Capítulo 3 - Noivos ou Apenas Sexo

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Pov Dimitri Young

- Olhei para Brianna, enquanto ela corria em direção a mansão dos pais, eu preciso tirar isso a limpo, andei em direção a mansão e antes que ela subisse as escadas em direção aos quartos, puxei seu braço e falei com raiva na voz.

- Por que você rompeu comigo Brianna? - vi seus olhos azuis me encararem e ouvi-la falar ainda magoada.

- Já falei o motivo, não vou me casar com você, sempre que um arrogante, cafajeste venha me ofender, me larga. - soltei o seu braço e respirei fundo tentando me acalmar mas é difícil, peguei seu pulso com força e a levei até o meu quarto, tranquei a porta e falei com autoridade, fazendo seus olhos azuis me encararem.

- Tire a sua roupa e deite na cama ou eu mesmo faço isso. - seus olhos azuis se arregalaram e sua boca abriu em um "O" perfeito, a vi engolir em seco e falar com raiva me surpreendendo.

- Eu não irei obedecer você, escolho ser uma prostituta que tem o direito da escolha, do que me submeter as suas ordens. - fui em direção a ela e rasguei seu vestido o abrindo ao meio, a empurrei contra a cama e falei enquanto as suas peças íntimas tem o mesmo fim.

- Se você não quer se submeter, então vou fazer isso do meu jeito. - tirei as minhas roupas as jogando no chão, e abri suas pernas e falei no seu ouvido ao penetra-la com força, a fazendo gemer e arranhar as minhas costas.

- Então já que você mesma se intitula prostituta, não teve rompimento nenhum entre nós. - suas pernas se enlaçaram envolta da minha cintura e seu corpo começou a se curvar embaixo do meu. - apertei sua cintura e ouvi-la falar mesmo me sentindo dentro dela.

- Nós rompemos, pare de tentar me fazer mudar de ideia, isso é apenas sexo. - comecei a ir mais forte, fazendo seus gritos aumentarem e falei no seu ouvido enquanto eu prendo seus braços acima de sua cabeça, evitando qualquer movimento deles.

- Quem decide isso sou eu, devemos transar e não discutir. - olhei para seu rosto e vi seus olhos azuis observarem as minhas tatuagens, sentei na cama mudando a nossa posição e apertei sua cintura, fazendo o sobe e desce, gritos começaram a sair dos seus lábios, e falei no seu ouvido.

- Só terá diálogo depois do sexo, então mexe logo essa bunda. - suas mãos apertaram os meus ombros e seu corpo e o meu começaram a suar, senti o seu interior ficar quente e ouvi-la gemer, enquanto a sua virilha me aperta com força.

- Eu não aguento mais ... preciso ... gozar. - desci a sua cintura com tudo no meu membro e ouvi seu grito minutos depois e senti algo quente me molhar.

Ahhh!!!  - sua cabeça se encostou no meu peito e alguns minutos depois eu acabei gozando dentro dela também, respirei fundo tentando controlar a minha respiração e ouvi-la falar ainda chocada com a forma que o seu vestido estava rasgado, assim como a sua peça íntima.

- Você não precisava ter rasgado as minhas roupas, vocês homens tem cada mania primitiva de rasgar as roupas das mulheres e por que mesmo, você me deu a ordem para que eu fosse para a cama nua ou você faria sozinho? - levantei seu rosto na minha direção e falei tentando segurar a minha raiva.

- Sou um Dom, o único na minha família de sete irmãos homens, domino as mulheres que eu quiser, a maioria até que gostam, mas você parece uma incógnita, entre todas as mulheres que eu já tive. - a vi olhar para meu rosto e falar por já entender o assunto.

- Você é um dominador, claro, a ordem de tire a sua roupa e deite na cama ou eu mesmo faço isso, me pareceu bem digna de um Dom e como eu não te obedeci, você decidiu rasgar as minhas roupas, meu pai e essa mania dele de me fazer obedecer os homens que ele escolhe pra mim. - olhei para seu rosto surpreso e falei mesmo assim.

- Eu não posso mudar quem eu sou, o que você esperava? Um rico e egocêntrico que transa com várias mulheres? - vi seus olhos azuis com chamas de irá e falar pela primeira vez, atingindo o meu ego.

