo porque não ter alguém ao seu lado para te ajudar a cuidar desse bebê.

- O quê quer dizer?

- Quero saber se me daria uma chance de ser o pai do seu filho.

Quase engasgo com suas palavras, o encaro limpando a garganta.

- Está me pedindo o que acho que está me pedindo?

Henrique se levanta e ajoelha diante de mim, retira do bolso uma aliança e tudo para.

- Mary, você quer ser minha esposa hoje e para sempre?

Aí.meu.Deus.

O Sargento Tatuado -- LIVRO DOIS (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now