Dois: Segredos

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MARY STONCOLD

O lugar era um quarto, mais pequeno estava mais para uma prisão digamos assim. Meu pulso direito está algemado, com a mão livre tento me soltar de qualquer jeito mais essas coisas machucam demais.

Recosto-me na cabeceira frustrada com minha tentativa dolorosa. Não vou desistir, mais também preciso ser esperta.

Há porta se abre, mais logo vejo que não passa de uma porta oculta na parede. Pelo visto ela só se abre por fora.

- Boa tarde docinho!

Caio trás consigo uma bandeja de comida, apesar da fome me recuso há comer qualquer coisa. Se tiver que morrer pra sair daqui eu morro de fome.

- Não se aproxime. - rosno quando ele dá dois passos na minha direção, ele sorri de lado deixando tudo sobre uma pequena mesa ao lado da cama. Pega uma maçã me encarando fixo.

- Morrer de fome não vai tirar você daqui!

- O quê você quer de mim?

- Você é a minha filha, o quê acha que posso querer de você?

- Eu não sou sua filha! - não escondo minha raiva mais isso parece o divertir que me deixa desconcertada.

- Sua mãe sempre foi assim como você, apesar de ser corajosa era tola.

- O quê quer dizer com isso?

- Seja uma boa menina e coma alguma coisa, não quero lhe dar o mesmo fim que dei há sua mãe!

Não escondo meu espanto com tal revelação.

- O quê foi? Não te contaram?

Caio pega uma fruta me entrega depois puxa uma cadeira, senta perto da lateral da cama comendo sua maçã enquanto fala:

- Ela foi assassinada!

- Não, não! Minha mãe morreu de overdose, ela era uma droga assim como você é um bandido.

Sua risada me pega de surpresa que quase dou um pulo da cama.

- Drogada? Sua mãe podia ser muitas coisas, mais isso docinho...te garanto que não era!

- Eu não entendo. - as palavras saem mais para mim mesmo que para ele.

- Não te contaram há verdade não foi? Acho que queria te poupar de tamanha dor, ninguém se importa, então por quê ao saber de tudo?

- O quê?

- Eu matei sua mãe, há mulher da minha vida.

Isso não estava acontecendo, não!

Caio jogou o resto da maçã fora depois se levantou, veio até mim segurando meu rosto e com aquele voz gélida e assustadora disse:

- Eu amava sua mãe, mais ela pediu por aquilo. Ela me implorou!

Dito isso vai embora como veio. Suas palavras vão se repetindo como se ali estivesse um gravador no replay, abraço meus joelhos como consigo chorando imaginado tal cena na minha cabeça.

Por quê eles mentiram para mim?

(.........................................................)

ERICK MARSHALL

- Agradeço por estarem aqui!

- Sargento.

- Mary Stoncold foi sequestrada pela manhã na residência de sua melhor amiga Mikaela, há mesma informou sobre o ocorrido em seus detalhes.

- Essa imagem e dá porta da frente da casa! - Oliver assume mostrando no slide.

O Sargento Tatuado -- LIVRO DOIS (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now