- Sim, eu esperava que você fosse qualquer outra coisa menos a droga de um Dominador, odeio dominadores, vocês pensam que as mulheres só servem para lhes satisfazerem e se submeter a merda das ordens que recebem, jurei a mim mesma nunca deixar um homem mandar em mim, que droga será que eu nunca vou ter sorte de me envolver com alguém que não coloca uma coleira em mim. - me aproximei perto de Brianna e a virei na minha direção, e falei no seu ouvido, colando nosso corpo um no outro.

- Fazemos também um sexo que se chama Sexo Baunilha, ele é feito sem qualquer objeto ou algema erótica, é bem mais gostoso se quiser experimentar. - a vi morder o lábio inferior e falar enquanto as suas bochechas ganham uma tonalidade vermelha de vergonha.

- Esse sexo é igual ao sorvete de baunilha? - juntei nossos lábios e deitei seu corpo na cama e abri bem as suas pernas e falei bem no seu ouvido antes de penetrar o meio das suas pernas.

- É muito melhor que o sorvete, apenas sinta. - penetrei o meio das suas pernas e um gemido saiu dos seus lábios, aumentei apenas um pouco o movimento e senti suas unhas arranharem as minhas costas, encostei minha testa na sua e vi seus olhos azuis brilharem, seu corpo começou a tremer, assim como o meu, vi seus olhos se fecharem e um grito estridente sair de sua boca maravilhosa.

Ohhh! - estamos juntos mas algo no seu olhar, demonstrou que está acontecendo alguma coisa e está escondendo de mim, acariciei o seu rosto e perguntei percebendo os seus olhos azuis me olharem diferente de todas as vezes.

- Você está me escondendo alguma coisa? - a vi levantar da cama e pegar um hobby pra esconder a sua nudez, uma lágrima escorreu pelo seu rosto e a ouvi dizer com medo da minha resposta.

- Faz duas semanas que eu estou tendo alguns sintomas, que podem ser de uma suposta gravidez e antes que você afirme que eu fiz de propósito saiba que não é, jamais colocaria uma vida inocente nisso. - me levantei da cama e comecei a me vestir, mesmo sabendo que não é de propósito eu preciso de um tempo, senti sua mão segurar meu braço e falar ainda com insegurança na voz.

- Quando você vai voltar? Quando nosso filho já tiver nascido e já estiver grande, vai perder todas as consultas por causa do seu orgulho? - falei pela primeira vez sendo sincero.

- Daqui um ano ou mais, não sei se eu quero mesmo acompanhar todas as consultas e esse filho não é nosso, é só seu. - vi seus olhos azuis perderem a cor e lágrimas molharem as suas bochechas, a vi acariciar a barriga, eu sabia que rejeitar essa criança me afastaria dela, mas é preciso, porque quando eu a quiser ao meu lado, irei reconquistar o meu filho e a mulher da minha vida, andei até a cama onde Brianna está sentada e falei ao tocar na sua barriga, colocando a minha mão em cima da sua.

- Eu não estou pronto pra ser pai, eu sei que você será uma ótima mãe para ele, mas eu preciso de um tempo para pensar, irei acompanhar a sua gravidez junto com um dos meus seguranças de longe. – sim, eu não podia mudar o fato de que eu vou ter uma ligação com a Brianna que será pra vida toda, beijei sua testa e fiz as minhas malas, depois de já estarem feitas, as coloquei no chão e senti suas mãos me abraçarem e a ouvir dizer com medo de não ter feito diferença na minha vida.

- Espero que esse tempo que você pediu te ajude a pensar, eu sinto como se não tivesse feito diferença na sua vida, tudo começou com um golpe que eu já desisti de colocar em prática, no final eu te perdi. - juntei nossos lábios dando um selinho e falei antes de me afastar.

- Você vai me dar um herdeiro ou uma herdeira, fez uma grande diferença, eu vou voltar pra você e nunca mais vou te largar. - olhei pra trás e a vi chorando, seria difícil nos reconciliarmos depois disso, mas eu jamais iria desistir da minha mulher e dessa criança.

The Whore - A Prostituta - Livro 1(Trilogia - Os Mafiosos também amam) Where stories live. Discover now